#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole





What is #TheGame23?

"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc


Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5

"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker





00AG9603 Dataplex LinKaonia Network

00AG9603 Dataplex
Aaní – Memetized Chaos
#fnordmaze
Galdrux
Mermeticism and the Post-Truth Mystic
Discordian Babel – a collection of different interpretations on Discordianism
#QuantumSchizophrenia
Neoism/Anti-Neoism/Post-Neoism/Meta-Neoism/Hyper-Neoism
The Omniquery Initiative – How To Save The Universe – an incomplete tutorial
A Call to Weirdness - Operation D.I.S.T.A.N.C.E.
Cosmic Liminality - The Space Between
00AG9603 Forum
00AG9603 Hyper-Surrealism



Hyper-Surrealist Fnord Agency


KSTXI Dataplex


Know more, Understand less



KSTXI Reality Glitch Hack Post-Neoist Meta-Discordian Hyper-Surrealist Galdruxian Tudismocroned Bulldada Network ::: art, anti-art, post-art, `pataphysics, absurdism, discordianism, concordianism, meta-discordianism, realism, surrealism, hyper-surrealism, neoism, anti-neoism, post-neoism, anythingism, etc..

KSTXI Hyper-Surrealist Fnord Agency Portal

KSTXI Glitch Network

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“Welcome to the most ancient conspiracy on the planet. We’ve gone for so long now that we don’t remember what we were doing, but we don’t want to stop because we have nothing better to do.” - Fire Elemental

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terça-feira, dezembro 16, 2008

Loucura Lúcida



Não conseguir fugir da realidade significa um excesso de lucidez ou extrema loucura? A resposta confirmaria minha tese poética-lunática, de que não só o excesso de lucidez leva a loucura como o excesso de loucura leva a lucidez.

Se minha realidade é na verdade uma ilusão, quando tento fugir dela, tento alcançar a realidade? Ou migro de ilusões em ilusões? Se as realidades são múltiplas a tentativa de alcançar a realidade única em que todos se enquadram seria uma farsa. Talvez todos vivam em suas respectivas ilusões, que criamos e recriamos. Se pertence a cada sujeito que a resolva viver, a realidade sim que é uma ilusão, a ilusão da ilusão. A ilusão é uma realidade. A realidade está fora ou dentro? do exterior ou do interior? O que faz pensar quantas realidades seriam possíveis. Infinitas. Nos casos que unem mais indivíduos, podemos denominar precisamente como o fenômeno do delírio coletivo.

Se produzimos a realidade ilusória, o que é loucura? Como são diversas as loucuras, digo, ilusões, realidades. A metafísica disso tudo é expressa pela loucura de Deus, o tal dançarino do qual falava Nietzsche, que nos criou a sua imagem e semelhança, como deuses de nossas próprias loucuras. Fato é que nelas podemos fazer o que quisermos dentro dos limites da loucura de Deus.

Dizem por ai, que o sóbrio é aquele que sabe distinguir a realidade da fantasia, mas o que dizer se somos máquinas de produzir fantasias? Certamente jamais será possível olhar um homem despido de seu imaginário. Ilusões sobrepostas numa translucidez aguda. Perceber que está iludido não significa que nos livramos da ilusão se ela é real. As ilusões/realidades se desdobram uma fora da outra. Se trancafiamos alguns de nós dentro das salas estofadas, é porque os condenamos pelo abuso da criatividade.

O excesso de lucidez, faz perceber a ilusão real, que se exacerbada leva a loucura originária. A loucura alucinatória se levada a extremos nos leva a realidade ilusória, que é a realidade possível.

sábado, dezembro 13, 2008

Humor mainstream e underground

A crítica político-econômico-filosófico-social-whatever que podemos fazer geralmente adota contornos humorísticos pela simples razão de que o humor parece ser a melhor ferramenta para nos guiar por essa vida. Todos falam da força do amor ou mesmo do antagonismo do ódio e, dentre todos os valores que parecem secundários nas histórias mais clássicas - tendo por clássico algo que vai desde a odisséia até harry potter passando por shakespeare e senhor dos anéis - que vemos por aí, o humor é o mais negligenciado, trocado por valores mais de tradição ou de honra, sérios, cinzas. Mas, quando o humor aparece nessas histórias ele costuma ter uma importância decisiva ou ser uma força doce, reconfortante, mas ao mesmo tempo "energética" e contagiante que outra não é capaz de ter ou ser.

Continuemos. O humor, o absurdo, o ridículo, o tosco, eis a arma para vencer a apatia ou para aguçar mentes adormecidas, estuporadas pela aceitação passiva dos powers-that-be? Talvez. Vê-se pelas iniciativas na época da ditadura, como O Pasquim. Mas ainda assim, por que a coisa não é similar hoje? Casseta e Planeta tá aí há anos. O CQC, que tem como pretensão abordar a política desse jeito mais humoristicamente ácido - embora eu não veja nada de tão engraçado nem de tão diferente nele - tá aí também fazendo relativo sucesso. E o que conseguimos? Ou melhor, o que conseguiram, que nunca fui da produção de nenhum dos dois programas, hehe... Eu, sinceramente, não vejo a mudança que poderia causar um programa de alcance nacional.

Será que o humor, a risada das desgraças, será que ele não aquieta e faz acalmar ainda mais o espírito dos inconformados em potencial ao invés de despertar senso crítico ou vontade pra mudança? Tendo isso em mente, qual a diferença entre o humor mainstream e o underground, sendo o underground esse que se produz por aí, vindo de mindfucks ou teatros de rua ou manifestações espontâneas do tipo que, pelo menos do modo como vejo, é uma das maneiras disponíveis hoje mais citadas pra tentar incutir um pouco de caos no consciente coletivo? Será que falta o "toque pessoal" de ser algo próximo a você, e não no distante, frio e abstrato reino da televisão? Ou será que os mindfucks em geral tem um potencial "ofensivo" ainda maior, encostando nos "brios" das pessoas bem mais do que uma musiquinha do casseta e planeta chamando os eleitores de burros e enganados? Qual é a diferença e, se não há alguma, deveríamos mesmo ter esperança nesse método?

E se não pudermos ter, que outra coisa fazer?

terça-feira, dezembro 09, 2008

Discórdia Brasilis número 2

e chegou a segunda edição da Discordia Brasilis, a Revista do Discordianismo Brasileiro.

Rev. Beraldo (responsável por essa maravilhosa edição juntamente com Rev. Peterson) dá o toque: "O conteúdo da revista pode ser usado de qualquer forma. MESMO. Mas seria legal que você desse crédito ao autor original."

baixe aqui

sábado, dezembro 06, 2008

Zona Anônima Temporária

Projeto Sái do Chão! -> Web Freak <-

Palavras com sonoridades de malabares inflamados, juntas como numa costura como um tapete persa, não perfeito, mas com falhas tão belas quanto todo o resto. Um mágico tapete voador de palavras escritas por verdadeiros artesãos desta era, costureiros de idéias, escritores autônomos e anônimos pervertendo idéias com palavras e palavras com idéias. Não há uma regra, só vontades.

Um desses tecelões venho, por ventura de minhas vontades a ser, e decerto você também ou o é ou pode – e possivelmente quer – sê-lo. Um autor sem nome nem rosto, um poeta do terror, um ensaísta do Pãnico/revelação.
Muitos são os que entendem o que digo, pessoas que desde crianças tem uma chama natural ao homem. Mas a maioria se perde por ser reprimida pela Sociedades e pela Moral, um pecado à arte.

Decido pela tristeza de ver tantos dos meus morrerem dentro de suas mentes, crio e declaro ao mundo esta, a zona Anônima temporária. Um local onde quaisquer textos enviados ao e-mail serão postados, tendo ou não a ver com os assuntos tratados a cima.

Um local fértil, adubado pelos cadáveres da Moral, da Ética, do Platonismo dualista. Um ponto antes vazio agora ocupado por mentes. Não se enganem que quero a destruição de egos com isso, o anonimato é simplesmente para impossibilitar que peguem os praticantes do terrorismo poético por causa de seus “poemas” ou arte-sabotagens.
Se juntem, uni-vos , usem esse local para práticas libertárias mesmo que ilegais, para encontrar pessoas dispostas a raptar uma garota para levá-la ao cinema ou a um jovem para levá-lo para tomar sorvetes. Planejem pichar Augusto dos Anjos nas paredes das prefeituras, façam a história e mudem o mundo.

Sois livres e sois sóis, senhores de si mesmos, e agora têm aonde se comunicar sem medos ou retaliações. Declaro a morte do autor e o célebre nascimento deste “consciente coletivo”. Liberdade total e sem pudores. sejamos crianças selvagens de novo.

Arte como crime e crime como arte

terça-feira, novembro 18, 2008

Seja Bem Vindo!

Imagine chegar no aeroporto e ser recebido por um grupo de 20 pessoas que você nunca viu antes - e com cartazes, flores, balões. Uma festa para a sua chegada.

O grupo Improv Everywhere, que realiza intervenções urbanas em Nova Iorque, fez isso no aeroporto JFK. Os passageiros escolhidos para serem recepcionados, em um primeiro momento, não entendem nada do que está acontecendo. Clique na imagem abaixo para ver.


Welcome Back from ImprovEverywhere on Vimeo.

fonte: bluebus

segunda-feira, novembro 10, 2008

metafisica enquanto medo da realidade ontológica

por don guakito

Até onde pesquei o principia discordia tira aquele sarro do mundo ocidental neo-platônico. até onde percebo, erisianos, parece-me, a cada dia que passa se tornam mais e mais neo-platônicos. até a mais cômica e livre religião parece sofrer com seus usuários. estranho. mas o que tou seco pra escrever é sobre a constatação de que o ocidente anuviou os pré-socráticos, favorecendo, unicamente, a visão de uma realidade anterior absoluta e mental, vinda de sócrates em diante... mas ainda assim adoramos dizer que a filosofia nasceu com pitágoras. ao meu ver a filosofia que nasceu com pitágoras era uma onde o corpo humano era integrado ao ecossistema e era tão importante em uma medição quanto a máquina em si, no caso, o monocórdio. Amigo da sabedoria, pois incluia-se no experimento, pois ouvia-se o ultrasom no centro da cabeça.

já a filosofia que nos guia, seja na ciência ou religião, é aquela vinda da especulação grega. especulação pois isolou o processo em apenas mental, abstrato. Assim fomos do conceito de liberdade absoluta, logo, abstrata, nascida na especulação de sócrates, platão e aristóteles em direção ao idealismo transcendental de kant ao não entendimento do não-dualismo indiano por parte de hegel em sua tentativa de reintegrar o indivíduo na sociedade, apregoando um espírito ainda absoluto, abstrato e ideal, mas em procura por justificação da historicidade do pensamento, essa entidade abstrata que nega a realidade que vê, logo, a que não vê tb, pois vive em si e para si.

O pensamento é crise enquanto entidade que deve ser respeitada. não há pensamento. há indivíduos que pensam via consciência. E se há consciências individuais, há uma consciência coletiva, mas talvez, parece-me, esta consciência coletiva não é apenas a soma das consciências. a consciência coletiva é um conjunto maior que a soma das partes. Mas aceitar isso é negar o absoluto de outros pensadores, os idealistas e os lógicos tradicionais que nos diziam que o pensamento, enquanto instrumento, "eu penso que..." kantiano, via autoconsciência crítica :D :D :D, era algo verdadeiro! uma verdade absoluta, pois imaterial e ideal.

Dai dizer que todo o processo de pensamento, que por se propor sair ou buscar por uma verdade absoluta, especulativo ocidental, seja gnóstico, monista, kantiano, hegeliano, freudiano, junguiano, etc, consiste no esforço único e egóico de reintegrar na realidade, da qual separa-se, o ideal de espírito uno e eterno enquanto origem e destino do indivíduo e do homem coletivo, demonstrando a semelhança e paralelo teológico entre filosofia vinda da especulação socrática, ciência de base comutativa, religiões monistas e esoterismo neo-platônico, logo, gnóstico.

Há uma crise, mas não é uma crise da humanidade, nem uma crise da realidade, nem da ecologia, há uma crise no pensamento enquanto crise, no pensamento ocidental. A sociedade seguirá, mas o pensamento separado da realidade ontológica, este está a morrer. A teologia científica, religiosa, filosófica como a conhecemos está desmanchando no ar. O sonho irreal, pois absoluto e abstrato de convergir, centralizar tudo sobre um messias, um rei-filósofo, uma teoria de tudo, está a ruir, e a destruição será mais e mais violenta enquanto não aceitarmos o fato de que o erro especulativo grego foi o de separar a mente do corpo/natureza na busca do controle e perpetuação de um espírito eterno, abstrato, irreal.

O ocidente está doente até a medula óssea devido ao excesso de pensamento; corpos paralíticos perante a força do visgo de conceitos, palavras, pássaros presos em seus ovos, pois viciou-se em pensar absolutamente tudo aquilo que pode se tornar real, material, dai a fascinação quântica por infinitas probabilidades enquanto a realidade a ser alcançada: impor o pensamento sobre o próprio pensamento, prendendo-o, destruindo tudo o que não for absoluto enquanto potência controlável, convergente, isto é, na prática, destruindo a natureza, a realidade anterior, por tanto, ontológica, a cada ser, em nome de um ideal unificador de tudo em apenas um, seja comutativo ou monista, como ocorreu ao se impor a simetrização dos intervalos musicais.

Filósofos querem corpos sem órgãos. Religiosos querem espíritos sem corpos. Cientistas querem probabilidades em detrimento de possibilidades. Se há uma coisa que todo monista, gnóstico, filósofo, religioso merecia nesse nosso período de transição é terem as pernas e braços cortados, pois vivem na e pela mente apenas. Isto é negar a vida integral por temor ao tempo.

sábado, novembro 01, 2008

A Dança da Consciência

Você olha para o outro e tudo acontece naturalmente. Mas é só lembrar das obrigações, só lembrar de manter a postura, só lembrar de lembrar de se fazer de perfeito, só lembrar de do script, só lembrar do que evitar, só lembrar do que é pra ser, não do que vai sendo. Isso estraga. Mas dá pra evitar? Dá pra combater? Será que alguém só funciona assim co mo cérebro distraído? Será que todos os propósitos enfrentam o problema da casa pronta* porque existe isso, e seria melhor dizer que tudo de melhor na vida acontece nonada, acontece por distração? Pode ser. Mas será que não existe nenhum foco que dê uma satisfação parecida? O Esporte, talvez? Na verdade, todos dão. A questão é o depois. A questão, na verdade, é só que tudo o que se passa na cabeça tem que ser natural também. Os planos às vezes são artificiais; isso que causa o passo errado na dança da consciência. Mas o que é natural? Aí...

* Você passa meses sonhando com sua casa nova. Mas depois de pronta todo o encanto some. Dá uma agonia depois de um tempo porque você percebe que a sua vida não mudou drasticamente; de repente você não está tão mais feliz e realizado por causa da sua casa nova. Você percebe que não era a redenção pra sua vida. Essa é o problema da casa pronta. O prazer maior está em sonhar com o futuro do que alcançá-lo.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Boneco de Lego gigante ataca novamente



Um boneco de Lego gigante apareceu misteriosamente na praia britânica de Brighton, nesta quinta-feira (30), causando espanto à população local. O brinquedo de plástico, que mede cerca de 1,8 metro, é amarelo, tem calça vermelha e blusa verde. “É muito estranho, só deus sabe como ele veio parar aqui. Alguns dizem que veio da Holanda, pois ele tem palavras escritas em holandês. Deve ter caído de um barco”, disse Gerry Turner, 34, que mora em Brighton.

Segundo a publicação “Daily Mail”, um porta-voz da cidade afirmou que a prefeitura não faz idéia da origem do Lego e que não se opõe em manter o boneco no mesmo lugar. “Será interessante ver quanto tempo ele fica lá. Vamos ficar de olho”, disse.

Essa não é a primeira vez que um boneco gigante desse tipo aparece na praia. O modelo encontrado em Zandvoort (Holanda) no ano passado tinha 2,5 metros. Na ocasião, também não souberam explicar de onde surgiu o brinquedo.

fonte: G1

quinta-feira, outubro 23, 2008

Cagar Sempre Foi Uma De Minhas Maiores Predileções (Distraídos Venceremos)

por Ari Timóteo Almeida Pinto

Durante meu período de suspensão criogênica a comunidade do Manual Prático de Delinquência Juvenil no Orkut foi abonada às traças. Nesse período uma traça chamada Federalista leu o livro e soltou este singelo comentário:

"li o manual
e descobri que há só rebeldia sem causa..
lamentavel "

O Felipoe respondeu o comentário de uma forma meio agressiva. Em nome da pluralidade de pontos de vista não sou muito adepto dessa tática. Vou explicar aqui o que hoje penso a respeito.

A respeito da acusação de rebeldia sem causa, não colocaria a coisa bem nesses termos. Bom, talvez sim, mas só para o caso de que ali o que ocorre é a mais absoluta e insolente indiferença política. A subversão, no caso, consiste em fazer desta indiferença uma ferramenta de inversão de perspectiva. Ao invés de fazer de si mesmo um instrumento para a Revolução, fazer a Revolução ser instrumento para si mesmo. O inimigo está em nós e a nossa vida é o campo de batalha.

Se a situação não for analisada sob esse prisma, resta o desejo de mudar o mundo

Só que pouca coisa pode ser feita para mudar o mundo, mas talvez exista um consolo para esse fato, o mundo provavelmente não quer saber desse negócio de mudança. Isso talvez explique o porque das órbitas planetárias serem tão estáveis. Talvez e mais uma vez talvez, essa coisa de mudar o mundo não seja nada além de pura e simplesmente vaidade. Aliás, uma vaidade pueril, diga-se, pois pressupõe uma superioridade sobre todo o resto das pessoas que simplesmente não liga, que simplesmente querem viver suas vidas e serem felizes na medida do possível. Como se isso fosse pouco. Como se isso não fosse a única coisa que valesse a pena tentar.

Acredite, para quem quer mudar o mundo, a busca pela felicidade individual é individualismo, alienação e mais uma série de adjetivos que seria por demais enfadonha listar aqui. Há algo de muito errado nisso.

As verdadeiras revoluções não foram feitas por quem partiu dessa premissa. As grandes revoluções foram feitas na cagada.

Vou citar um exemplo, o incensado Sgt. Peppers dos Beatles não foi o grande disco revolucionário de 1967, quem fez o grande disco daquele ano provavelmente o fez sem essa intenção, era o Velvet Underground. Outro exemplo foi a Revolução Francesa, que a única coisa que deixou de relevante foi aquele hino nacional trimassa.

terça-feira, outubro 21, 2008

Propositadamente

por Santaum

Esqueça tudo. Esqueça que o homem foi à lua, que fez as pirâmides e o mausoléu de Helicarnasso, que inventou o futebol e que existe copa do mundo. Esqueça a matemática e os cálculos. Esqueça a filosofia e todas as outras ferramentas do conhecimento. Esqueça a linguagem. Não pense. Não converse. Não leia. Despreze tudo. Faça um off na sua cabeça.

Tente. Tente. Você chega lá. Ponha momentaneamente um branco na sua cabeça. Livre-se do mundo, dos vícios, livre-se dos imperativos, esqueça essa sociedade chata e abarrotada de valores bobos. Esqueça a sua posição hierárquica que alcançou, apesar de se achar e se vangloriar que, mesmo não sabendo disso no futuro, entrará para a história.

Corra. Corra. Corra para o nada. Espere o nonada e não o aceite quando isso ocorrer. Enxergue o mundo de outra maneira. Pense agora. Não, não pense. Pense. Fale. Não Fale.

Despreze o mundo, a sociedade, nossos valores morais, tudo. Esqueça que tem nome, CPF e que se inscreveu em um sítio de auto-ajuda na internet. Esqueça os arquivos em PPT que ficaram na sua memória. Principalmente daqueles seus amigos recém-internautas que lhe enviaram.

Pense agora. Não, não pense. Pense. Fale. Não Fale.

O que podem fazer os imperativos, hã? Tampouco as contradições.

domingo, outubro 19, 2008

Como a polícia pode ser ontologicamente pior para o crime

Vamos supor um labirinto.

Neste labirinto você é um elemento A, vagando por entre seus complexos corredores.

No mesmo labirinto encontram-se várias pessoas do tipo B, e, vamos supor, a metade dessa quantidade de Bs do tipo C.

Bs e Cs tem algo que A não tem, e A quer pegar. Entretanto, se A tentar pegar com um C, ele acaba preso. Se A tentar pegar com B, e C ver, ele será preso também. Logo, qual é a estratégia para pegar o que B tem? Ora, observar os Cs e aproveitar os momentos em que B ficar por tempo sufciente sozinho para que possa pegar o que B tem.

O que acontece é que esse é um sistema previsível: você sabe o que deve evitar e é fácil reconhecer o que evitar; o alvo também se torna claramente distinguível.

Agora, se não fosse possível distinguir Bs de Cs - se fossem todos Ds, nenhum deles parecendo ter as características de um C - mas ainda assim, você sabe que alguns têm características de C. Seria mais fácil ou mais difícil pegar o que B (ou, nesse caso, D) tem?

sábado, outubro 18, 2008

Ofensivo = Efetivo?

Se não é fora da lei, é inofensivo.

Mas quão útil e efeitvo é o ofensivo? Pelo menos na época em que nos encontramos?

quarta-feira, outubro 15, 2008

Pernalonga e meditação: tudo a ver!

por A Furiosa



Em teoria da comunicação, "ruído" é toda expressão que se pode jogar fora, pois ela só atrapalha a captura do significado que se pretende enunciar. É joio, não trigo. É enfeite, sobra, filigrana besta, desvio não essencial. Pois é: o que se fala por aí é só ruído, o sentido se perdeu. Não se pode dizer que isso foi produzido, de fio a pavio, como manipulação ideológica todo o tempo, mas pode-se afirmar que ela deu uma imensa e decisiva contribuição para que se tenha chegado novamente às cavernas, pela via da "inversão evolutiva", estágio em que a manifestação gutural é tudo o que se pode pretender como sofisticação lingüística. Para os evolucionistas, é uma volta à macaquice, digamos assim...

Em vista disso, complementando o post "marxista" sobre o livro de Bob Black, lembramos que Cristo, ao criticar Marta (vide o evangelho de São Lucas), ótima dona de casa e excelente pessoa, traz à baila não a condenação do trabalho em si, mas a escravização neurótica em que ele pode mergulhar os melhores e mais bem intencionados seres. Em contrapartida, o elogio à Maria, nesse mesmo episódio bíblico, é a proposta de um oásis verbal em meio à atarefada rotina do cotidiano, o que vem a ser uma drástica ruptura com o tal do "ruído", sem a qual a palavra essencial não pode emergir, trazida à vida em um diálogo tecido de silêncio autêntico e audição genuína, o pano de fundo perfeito para a comunicação entre o humano e o divino, em termos cristãos.

Quanto ao zen, lembramos que um dos conceitos mais importantes desse discurso fala de um vazio fértil - estado meditativo a que não se pode chegar sem uma dose cavalar de ócio -, a partir do qual ocorre o surgimento do verbo em seu melhor estilo, o da verdade, o que é impossível de se obter em meio à barulhenta verborragia que costuma acorrentar a maioria dos seres humanos.



Dessa forma, tanto o Budismo como o Cristianismo falam da necessidade de se limpar a mente, habitualmente estagnada num pântano de vícios verbais, o que só se obtém pela ruptura com a algaravia em que o homem-massa é aprisionado desde que vem ao mundo.

Ou seja: a premissa para se alcançar um estado mais perfeito de consciência passa pelo combate a todos os tipos de apego, inclusive o apego ao trabalho, o que vem ao encontro das análises de Bob Black, em seu Groucho-marxismo.

That' s all, folks!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Ainda no Silêncio...

When we listen as if we were in a temple


When we listen as if we were in a temple and give attention to one another as if each person were our teacher, honoring his or her words as valuable and sacred, all kinds of great possibilities awaken. Even miracles can happen. To act in the world most effectively, our actions cannot come from our small sense of self, our limited identity, our hopes, and our fears. Rather, we must listen to a greater possibility and cultivate actions connected with our highest intentions from the patient and compassionate Buddha within us. We must learn to be in touch with something greater than ourselves, whether we call it the Tao, God, the dharma, or the law of nature. There is a deep current of truth that we can hear. When we listen and act in accordance with this truth, no matter what happens, our actions will be right.”
~ Jack Kornfield, from A Path With Heart

via dharmalog

sexta-feira, outubro 10, 2008

Considerações epistemológicas sobre o post anterior


As palavras, que fazem parte da linguagem, não se confundem com simbolos (sym+baylen = união de duas partes de uma moeda), logo, simbólo não é a moeda, não é a palavra, o termo, nem o significante (materialidade da palavra mais sua parte acústica), nem tampouco seu significado. O simbolo é a coninctio, como ressaltado, mas do inconsciente com a consciência. Nesse sentido ele é não apenas plurisignificativo, numinoso, como também misterioso. A morte do símbolo é sua plena revelação.


Cada palavra, pode ser ressaltada a partir de seu protótipo, ou seja, de um modelo-padrão (ex: significado a partir do dicionário), mas, ao sair da virtualidade da linguagem (mosaico linguístico) torna-se idiotípica, ou seja, singular. É na singularidade dessa palavra que em conjunção com outras (doravante, indissociabilidade) forma um mosaico de isomorfos não-triviais (ou seja, um conjunto não ordinário [não identico a si próprio] de semelhanças [como o pertencimento a linguagem] e diferenças relativamente fechadas e relativamente abertas [passíveis de mutação]). São palavras agenciadas a um sujeito em seu processo de individuação, que falam de si além de si. Pedra que não é só pedra, pedregulho da existência, lapis philosophorum, pedra profana, pedra no meu caminho, e cada pedra que precede a pedra contém a pedra-toda, ou, como os número de Fibonacci, seguem um pro-porção em diferença e regularidade.


Existe nesse estado de coisas uma possibilidade de absurdo e não-linearidade. Então a linguagem, em seu múltiplo engano, em sua rota-de-fuga (aproveitando que ainda temos nossos ifens!) encontra a própria trans-cendência, quer dizer, não o além do fenômeno (phainomenon), mas através do seu aparecimento seu "mais-do-que"...


Então, todas as perguntas feitas tem seu sentido pela e através da experiência. Se Deus, enquanto noumeno existe, isso não sei, mas que ele pode ser doce, isso sei que pode, assim como Jah, Iavé, Atmã, Jesus, Buda, etc. podem ter uma realidade animica que vai além do dado na hyle (matéria)... logo, as perguntas tem pleno sentido. Existe vida além da morte? É uma pergunta crucial a uma pessoa que está próxima a essa experiência (experiência como antonimo de vivência).. seja experiência pela linguagem, imagem (Jung dizia que a linguagem nada mais é do que imagem!), ato ou qualquer outro protótipo.


O mapa não é o território, mas o mapa está para além do mapa!

O Véu de Aurélio

por maelstrom5


Onde é minha moradia? Onde nem eu nem tu estejamos.

Onde está meu fim último ao qual devo chegar?

Lá onde nenhum fim se encontra. Então para onde me voltar?

Devo tender para além de Deus, para um deserto.

-Angelus Silesius,

“O Peregrino Querubínico”.



Toda a existência da linguagem está baseada em dualidades simbólicas: vida/morte, bem/mal, eu/isso, prazer/dor. Estes pólos opostos são mutuamente referentes, validando-se em um relação de reciprocidade. Muito embora os símbolos mereçam ser celebrados (e não obedecidos), não é proveitoso esquecer que sua finalidade mais importante é apontar para a sua própria superação no que alguns chamaram de união dos opostos.

Os símbolos não são a realidade para que apontam, o mapa certamente não é o território. A linguagem, que é composta de símbolos, é uma espécie de cercado auto-referencial e os jogos e discussões sutis que enseja só fazem sentido dentro do seu próprio conjunto de regras. Entretanto, a realidade, violenta por natureza, tem o poder de passar ao largo destas regras auto-referenciais, inundando o cercado da linguagem com suas sensualidades e circunvoluções muito mais plenas, fluidas e caóticas do que faria supor a mera assimilação automática das palavras.

Há um desvão (outros prefeririam falar em abismo de misericórdia, vazio, silêncio) entre o regramento da linguagem e a realidade. Este limiar é inicialmente imperceptível, pois para cada objeto no mundo parece corresponder uma palavra e vice-versa. Mas é justamente esta pressuposição de que cada objeto é uma palavra que constitui o erro, o fundamento próprio da ilusão. A “teia” linguística assim formada e cada palavra que a integra, interpõe uma espécie de membrana que entope a passagem para uma intuição mais essencial e iminente da realidade.

Levando em consideração que as palavras não são a própria realidade para que apontam, a palavra Deus, por exemplo, tem o condão de hipnotizar a mente e chega mesmo a esconder uma realidade que sim, poderia ser chamada de Deus, mas é uma realidade tão viva, presente e complexa em seus relevos, nuances, territórios, vãos, desvãos, peculiaridades, carnes, veias, artérias, acidentes geográficos, enfim uma realidade tão iminente que seria um atentado colocar em discussão a existência ou não de Deus. A iminência é toda o máximo da expressividade. O mais longe que se pode chegar com este tipo de discussão é à conclusão pela existência ou não de um símbolo, de uma palavra: neste caso a palavra Deus. Cai por terra a discussão se Deus existe porque a própria realidade para que aponta a discussão a repele. A repele justamente porque é a realidade e não o instrumento, ou o cercado de regras que aludem mais ou menos arbitrariamente para a realidade.

Ao se colocar em relevo a realidade para que aponta a discussão se Deus existe ou não, não se quer em absoluto dizer que esta realidade é Deus. Dizer que esta realidade é Deus é dizer que esta realidade é uma palavra, é dizer em outros termos que o dedo que aponta para a lua é a lua. Neste sentido Deus não existe como também não existem quaisquer outras palavras ou conjunto de palavras enquanto realidades fora de seu próprio sistema auto-referencial: morte, vida, amor, medo, “o livro está sobre a mesa”, etc.

Por analogia, todas as demais categorias caem, dissolvem-se, relativizam-se frente a transcendência dos opostos. Tornam-se sem importância as grandes questões como vida depois da morte, bem como o próprio dualismo vida/morte, a questão do bem/mal, o dualismo entre sujeito e objeto, prazer e dor. A melhor resposta para as indagações que se refiram a estas questões é a dissolução natural da própria pergunta, que se dá ante a iminência absoluta do silêncio.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Isto não é um jogo, então pare de perder!

por Janos Biro

- Você não vai entender enquanto continuar tentando entender.
- Você não vai entender se não tentar entender.
- Você não vai entender, entende?
- Você entendeu mal a última frase.
- Você mal entendeu o que eu disse depois disso.
- Você pulou uma linha e nem percebeu.
- Você se desentendeu logo no início.
- Você nunca quis entender, e se quisesse entenderia menos.
- Você é apenas uma palavra. Palavras não entendem coisas.
- Você ainda não entendeu o que significa você.
- Você é tão desentendido que acha que você é você mesmo.

Resposta ao Manifesto de Repúdio

Nós, criaturas mutantes, sob as palavras de Rev. BobÉris, vulgo Iquiz, desejamos expressar nossas sinceras desculpas por ter manifestado tal opinião de viez conflituoso referente a divisões de pontos de vista. À luz de uma análise mais detalhada observamos que estávamos enganados e desejamos não mais do que harmonia entre os seres dessa comunidade.


Sociedade Mutante do Eterno Glub Glub
Sob as letras de Rev. BobÉris,

Namastê

terça-feira, setembro 30, 2008

Manifesto de Repudio

Nós, bela-parrachianos, sob as palavras de Frei Nando, vulgo FernandoR. (Fernando Rivelino), desejamos expressar nosso profundo repudio a atitude do rev. bobéris, vulgo wodouvhaox, que numa discusão descriteriosa, numa luta de egos dantesca, ajuntou arbitrariamente nossa religião à cacofonia insipiente numa critica que a nós nos parece estranha, já que não nos indentificamos nem com os cacofonicos (no sentido de igualdade de idéias, crenças ou sentimentos), nem com os discordianos.

Desde sempre gratos pelo espaço para esclarecer ou tirar duvidas,
Sociedade Internacional Bela-Parrachiana (SIBP)
Sob as letras de Frei Nando,
Vice Representante da Sub-divisão aquosa.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Pedófilos holandeses vão criar partido político

Os pedófilos holandeses vão criar um partido para forçar as autoridades a permitir as relações sexuais aos 12 anos -actualmente a idade mínima é de 16 anos - bem como a posse de pornografia e o sexo com animais.

Entendem que os jovens a partir dos 16 anos deviam ser autorizados a participar em filmes pornográficos e a prostituir-se e as pessoas deviam poder andar nuas na rua.

«Vamos despertar o país», pode ler-se no site do Partido da Caridade, Liberdade e Diversidade (PCLD) que pretende registar-se ainda esta quarta-feira, refere o «Correio da Manhã».

Em entrevista ao jornal holandês «Algemeen Dagblad», o fundador Ad van der Berg explicou o que pretende: «Queremos transformar a pedofilia num tema de discussão, já que se tornou em tabu, desde o caso Marc Dutroux, em 1996, na Bélgica. Fomos silenciados. A única forma é ter voz no Parlamento».

O movimento quer ainda pornografia na TV durante o dia, excepto a de carácter violento, que ficaria reservada para horas tardias.

fonte: diario.iol.pt

sábado, setembro 06, 2008

Vote 2,3

É sempre bom expor um movimento para mindfuckear um outro movimento, de modo que o outro movimento se torne um outro mindfuck de outro movimento, hã?

Eleições Erisianas
Creative Commons License photo credit: rsrocha2004

Esse é, portanto, um movimento para rogar seu voto à Éris.

Vote 2,3 [2], [3], [5].

Nota integral de alguma coisa cujo resultado seja 1: Nada a declarar.

Grande abraço a todos.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Eles inventaram a internet (e muito provavelmente o Discordianismo Brasileiro)!

CardosOnline foi um fanzine por email nascido da mente insana & GONZO de André Czarnobai, vulgo Cardoso, em 1998.

Em outubro desse ano, quando o mailzine completa 10 anos, a famosa GALERE que fez parte dele (que inclui os escritores Danieis, Galera & Pellizzari, e a escritora Clarah Averbuck) estará junta novamente em uma edição COMEMORATIVA.

Diz a lenda que foi nesse e-zine que foi publicado pela primeira vez o MÍTICO texto "O Princípio da Discórdia", de autoria de Daniel "Mojo" Pellizzari, que posteriormente foi SURRUPIADO pela nossa querida & amada Barata Doida Ari Almeida, para ser postado no falecido CMI, e que depois foi também publicado no igualmente saudoso, como o COL, e-zine e site, não como o COL, Fraude e no site Rizoma. Esse texto, ao que tudo indica, parece ser o BIG BANG do Discordianismo Brasileiro, ou pelo menos do contemporâneo.

Além desse e-zine Cardoso também pariu o Manifesto Web Tosqueira, do qual sou fervoroso ADEPTO, como pode ser observado em alguns desses sites.


update 16/11: complementando a informação arqueológica do discordianismo brasileiro. achei hoje a edição do COL em que o Texto Primordial foi publicado
..
então segundo a datação por Carbono 14 agora temos uma data aproximada: final de 98
...
aqui tem pra baixar

terça-feira, agosto 12, 2008

Koan do Carrossel

por Reverendo João Paulo V

O Comunista é o cara que acha que, roubando os cavalos, vai parar o carrossel.
O Capitalista é o cara que aumenta o carrossel, pinta os cavalos de dourado e coloca um teto solar.
O Anarquista é o cara que sabe que tem que acabar com o carrossel, e para isso quer explodir o motor, mas ainda não sabe como.
Enquanto isso, o Discordiano e o Monge Zen saem do carrossel e alegremente conversam sobre os Kinks.


não sabe o que é Koan? uma explicação:

"Os koans são enigmas absurdos, cuidadosamente preparados com o fito de fazer com que o estudante do Zen se aperceba, do modo mais dramático, das limitações da lógica e do raciocínio. O palavreado irracional e o conteúdo paradoxal desses enigmas tornam impossível sua resolução através do pensamento.

(Os) koans possuem soluções mais ou menos únicas; um mestre competente é capaz de reconhece-las imediatamente. Uma vez encontrada a solução, o koan deixa de ser paradoxal e se torna uma afirmação profundamente significativa, feita a partir do estado de consciência que ajudara a despertar.

Cabe ao aluno a tarefa de apreender a verdade através dos koans.

A resolução de um koan demanda um esforço supremo de concentração e de envolvimento por parte do aluno. Em livros sobre o Zen lemos que o koan se apossa do coração e da mente do aluno e cria um verdadeiro impasse mental, um estado de tensão permanente no qual o mundo todo assume a forma de uma gigantesca massa de dúvida e questionamento."

fonte: AbbrA


->-=+<-

Sociedade da Cacofonia

A Sociedade da Cacofonia é um Grupo de artistas e performers que começou a atuar em Los Angeles no meio dos anos 1990 e se espalhou por toda a costa oeste americana.

Segundo o site oficial, o objetivo da Sociedade Cacofônica é criar ruído cultural e provocar discórdia em sistemas harmônicos.

A organização se dedica à subversão cultural e ao Culture Jamming, como o Projeto Luther Blissett e a OM (Operação: Mindfuck).

Os cacofônicos já simularam falsos rituais satânicos e fabricaram evidências da presença alienígena na Terra, entre vários outros absurdos. Os discos voadores são uma grande preocupação da Sociedade Cacofônica, que tem um setor dedicado a forjar aparições e pousos UFOs.

Não se sabe o quanto os cacofônicos estão associados ao Discordianismo, embora partilhem com o grupo a idéia de subversão pelo Caos. Sabe-se, com certeza, que a Sociedade Cacofônica é uma das organizadoras da megarave Burning Man, que acontece anualmente no deserto de Nevada, EUA. E também que o escritor Chuck Palahniuk, autor do polêmico romance Clube da Luta (Nova Alexandria, 2000), é membro da organização. (Do livro Conspirações de Edson Aran, Geração Editorial).

fonte:
Discordiapedia


Saiba mais:

cacophony.org

Artigo na "enciclopédia livre"

Sociedade da Cacofonia no Orkut

Acampamento CacoParrachiano


Provavelmente você já é um membro, e não sabe

->:-=+::<-

quinta-feira, agosto 07, 2008

David Lynch divulga meditação transcendental no Brasil

O cineasta David Lynch chegou este domingo (3/8) ao Brasil, para participar de eventos nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Porto Alegre. O objetivo é divulgar as idéias do livro “Em Águas Profundas – Criatividade e Meditação”, lançamento da editora Gryphus.

Nesta segunda, o autor participou de uma coletiva para a imprensa em um hotel no Leblon, no Rio de Janeiro, onde falou sobre o seu livro, sobre meditação transcendental. Segundo Lynch, em depoimento reproduzido pelo Jornal do Brasil:

"Para pescar idéias, é preciso ter paciência e iscas: o desejo e a paciência. A profundidade que um anzol atinge é a profundidade que a idéia vai ter."

Depois da entrevista no Rio e de uma passagem por Belo Horizonte, onde esteve nesta terça (5/8) autografando na Leitura Megastore, o cineasta nos próximos dias visitará mais três cidades.

Nesta quinta-feira, dia 7, lança o livro às 15h em São Paulo, na Livraria Cultura da Avenida Paulista. No dia 10 de agosto, domingo, participa do fórum Fronteiras do Pensamento, na Reitoria da UFRGS, em Porto Alegre. Na segunda-feira, dia 11, retorna ao Rio de Janeiro para autografar Em Águas Profundas na Livraria da Travessa, às 20h.

Lynch disse ainda que espera se encontrar com o presidente Lula, para propor a criação de uma universidade que forme especialistas em meditação transcendental.
Segundo depoimento reproduzido pelo jornal El Universal, do México, que veio ao Rio cobrir a visita:

"Gostaria de levar a meditação a todas as escolas do Brasil e estabelecer uma universidade de meditação aqui. Isto eliminaria toda a tensão emocional entre os jovens e livraria o país da violência."

fonte: TeleSéries


Vídeos da Coletiva de Imprensa em Belo Horizonte

Lynch fala sobre

meditação transcendental:


cinema digital:


a relação entre a obra e o artista:



esse post foi um oferecimento da Cabala Discordiana David Lynch

F.W.W.M. (fnord walk with me)

segunda-feira, agosto 04, 2008

Perdidos na Floresta

(churrasco vegetariano 2)

estrelando: Cachaça, Tajra, Paula, Gibi, Alexandra e Renatinha


Take 23



mais vídeos em:
http://www.youtube.com/user/timoteopinto

sábado, agosto 02, 2008

Churrasco Vegetariano

estrelando: Cachaça, Tajra, Paula, Gibi, Alexandra e Renatinha





churras vege "Po to filmando de novo, que droga, foi mal"


mais vídeos em:
http://www.youtube.com/user/timoteopinto

quinta-feira, julho 24, 2008

a fLoR do CaoS

Projeto Sái do Chão! -> Web Freak <-

o link de hoje do Projeto Sái do Chão - Web Freak é especialmente especial. pertence a uma das musas inspiradoras fundamentais do tudismocroned, lokismocroned, demais croned hihicroned. é o a fLoR do CaoS, blog da Fada Verde, legítimo & certificado ISO23005 Avatar da Deusa

beijo pra ela

e o convite de casamento ainda tá de pé!

quarta-feira, julho 23, 2008

o que voces pensam sobre isso - Reloaded

descobri que o qu'eu queria dizer com o texto abaixo é mais ou menos o que uma cara do início do século passado já botava em prática. O nome dele é Rudolf Steiner, o nome da ideia se chama Pedagogia Waldorf (http://sab.org.br/pedag-wal/pedag.htm#pu). Tal iniciativa é um sucesso até hoje e agora tenho a oportunidade de "criar" uma escola parecida, o que vocês acham?



tal texto queu escrevi
http://parrachia.blogspot.com/2008/08/o-que-h-de-errado-1-e-2-extras.html




ainda está ai?

teve saco de ler? Pensou?

legal,
agora me ajuda à agir.

Caorsnaval / carnacaos / carnaval freaK v 0.3175

situe se
http://1001gatos.org/cheshire/viewtopic.php?f=8&t=14&st=0&sk=t&sd=a&start=30



< PQ RiO?
>porque o rio tem o segundo melhor carnaval do brasil, tem uma alta carga caótica, muuuitas coisas pra fazer, muitos jovens e mais discordianos que qualquer outro lugar do continente (=O)

< DO QuE SE PrecisA ParA AconteceR?
> confirmação de pessoas que vao
> mao de obra
> cabeças pensantes
[todos os outros problemas se resolvem com os itens acima]

< OndE?
> a galera de outros estados pode ficar nas casas da galera daqui, tipo a minha. cabe pelo menos 3 discordian@s e é perto de tudo
> os eventos do caorsnaval própriamente dito acontecem, pela cidade, na Fundiçao Progresso*, na ChapaHouse e no CineChapa**, e por onde mais der na telha

< PQ IR?
> porque esse vai ser o maior evento da história da nossa geração Discordiana Tupiniquim!!!!!
> porque essa é uma exelente forma de trocar os fnord achatadores de bunda da tela quadrada pelos que vivem ao ar livre
> porque pode servir para provar aos outros e à si que além de ideias voce tem atitude!
> dinheiro? passagens de onibus para o rio nao custam mais que $50
> papai e mamãe não deixam? hora de treinar sua retórica e de transpor limites! (tambem podem tranquilisar seus pais, vai ser altamente (in)seguro)

_____
*Fundição Progresso - antiga fundição (dã), antigo shopping cultural, hoje em dia sedia varias companias de teatro, dança e artes circensenses como o CIC. Centro Interativo de Circo, oficinas grátis todos os dias da semana e lugar de carta branca pra pessoas como nós chegar e montar algo como um happening! a Fundição tambem é um exelente lugar pra meditar, se reunir, beber e fumar, trepar, se divertir.
**ChapaHouse - é onde meu amigo tajra vivia com seu amigo jesus, hoje em dia ta vazio e é lugar de rituais parrachianos, sexo drogas e rock n roll, orgias (perdoem o pleonasmo), e papos cabeças e coisas mais tranquilas também.
CineChapa - era para tomar lugar da ChapaHouse, transformando o lugar num cineclube, mas a ideia nao deu certo e agora a CineChapa é um lugar flutuante de funcionamento semelhante à Zonas Autônomas Temporárias, se não é uma.

terça-feira, julho 22, 2008

O Funk do Golfe

por Pedro Ivo Resende

Subi a Rocinha no meu carrinho elétrico. Além de uma bolsa de tacos, carregava comigo o intuito filantrópico de ensinar crianças carentes da favela a jogar golfe. Assim que cheguei lá, um sujeito me abordou:

- O que faz por aqui?
- Vim transformar a vida das crianças carentes.
- Me leva contigo então.
- Veja bem, eu acho que não vai dar. Você já não é mais criança.
- Mas sou carente.

Senti uma pena mortal do camarada e o acomodei no banco da frente. Pedi para ele dar um nome de mulher à bolsa de tacos e abraçá-la. O sujeito me fitou com um olhar de medo e a gente não tocou mais nesse assunto.

Passamos a nos ocupar em procurar menores abandonados. Subimos e descemos ladeiras, dobramos esquinas. Comprei duas latas de cola de sapateiro, pus em frente a um fliperama e fiquei esperando uns quarenta minutos. Nada de criança carente. Até que tive um estalo: elas só poderiam estar no colégio. Voltei pro meu carrinho de golfe e dirigi até a escola pública mais próxima. Pulei o muro, junto com meu novo amigo, e invadi uma sala de aula. A professora estava no meio de um problema matemático quando eu entrei gritando na sala:

- Quem quer aprender a jogar golfe!?

A turma toda foi tomada pelo silêncio. Após alguns instantes, um garotinho levantou timidamente o braço no fundo da sala.

- Ei, garoto. É, você mesmo, com o braço levantado. Não vai dar, viu?
- Por que, tio?
- Porque, bem... Deixa eu te explicar uma coisa: crianças em cadeira de rodas não jogam golfe. Fica pra próxima, campeão.

O guri abaixou a cabeça e chorou. Anos depois ele se tornou um cineasta de sucesso, foi premiado em Gramado e me mandou tomar no cu na entrega do Kikito. Minha mãe tem isso gravado em VHS. Mas voltemos à sala de aula. O garoto estava chorando, blá blá blá, e eu aproveitei a deixa para conversar com outro amiguinho.

- Qual o seu nome, garoto?
- Lucas.
- Tá. Me conta uma coisa, Lucas: você gosta de matemática?
- Sim.
- Conhece algum matemático que tenha namorado uma modelo famosa?
- Não.
- Me conta uma coisa, Lucas: você gosta de matemática?
- Não.

Os pirralhos se entreolharam e começaram a ficar inquietos, perturbados. Um menino investiu a lixeira contra a janela, estilhaçando o vidro. O guri da cadeira de rodas ateou fogo numa carteira e saiu, à toda velocidade, pelo corredor. Uma garotinha enfiou o dedo na garganta e vomitou no canto da sala. Era uma cena assustadora. Tive medo e fui conversar com o Lucas.

- Tá vendo? Isso tudo é culpa sua, garoto.
- Não, tio. Eles sempre fazem isso antes do recreio.
- Ah, tudo bem...

Olhei para trás e percebi que a professora desaparecera, deixando escrito no quadro negro uma equação: "Golfe x T + P + M = Quero que vocês todos morram". Apaguei aquilo e escrevi o telefone lá de casa. Quem sabe dia desses ela não me liga? Mas tudo bem, a criançada já estava descendo pro recreio e a gente podia finalmente ir embora.

A turma estava toda reunida no pátio. Mesmo assim eu sentia que faltava alguma coisa. Parei, sentei num banco e fiquei ali pensando, matutando. Pensei pra cacete. Descobri como criar um mundo melhor a partir uma nova forma de energia limpa. Mas bosta, não era isso. Precisava saber o que estava faltando ali... Continuei pensando até que, eureca, me lembrei: a bolsa de golfe, a porra da bolsa de golfe! Deixei ela com o sujeito carente, que havia sumido. Larguei a petizada por lá mesmo e rodei a escola atrás dele. Encontrei-o numa aula de Estudos Sociais.

- Sujeito carente, vamos embora daqui! Tava te procurando feito um louco.
- E eu também, mas agora eu me encontrei. Vou começar uma nova vida, aprender uma profissão, ser alguém.
- Tá bom, tá bom. Só me passa aquela bolsa com os tacos, ok?
- Bolsa não. Ela tem nome: Maria Fernanda.

Peguei os tacos e voltei pro pátio. Os guris estavam dispersos, espalhados. Tentei chamá-los para jogar golfe, mas ninguém me deu muita atenção. Nisso eu me lembrei de um velho método piagetiano.

- Aê, cambada de saco-liso, quem quer comer no McDonald´s?

Em poucos segundos toda a garotada parou o que estava fazendo e compôs uma fila indiana, organizada por ordem alfabética. Atravessamos a rua e fomos para o McDonald´s mais próximo. Quando entramos na lanchonete, eu tirei do bolso um pacote de cream-cracker e distribuí para as crianças, que não entenderam o que estava se passando.

- Vamos lá, vocês não queriam comer aqui? Engole logo isso, caceta, a gente não tem o dia todo.

Entre choros e protestos, fomos para a favela. Subimos até um plano descampado, onde eu abri a bolsa com os tacos e já ia me preparando para ensinar as minhas primeiras lições. Só que esse garoto, esse bostinha, apareceu do nada e começou a andar em volta de mim, pulando e cantando.

- "Dança, dançá, a dança do golfiiii!"
- O que é isso? Um funk?
- "Dança, dançá, a dança do golfiiii!"
- Ei, ei, menino, para com essa porra. É golfê, caceta, com "ê" no final.
- "Tu vai tomá de ar-quinziii se não dançá, dançá, a dança do golfiii"
- Olha aí, moleque: se não parar com isso, eu jogo você na lagoa e te atropelo de pedalinho. Tô avisando.

E o que era apenas um garoto virou uma massa funkeira. Primeiro foi a pirralhada engrossando o coro, mas depois os próprios moradores começaram a aparecer para ver o que estava acontecendo. Alguns batiam palmas e balançavam a cabeça, mas quase todos eles dançavam a dança do golfi, dando voltas em torno de mim. Daí vieram os instrumentos, o cheiro de feijoada e um repórter da rádio comunitária. O céu escurecendo, eu ali com vontade de ir ao banheiro e sem poder sair daquela roda. A única coisa que podia fazer era me arrepender. Me arrepender de ter inventado esse pretexto babaca de ensinar golfe na favela. Porque da próxima vez em que eu precisar comprar maconha para dar de Natal pra vovó, eu subo o morro e vou direto à boca.

segunda-feira, julho 14, 2008

As boas novas chegaram

por Reverendo Gobatto


É tempo de convocação... após o alistamento, divirta-se!

Vamos todos para um feliz apocalipse.

Vale lembrar caro amigo, que seu tempo na terra acaba a cada dia. As horas são preciosas e o inevitável deve ser aceito e visto de ângulos diferentes, o contrario disso pesa em seu coração, dor e tormento da mortalidade, da vulgaridade de ter e ser. Não tenha! Não seja!

Divirta-se e faça quem estiver no teu raio de ação sorrir.

Não envergonhe a raça humana sendo humano.


Somos todos deuses queridinho, até o fim de tudo.


Sálve Éris.


Roberto Gobatto, KSC

sexta-feira, julho 04, 2008

Partido Pirata convida

Gostaria de convida-l@ pessoalmente para a próxima reunião do Partido Pirata.

Será realizada dia 13, domingo, 20h no convés:

servidor: irc.piratpartiet.se canal: #ppbr

Você pode usar qualquer programa de irc para acessar como o mIRC ou o Xchat. Mas é altamente recomendado que você utilize a própria interface de chat no site do Partido Pirata:

http://partido-pirata.org/index.php?option=com_wrapper&Itemid=7

Basta escolher um "nickname" (ou apelido) e clicar em login.

A pauta proposta é basicamente "O próximo passo" , ou seja, o que vamos fazer para consolidarmos a idéia do partido.

Também nossa posição frente a conjuntura política nacional especialmente com a "passagem" da lei Azeredo no senado. E, nossa postura frente a algumas empresas privadas que adotam a censura e controle de informações como um produto (Sim, estou falando do maligno google que deleta e censura comunidades sem aviso).

Muito obrigado e...

PASSE PARA A FRENTE!

Rodrigo Proudhon

quinta-feira, julho 03, 2008

Portuguéris

Yx!

Lxnx ohlxp egmlgeiíjgu efmf f nfhxmhf vxr emgqfvxr cx lbfi vhrlxmvhfcx jhf NRC, grixp gaexcvx fdph x Exmiptpémhr f ixvxr vg nfcghmf rplhcif g lufmf vgrvg rpf xmhtgn fié f rpf vhoprãx (dpg emfihlfngcig cãx xlxmmgp fhcvf).

Emhnghmfngcig, x Efef V ..... tufr vgrgcjxujgp tgchfungcig pn vgrfuofsgix lbfnfvx Vhtnfrhtnfix gn rgp ufsxmfiómhx gehrlxefu g exrigmhxmngcig fdph ngrnx cx ehef55. Xp, rgtpcvx x emóemhx, x "Zxré".

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Oghix hrrx, ftxmf é emglhrx lxuxlá-ux gn emáihlf. F emhnghmf vhrlxmvhfcf (fcigr ngrnx vx Efef V ..... tufr) dpg gaeôr rfshfngcig rpfr gnxçõgr gn exmiptpémhr oxh f Mgj. Kfiby. Oxh pn tmfcvg ofmvx. Gregmfnxr dpg bfzf pnf igcifihjf emxeftfçãx vg jámhxr vhrlxmvhfcxr efmf dpg x exmiptpémhr igcbf êahix!

Cxif hcigtmfu hnemóemhf vg 0 f hcohchix vg a*(gae(a))va: Ugnsmfcvx ifnsén dpg exvgnxr ofqgm pn nhcvoplk vx nhcvoplk cx emóemhx exmiptpémhr, vg nxvx dpg exvgnxr lxcopcvhm g imxlfm x exmiptpémhr cx emóemhx exmiptpémhr, lxcoxmng vhrlprrãx cx lbfi vhrlxmvhfcx.

Cxif 2,3:
Rgtpg x uhck vx rlmhei luhlfcvx cf ohtpmf f rgtphm.






Tmfcvg fsmfçx f ixvxr!

sexta-feira, junho 27, 2008

O corpo-feto do Celestismo

Celestismo: Nome referente aos estudos realizados em "Toca de Celeste".
O corpo-feto, corpo-fátuo transitório que demarca o início da trajetória celéstica, deve ser exibido em esboços, uma vez entendida a abstração da dialética.

Esboço de Proposta Celéstica

Após pensarmos e repensarmos nos paradigmas e segmentação do campo artístico, o corpo-feto do Celestismo entende o encontro da arte com a vida como a metáfora que este supõe: a arte continua sendo a não-vida, a representação do imaginário, do não-real, do abundante irrealismo de que somos dotados, o paradigma duchampista trata apenas de uma revolução poética, estética: o palco da não-vida encontra-se com o atual palco da vida: a cidade.
O Celéstico deve manter a tênue linha do palco-habitat como se o espaço de um fundisse no espaço do outro: situações inicialmente civilizadas, posteriormente - talvez, primitivas, e dessa regressão fluiria o imaginário.
O Celéstico não implica no uso de quaisquer técnicas ou mesmo mecanismos de veiculação de imagens, a tendência ao efêmero e espontâneo é natural, no entanto deve atentar-se para que a interação realize-se apenas entre pessoas cientes da cênica. O Celéstico implica numa continuidade de estudos, para os quais a representação servirá como experimento, com objetivos antropológicos, sociológicos, psíquicos e biológicos.
O Celéstico amplia a condição de imitação para a condição de existência civilizatória. O Celéstico entende o orgasmo como um resultado evolutivo. O Celéstico procura apontar oitros resultados.

Sede bem-vindos ao sistema solidário civilizatório.

Coerça-te.

Transmuta-te numa vontade insonsa, mal estratificada:

Eu crio. E destruo.

O processo de destruição que é intrínseco ao de criação.

A mim cabem evidências, prerrogativas do que se encerrou e está para explodir - ao passo que implodimos o ser social.

Desata-me, solte as minhas amarras de periquita.

A franga. Frangália.
Angélica descobriu o sentido da vida e foi passear, contar às amigas íntimas.

Nunca motivo de vergonha pros conquistadores, sexo e disputa (conflito) agressivos: sinônimos de um comportamento enrubrecido feminino. Damas que não trepam, não matam e nem vivem fora de suas neuroses, resultado de sua mente limitada.

Exploda, balão de gás.

Porque os falados (portadores de falo) temerosos da reconquista.
Excluisividade do pater prazer. Homônimo ao poder. Gênese do conceito de.

Poder como o privativo do que antes todos podiam: poder como análogo à privação.

Que se recomeçassem a entender de genitálias, técnicas (armas) - e a isso acrescido o intuitivo / instintivo / primitivo; a reviravolta seria inevitável.

Corre corre corre corre corre corre os olhos
percorrem cada letra desígnio linha.

Amanhã nos falamos mais.
No leito masculino.

Esboço Celéstico (1)


§1 – Nota Introdutória

Ícones Culturais

Denominamos “Ícones Culturais” o processo-base do raciocínio humano: seu meio de evidenciar o mundo exterior e, posteriormente, o mundo interior. Resultam em ambos os casos de um estímulo inconsciente e/ou pré-consciente, quando a consciência de uma ação é formada simultaneamente a uma sensação psíquica (resultado de uma neurotransmissão).
Como primeiro ícone cultural, característica filogenética anterior, talvez, ao homem, vêmos a noção de IDENTIDADE, a capacidade de identificar semelhanças e de nivelar objetos em função delas. Mesmo antes de sua forma fonética, o conceito de “igual” já existia em quaisquer espécies de animais que se agrupam. E, obviamente, o conceito de “não-igual” – tido primeiramente como ocasionador de energia (fonte de alimento e água), e duas classes de perigos: inassociáveis (fenômenos naturais) e atribuídos (predadores ou capacidade).
Na consciência humana, a função ‘identidade’ se faz nescessária para a distinção e agupamento de quaisquer manifestações, ou seja, desloca o acontecimento do campo perceptivo imediato (ou estimulado: visual, auditivo, ...) ao campo de memória onde estabelece relações comparativas ou prepara-se para perceber mais – manifestada curiosidade; condensando numa determinada área segundo seu estímulo e seus fatores de influências internas.
Inicialmente constituía-se um ícone cultural pelo condensamento consciente de um efeito (manifestação) imediatamente percebido e de uma causa ignóbil, isto é: pela identidade disassociável entre causa e efeito (a isto acrescido o narcisismo natural das espécies locomotoras) acreditava-se que o gesto causal, o qual proporcionava o efeito, era a causa em si (absoluta) do efeito. Estes ícones – concebidos no berço da consciência ou da razão, equivalem aos avisos de alerta ao identificarem visualmente, auditivamente, olfativamente, ..., sinais de memória que remetem a uma experiência cuja descarga de adrenalina foi alta. Onde foi sentida a lesão física será entendido como não-perimitido. A formulação primária, transcrevendo-a em desígnios (palavras), coincidiriam com “NÃO TOQUE”.

(...)

Além do tentar se estipular os mecanismos do raciocínio imitativo e lógico, que surgiu análogo (?) ao processo coercitivo que possibilitou a civilização, tentaremos entender os processos econômicos, energéticos, da síntese natural dos seres vivos, em especial dos animais de sangue quente, equiparada à síntese psíquica no homem, entendendo-a como obediente a dois impulsos de origem primitiva e descoberta apenas recém-possibilitada; tentaremos entender os silcos energéticos: os caminhos pelos quais os estímulos energéticos externos se tornam impulsos internos e energia vitalizadora - assim se apresentam as metas iniciais do corpo-feto do Celestismo.


Lady Celeste; 27 de junho segundo o calendário messiânico.

quinta-feira, junho 19, 2008

O Patafísico, a Deusa & o Timóteo Pinto se Cagando de Medo

Neste meu primeiro post no Tudismocroned gostaria de abrir meu coração com vocês a cerca de umas coisas muito estranhas que andaram ocorrendo comigo após começar a publicar a novela O Patafísico & a Deusa. Carl Gustav Jung elaborou seu conceito de Sincronicidade para conseguir enquadrar num conceito as coincidências significativas que volta e meia nos ocorrem. Pois comigo começaram a ocorrer coincidências para as quais não consigo atribuir nenhum significado, muito embora elas me assustem deveras. Talvez eu esteja diante de Desincronicidades, não sei qual seria o termo mais apropriado para descrevê-las, talvez alguém aqui possa me ajudar.

O que talvez ninguém saiba, é que essa novela é baseada em alguns fatos reais. O primeiro exemplo é o caso do tiozinho discutindo com o cesto de lixo cinza & cilíndrico. Esse fato ocorreu de verdade, no lixo que fica na frente do hotel onde estou residindo em Curitiba, em plena boca do lixo e região de baixo meretrício. Até aí tudo bem, acontece que no primeiro domingo após a postagem do capítulo em questão, o cesto do lixo, que é fixado na calçada por uma forte parra de ferro, amanheceu deitado, como se algum carro tivesse batido nele.

Na segunda feira demanhã, os rapazes sempre prestativos da prefeitura já tinham consertado a parada. Achei deveras estranho, mas não dei maiores atenções ao ocorrido até a quarta feira, quando desta vez acordei, abri a janela do quarto e lá estava ele, o cesto novamente detonado, só que o carro que tinha batido nele estava sendo guinchado. Aí foi demais. Percebem a estranheza da coisa. Nos cinco meses em que estou morando naquele muquifo o cesto sempre teve uma vida tranqüila. Bastou figurar como personagem chave na novela e pronto, tomou no cú, foi vítima de dois atropelamentos em menos de quatro dias.

Só que a coisa não para por aí. Ocorreu também uma Desincronicidade envolvendo a controvertida Vassorinha de Vaso Sanitário. Quem me conhece a mais tempo sabe de meu especial apreço para com a criançada. Sempre fui muito amigo das crianças e brinco com elas sempre que posso. Nesses cinco meses que falei que estou morando de volta em Curitiba. Desenvolvi uma amizade com filhos das faxineiras do hotel, assim como com os chininhas filhos dos pasteleiros do centro. Eles freqüentam meu cafofo onde jogamos partidas memoráveis de RPG e algujns vídeo-gamos obsoletos que meu tosco top top consegue rodar.

Antontem fui surpreendido ao flagrar o chininha menor, de 3 anos, brincando com a insalubre vassorinha viajando que ela era um microfone. Puta que o pariu! Por meses a lazarenta jazia esquecida dentro do banheiro, sem nunca se manifestar, mas não, bastou figurar na novela pra que resolvesse me chamar a maldita atenção de uma maneira peculiar.

É com um profundo temor que continuo a escrever a novela, desafiando as teias sincrônicas do Cosmo e provavelmente colocando meu cú na reta, por estar mechendo com forças que fogem a minha compreensão. Será que, ao mencionar a ratoeira com tentáculos que planejava iniciar algo que o tiozinho avisava que sairia do controle, eu acionei um Gatilho Cósmico que pode colocar em andamento uma profecia auto realizável?

terça-feira, junho 03, 2008

Benditos plágios malfeitos

Se os surrealistas portugueses escreveram no seu tempo “não somos originais”, nós, hoje, seremos certamente muito menos. Mas não será por receio da exposição à crítica e ao plágio que nos toldarão os sentidos. Da nossa inquietação mental e fleumático pretensiosismo, impõe-se a procura de rasgar a barreira da mediocridade consciente, propiciadora de espartilhos mentais e de encarceramentos racionais.
No Manifesto Surrealista, André Breton postulou o automatismo psíquico, a necessidade de libertação do acto criativo das amarras da consciência e da razão. Como inóspitos plagiadores, apostamos na fluência desimpedida do inconsciente, na capacidade de criar imagens soltas, desencontradas, reveladoras de um universo onírico escondido nas entranhas da consciência.
E por não sabermos igualmente, como Mário Cesariny de Vasconcelos, se fodemos tudo ou se tudo nos fode, impomos uma orgia mental pautada por uma ideologia poética e por uma alucinada experimentação intelectual.
Revoltamo-nos pela pureza dilacerada, pelo magnetismo oprimido, pela irreverência original perdida de que se reveste a nossa natureza individual, e contra a ansiedade contida, ironicamente oferecida pela domesticação do EU único, do Eu puro, do Eu natural, submetido a cada cruel instante à apreciação da imagem do Eu ideal.
Superando as tensões e as máscaras sociais impostas, procuramos atingir e expressar a transparência do sonho nos palcos, nas telas, na tinta sobre o papel… Insurgimo-nos também contra a submissão às normas estabelecidas e proclamamos a omnipotência, a superioridade do sonho e do inconsciente sobre o real, o desregramento de todos os sentidos.
E como plagiar não custa, ambicionamos ainda a desconstrução da forma e a potencialização do imaginário.
Pois tal como Breton, “Não será o medo da loucura que nos forçará a arrear a bandeira da imaginação”.

Bruno Vilão
Revista Bicicleta Nº 9

quinta-feira, maio 29, 2008

Igreja das Santas Bicicletas

no principio era a roda
e
a roda criou, em seis dias e seis noites
a bicicleta
no sétimo dia, a roda, descansou.

segundo o teólogo ommar, o culto da roda (logo da bicicleta) é um culto lunar.
no entanto outros iluminados, de influência ocidental, defendem ser o culto impregnado de ritos fálicos. solares, portanto.
o facto das rodas velocipédicas possuírem raios e, muitas vezes, se levantarem questões que se prendem com a estética do selim…

são estas, talvez, as bases da fundamentação dos doutos teólogos…


de qualquer forma a fé na roda e seus doze discípulos que constituem a unidade velocipédica, é fundamental para a consolidação da nossa crença.
passemos ao âmago da questão:
o kaos gerou a roda
e
a roda
gerou os raios
e
gerou as manetes
o garfo
o quadro
o selim
a cremalheira
a corrente
o volante
os pedais
os guarda lamas
a campainha
e
a roda pedaleira.
estes, os discípulos - não, de todo, apóstolos. a nossa fé não será jamais apostólica - e eles são o todo.
a unidade.
a deusa criadora e criativa.
enfim…
a bicicleta.
bom.
a bicicleta está em toda a parte. presente. omnipresente.
e
muitos são os seus nomes - mas o seu verdadeiro nome jamais será pronunciado.

DOS SACERDOTES E CORPO LITÚRGICO

os nossos ritos são nocturnos e guiados pela sabedoria do grão (também conhecido pelo nome de grão da alfarroba).
grão da alfarroba porque é o detentor da grande sabedoria e, a sabedoria, tal como o conhecimento dos mistérios velocipédicos estão encarcerados no interior da vagem da alfarroba.
o grão tomou conhecimento desta realidade quando, à sombra de uma alfarrobeira perdeu a virgindade.
o grão não é pois - de todo - virgem. os nossos sacerdotes tão pouco o são.
daí que os nossos cultos lunares sejam muitas vezes influenciados por cultos fálicos.
logo; somos uma religião equilibrada, pura, natural
e
etc. & tal

http://fundacaovelocipedica.wordpress.com/

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