#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole





What is #TheGame23?

"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc


Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5

"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker





00AG9603 Dataplex LinKaonia Network

00AG9603 Dataplex
Aaní – Memetized Chaos
#fnordmaze
Galdrux
Mermeticism and the Post-Truth Mystic
Discordian Babel – a collection of different interpretations on Discordianism
#QuantumSchizophrenia
Neoism/Anti-Neoism/Post-Neoism/Meta-Neoism/Hyper-Neoism
The Omniquery Initiative – How To Save The Universe – an incomplete tutorial
A Call to Weirdness - Operation D.I.S.T.A.N.C.E.
Cosmic Liminality - The Space Between
00AG9603 Forum
00AG9603 Hyper-Surrealism



Hyper-Surrealist Fnord Agency


KSTXI Dataplex


Know more, Understand less



KSTXI Reality Glitch Hack Post-Neoist Meta-Discordian Hyper-Surrealist Galdruxian Tudismocroned Bulldada Network ::: art, anti-art, post-art, `pataphysics, absurdism, discordianism, concordianism, meta-discordianism, realism, surrealism, hyper-surrealism, neoism, anti-neoism, post-neoism, anythingism, etc..

KSTXI Hyper-Surrealist Fnord Agency Portal

KSTXI Glitch Network

:::

—–><—–

“Welcome to the most ancient conspiracy on the planet. We’ve gone for so long now that we don’t remember what we were doing, but we don’t want to stop because we have nothing better to do.” - Fire Elemental

—–><—–

:::


KSXTI Post-Neoist Meta-Discordian Galdruxian Memes Illuminati Cabal Contact Information

::: KSTXI Post-Neoist Meta-Discordian Memes Illuminati Cabal ::: Tumblr_inline_p10gskins81rlg9ya_500

.

"Stick apart is more fun when we do it together." - St. Mae

.

::: Discord:

- Dataplex Ourobouros

::: Reddit:

- 00AG9603

- KSTXI Dataplex

- #TheGame23 Mod 42.5

- Dataplex Ourobouros

::: Forum



Join Us!

:::

segunda-feira, novembro 25, 2013

Cigana do Egito.. Que vem da cabana.

See Gunner wedge it so.
Kevin dark burner.
Solo Linda.
See gun Andrew drew solemn.,
Eel come on souse your gunner,
Can't you dance or bang.
Artiness, pail cotes a whale.
He was mingling

A tradução iteral.

Veja Artilheiro encostá-lo assim.
Kevin queimador Trevas.
Solo Linda.
Ver arma Andrew chamou solene.,
Eel venha souse seu artilheiro,
Você não pode dançar ou bater.
Astúcia, balde cotes uma baleia.
Ele estava se misturando


As pessoas que falam português provavelmente não sabe sobre este antigo poema Inglês. Trata-se da luta heróica em Wilmington Harbour. Os polonês imperiais Knish - zepelins estavam prontos para um ataque final. Vou explicar as palavras.

Veja Artilheiro encostá-lo assim.

Antes da batalha oficial do " dadaísta " grita ordens para verificar os Cânones
.
Kevin queimador Trevas.

Kevin o artilheiro detém o fusível que queima com uma chama suave que não iluminam o céu escuro.

Solo Linda.

O dadaístas só tem um canhão que eles chamam de Linda. ( Na história do Inglês gostava de citar Cannons, e mantê-los em suas casas como animais de estimação. Yankees ainda fazer isso.)

Ver arma Andrew chamou solene.,

O dadaístas não seria capaz de defender o forte com apenas um cânone . Então, eles olham para o seu Geral e artista Andrew que desenhou imagens de canhões que procuram solenes para enganar os poloneses imperiais Knish - zepelins .

Eel venha souse seu artilheiro,

Estes dadaístas estavam agora quente esperando para a batalha , para que eles oraram ao deus da enguia, para borrifar com água.

Você não pode dançar ou bater.

O canhão que chamou Andrew não podia disparar contra os Knish - zepelins .

Astúcia, balde cotes uma baleia.
.

Mas isso era tudo parte do plano de Andrew. As máquinas baleia veio para fechar e tem a pintura a partir de fotos de André em todo si.

Ele estava se misturando

Tudo misturado imperiais zepelins poloneses fugiram , e todos os dadaístas do mundo podem se unir sob a bandeira transparente.

Para entender plenamente a beleza do poema, ele tem que ser ouvido falada em Inglês.



Alguns dizem que o melhor sotaque para falar deste poema é a de um cigano egípcio.

jonb ALA

quarta-feira, novembro 13, 2013

Coléris de Cartéris pelo Rioéris de Janéris

haha, o Rev. Raji me enviou as fotos da colagem de cartazes que rolou pelo rio,
eu achei animal. Deêm uma olhada, e parece que foi feita junto com a Alice,
depois do sacrilíssimo chá. hahaha, segue:







quarta-feira, novembro 06, 2013

Parangotico fnord aro

O caminho não se sabe.
Apenas andar?

Sim. Andar e andar, longe.
Uma postura que poderia ser cortada
Em troca de suprimir todo o conteúdo interno e pessoal:

Mas a mente não suportaria isso..

quarta-feira, outubro 30, 2013

"An Bee Lhou Lhou Tom" ou "O começo de uma saga que eu tive preguiça de escrever o resto, mas tinha alguma coisa a ver com universos paralelos"

Nadja trancou a porta do quarto. Trazia nas mãos um grande envelope pardo, com óbvios sinais marcados pelo serviço postal de diversos países. Aquele presente havia viajado muito para chegar ali. Jogou o pesado pacote sobre a cama, que  se comportou como um tijolo sendo arremessado.

Nadja abriu as portas do guarda-roupas. O que era, por fora, um trabalhoso trabalho em mogno e metal, por dentro não passava de montes desorganizados de roupas, desgastes antigos causados por  cupins, panfletos e frases sarcásticas escritas com tinta corretiva e marcador permanente. Mas, o que mais chamava a atenção, nesse mar de revolta juvenil em forma de mobília, era o grande espelho posicionado perfeitamente ao centro do guarda-roupas.

Olhou o espelho e notou a si mesma. A solidão do quarto refletia a solidão de sua alma, sua aparência peculiar refletia a decisão de abandono de tudo aquilo que se considerava esperado ou comum. Olhos grandes e fundos, sobrancelhas grossas, boca pequena, nariz pequeno, um cabelo castanho claro incorrigivelmente rebelde, pele queimada de sol. Suas roupas largas e velhas escondiam ainda mais suas formas femininas, que já não eram aparentes. Seios pequenos, quase sem quadril, pernas magras, mãos calejadas. Nadja poderia facilmente se passar por um garoto mais novo, e era constantemente confundida com um. Não que isso fossa vantagem aos 14 anos.

Se despiu em frente ao espelho. Durante alguns segundos, observou as suas cicatrizes. espalhadas por todas as partes não tão visíveis do corpo. Todas feitas com alto flagelação. Pintou os olhos com vermelho, um traço rubro horizontal que seguia de orelha á orelha. Vestiu um colar, uma estrela dourada circunscrita como pingente. Colocou um manto, um longo tecido pardo, costurado à mão, com uma abertura em v do pescoço ao umbigo, cobria a cabeça com um capuz e chegava a cobrir os pés.

Não era mais Nadja, a frágil adolescente. Agora era Nadja, a feiticeira do fogo.
Encarnada em seu alter-ego mágico, emanando octarina e aether de seu corpo, Nadja se virou num movimento quase apocalíptico. Magos, quando estão em seu poder máximo, encarnam a força devastadora da mudança em tudo que fazem, dos maiores feitos aos menores gestos.

O ar ouviu os pensamentos de Nadja e vibraram num sussurro que poderia ser ouvido com os olhos, na forma de um onda de distorção espacial. Feitiços de proteção são invocados, quando Nadja faz malabarismos com verbos de uma língua antiga, e os forja com as mãos em forma de barreiras impenetráveis. Era quase visível o globo de energia mistica em torno de Nadja, protegendo seu corpo e alma de todo mal.

Ajoelhou-se em frente a cama, como uma arvore ao firmar seus galhos. Movimentou seus dedos leves e rápidos e, sem um erro sequer, abriu o pacote pardo em 2 pedaços. Pôde ver amarelo, depois pôde notar que era um livro, depois pode notar a borboleta multicolorida em sua capa, e depois o título.
"Beonai Meankeou - O Livro Amarelo dos Naibean".

Ela se sentiu orgulhosa. Durante meses ela havia buscado uma cópia desse livro. Só os deuses sabiam o quanto ele teve que lutar por ele. Mentiu, roubou, se arriscou, agrediu e outras coisas que não prefere lembrar. Quem diria que ia acabar conseguindo o livro como um presente, de uma viúva velha  que, após os feitiços certos, se dispôs à doar os pertences do falecido marido? E quem diria que entre esses pertences estivesse um específico livro de magia que permitia o contato com entidades além da compreensão do homem comum?

Não importava mais nada. Ela o tinha ali, O Livro Amarelo dos Nainbean, com todo o seu poder, glória e loucura.

Excitada e amedrontada como alguém que está prestes a lutar um combate até a morte, Nadja convocou a proteção de antigos deuses pagãos a muito esquecidos. Deuses das florestas, do fogo, das tempestades e dos ventos podem ser sentidos surgindo. Ela está no ápice de seu poder, os deuses reconhecem e concordam em protegê-la. Então, apoiada por todo seu poder mágico, ela abre a primeira pagina do livro.
A primeira pagina contém cinco símbolos. Hieróglifos. Ela já conhecia eles, a língua secreta dos Nainbean. Então, como todo jovem, ela comete um erro terrível. Sem perceber o que fazia ela lê os 5 hieróglifos em voz alta, como se convocasse alguma coisa.

"An Bee Lhou Lhou Tom"

Tudo se quebra.

Ela não consegue manter suas magias de proteção, os deuses se afastam dela de alguma forma. Ela perde o controle. Sua mente fica em branco.

Então, ela começa a crescer, crescer e fagocitar cada partícula de existência à sua volta. Suas proteções, os deuses, o quarto, a casa, o bairro, a cidade, o país, o mundo e outros mundos. Ela se torna uma enorme ameba multiforme, e engole tudo, se torna tudo.

Então ela se vê nua, num lugar completamente branco. Não há diferença de chão e teto, não há paredes, apenas o infinito branco. Ao longe uma criatura andrógena de costas, possui cabelos ultravioletas e roupas peculiares. O ser pinta um grande quadro abstrato. A criatura possui pele azulada, como um morto, e várias tatuagens douradas brilha sobre a pele.

Ela diz, completamente abalada: "Onde eu estou?"

Ele, ainda de costas, diz com um tom ao mesmo tempo irônico e debochado. A voz é completamente ausente de gênero: "Você está em mim, minha querida. Portanto sua pergunta deveria ser "quem eu sou." hehhahhahha"

Assutada, ela apenas diz com uma voz fraca: "Então quem é você?"

Ele, sem parar de pintar um único instante, novamente debocha e ri como um louco: "Eu? Eu sou Deus, garota O criador do céu e da terra. O pintor de universos, a centelha criadora. A gargalhada cósmica. hahahhahHAah Mas você não entendeu, antes de saber onde está, você tem que saber quem você é."
Ela, completamente ofendida com aquele comportamento, responde raivosa: "Ora, eu sou Nadja"
Deus, sem parar de pintar, faz um movimento impossível e indescritível para mostrar a ela um pequeno espelho triangular. O rosto dele fica aparente, sem olhos nariz ou orelhas, apenas um enorme sorriso circundado por um volumoso cabelo violeta esvoaçante.

Ele diz rindo: "Olhe para si mesmo. Você é Cristo, Odin, Osíris, Lennon, Cthulhu, Lúcifer, Simba, e todos os outros que morrem, dormem ou são exilados para depois retornar. Você é meu filho pródigo e prodígio, que agora retorna a mim. Olhe no seu olho. ehehahheHEHeahahahehhah"

O riso de Deus ecoa os ouvidos de Nadja, ela olha o espelho. Seu reflexo mostra apenas uma mão humana decepada. Na palma da mão se projeta um olho, com a pupila de uma cor inexistente no mundo humano. Nadja nota seu corpo, agora ela é a mão com o olho, e percebe que sempre foi.

Deus, agora com um sorriso sincero de uma criança, para de pintar por um instante e mostra que não possui nenhuma das mãos. Afasta o cabelo com seus pulsos e mostra a ausência completa de olhos.

"Você é meu filho, feito de meu corpo. Você é a humanidade e do barro de minha mão e meu olho eu te moldei. Mas também moldei os Naibeans com minha outra mão e meu outro olho, para que não estivessem sozinhos."

Nadja, que agora estava de volta ao seu quarto em sua forma de adolescente humana, foi completamente tomada por uma sensação maravilhosa de descoberta e amor ao existir. Respirou fundo e sussurrou, completamente pasma:

"Esse livro não é um livro, é um mapa, uma passagem, e um veículo"


Foi tomada por uma sensação de torpor completo e desmaiou no meio do quarto.

quinta-feira, setembro 26, 2013

Setenta e oito guffs

A garota ligou.
"Fnord é o aspirador de pó, sem o pó".
A outra fala de uma antiga conexão,
E eu realmente penso em um mundo suave,  mas partido em dois.
Parece que o melhor começou...
Mesmo com tudo no fim.




terça-feira, setembro 24, 2013

A Lenda do Cavaleiro de Éris que teve sucesso em sua incrível cruzada contra os malignos Dragões-Holandeses Viciados em Crack

Tudo começou quando eu recebi a missão.

Estava em minha peregrinação costumeira pela Teia, quando notei uma quadrado vermelho sobre um planeta. Uma "Notificação", um tipo servo de artificial feito de informação pura, dedicado a lhe informar sobre locais onde você foi convocado. Conferi a mensagem que o sutil mensageiro artificial veio me trazer e fiquei apreensivo. Estava sendo chamado à um dos templos de Éris.

O Nervosismo era óbvio. Muitas eras haviam se passado desde a  ultima vez que fui convocado ao um Templo. As minhas visitas eram frequentes obviamente, assim como as diversas negociações zuerísticas envolvendo o lulz. Nessa época eu era apenas um soldado raso, um pequeno adorador de Éris, um simples mineirador da zuera. Estava muito nervoso por ter sido convocado à um post em um dos templos de Éris.

Quando cheguei notei uma pintura bem pitoresca ao centro do grande salão. Era uma pintura minha. Denominada "Mágico que usa Cheetos em suas mágicas e dança tango com a Effy Stonem  , era uma verdadeira obra prima. Confeccionada com materiais previamente escolhidos para fazerem parte da mais perfeita obra de non-sense gráfico já criada por essas mãos simples e calejadas, era minha mais recente paixão artística. A beleza da imagem era tão grande que expandia a mente daqueles cujo os olhos estavam abençoados com faíscas de nossa grande Deusa e Mãe. Eu mesmo me maravilhava com essa obra criada sob influencia divina. Era linda.

Logo abaixo da perfeita manifestação da discórdia divina, estava um dos grandes e sábios Anciões da Discórdia que sinalizava o milagre da obra. Ao notar minha chegada, o Sábio Fenderson disse de modo solene e místico:
- mas Jônatas, não nos esconda, o que a Effy diz no cartaz?? ou é um fnord muito secreto que ainda não estamos preparados para saber?

Obviamente, em seu linguajar místico, o Sábio Fenderson se referia á mensagem oculta que a imagem possuía. Uma mensagem que estava destinada a apenas alguns que conseguiam ter acesso à profana "Terra de Ninguém". Uma mensagem que conferia poder e prazeres mundanos à todos que a possuíam. Porém essa mensagem cifrada estava incompleta, logo ilegível. E era minha missão encontrar toda a mensagem.

A missão era arriscada, talvez impossível para um homem comum. Teria de encontrar o lugar de onde tirei esse pedaço de mensagem e consegui-la por inteiro .Mesmo temendo pela minha vida, aceitei de bom grado. Sabia que se morresse em missão teria morrido pela fé à Deusa e fidelidade ao Templo de Éris, portanto teria concluído minha missão em vida.

Então parti em minha missão ao local de onde eu havia retirado grande parte do material usado na minha obra. Um terreno maldito e secreto do qual poucos tem acesso. Uma terra onde os homens não tem nomes e a identidade é uma maldição. Um lugar onde homens-mulheres são adorados como deuses. Um lugar onde perversões sexuais ganham um nivel a mais de complexidade. Um lugar onde o crime é criticado pelos próprios criminosos, e a crueldade é tratada como uma virtude. Um lugar onde a liberdade de expressão impera assim como aberrações ideológicas jamais imaginada por qualquer homem que vive sob as muralhas da ordem. Um lugar onde os pesadelos são mais que reais. Um lugar conhecido como "Terra de Ninguém".

Me preparei para a viagem, temendo pelo pior. Me despedi de minha mulher e filhos, apenas para notar logo depois que eu não era casado e me lembrar que sempre fui estéril. Nunca soube de quem eu me despedi naquela noite em que as drogas estavam tão estranhas. O que me leva a pensar que aquele ultimo cachorro quente talvez tenha sido um cachorro de verdade.

Caminhei por dias até a maldita "Terra de Ninguém" e então usei minha Magia Discordiana para chamar atenção dos residentes. Meu plano era enganá-los para que eles me fornecessem os outros pedaços da lendária "Mensagem de Effy", mas falhei. Aparentemente os residentes dessa terra não reconheciam a importância disso e me abandonaram pouco a pouco retornando aos seus afazeres. Mudei meus planos para algo mais radical.

Usei meus poderes para convocar o poder da Polipresença. É uma técnica secreta usada geralmente por adeptos das artes ocultas para ativar o vigésimo terceiro sentido enquanto estudam psicologia haitiana e se masturbam para um fogão à lenha. Porém era um poder muito útil para procurar algo em específico em terreno acidentado enquanto rastreia sua própria memória sem esbarrar nos constrangedores pensamentos sobre à aplicação de pornografia homossexual à sucos de laranja explosivos durante propagandas esportivas.

Com a ativação de minha Polipresença eu procurei por cada centímetro quadrado da "Terra de Ninguém", inclusive em alguns lugares dos quais não em orgulho. Porém sem sucesso. Não achei nada que fosse relevante para minha missão. Me senti falho e sujo per dentro. Eu não servia para servir a minha Deusa.

Não podia suportar a vergonha da minha falha. Abandonei a terra de ninguém e vaguei até a minha área de trabalho, onde estava a cópia original de minha obra prima. Olhei para o fruto mais perfeito de meu trabalho.

Aquele quadro era o resumo de toda uma vida. Era como minha filha, como minha mãe. A frase anterior não é sobre incesto seus tarados. Para mim o quadro era o que possuía de mais valioso. Porém, ele não em serviu para que eu cumprisse minha missão. Para que eu superasse meu fracasso.

Decidido a terminar minha vida com honra. Eu me posicionei, junto ao meu quadro, a beira de um precipício de uns dois metros e meio. Logo depois fui pra um de dez metros e meio, porque percebi qeu o de dois não era o bastante.

Arremessei meu quadro e logo depois arremessei meu corpo. Ao cair eu recordei de toda minha vida. E me recordei que tinha guardado uma cópia da "Mensagem de Effy", dentro do bolso do paletó. Mas como estava bêbado na hora, minha memória me enganou e registrou isso como uma cena de um estupro dentrode um supermercado. Ao encarar a morte, minha memória se estabilizou e pude perceber que a resposta estava lá, no bolso do paletó, todo esse tempo.

Ao cair tive um traumatismo craniano e morri.


sexta-feira, agosto 02, 2013

Nas mãos de Ballard

por Hermano Vianna


Já sugeri por aqui: Edward Snowden poderia ser personagem de livro de William Gibson. Acrescento agora: nossa história atual deve estar sendo escrita por J. G. Ballard, que — como Elvis — não morreu e sim conseguiu acesso à sala secreta de controle da realidade. Leia qualquer parágrafo de “Terroristas do milênio”, seu penúltimo livro (lançado no Brasil em 2005 pela Companhia das Letras). Tudo parece notícia do jornal de hoje. Por exemplo: David Markham, o psicólogo narrador, anda pelas ruas de Marina Chelsea, condomínio ficcional da alta classe média londrina, e vê um princípio de confusão na porta da administração. Pergunta para Kay Churchill, “docente de estudos cinematográficos” (apartamento com cartazes de Ozu e Bresson), o que está acontecendo: “Algum pedófico solto na vizinhaça?” A resposta de Kay: “Tarifa de estacionamento. Acredite em mim, a próxima revolução será por causa do estacionamento.” O capítulo termina assim: “Na época, achei que era brincadeira dela.”
A brincadeira virou grande revolta pós-popular (lemos em várias páginas: “a classe média é o novo proletariado”; “Qualquer pessoa que ganhe menos de trezentas mil libras anuais não conta. Você não passa de um proleta de terno”; “um computador no Banco Central decide que a taxa de juros deve subir um ponto e eu fico devendo ao gerente do banco mais um ano de trabalho”; “as qualificações profissionais não valem mais nada — uma pós-graduação em arte equivale a um diploma em origami”), descrita com detalhes sempre pitorescos, mas cada vez mais familiares: “cirurgiões e corretores de seguros, arquitetos e gerentes de planos de saúde haviam erguido barricadas e virado seus próprios carros para bloquear a passagem dos carros de bombeiros e equipes de resgate que tentavam salvá-los.” Ou então: “fizeram fogueira com livros e quadros, brinquedos educativos” e recebiam a polícia com chuvas de pedras (“carinhosamente apanhadas nas ilhas Seychelles ou Maurício”). Depois passaram a jogar bombas de fumaça na praça de alimentação da Selfridge’s ou no setor de dinossauros do Museu de História Natural. Um guarda morreu na Tate Modern tentando salvar obra de Damien Hirst. Tudo era enigma para as autoridades: “Recusaram ofertas de ajuda, negando-se a manifestar suas queixas, e até mesmo a revelar se tinham alguma queixa, afinal de contas.”
Na verdade, era uma gente normal (“um comerciante de antiguidades”, “dois casais de lésbicas”, “um piloto de Concorde alcoólatra”) que tinha — além da “sensibilidade cultural” que “lhes conferia uma superioridade moral negada a torcedores de futebol ou a amantes de anões de jardim” — um amontoado de queixas contra o Banco Mundial, as exposições de gatos (“um campo de concentração”), o consumo, o turismo (“Todos os upgrades da vida levam aos mesmos aeroportos e resorts, à mesma cascata de piña colada. O turista sorri bronzeado, mostra os dentes brancos e pensa que é feliz. Mas o bronzeado oculta o que realmente são — escravos do salário com a cabeça cheia de lixo americano”), os transgênicos: “Dificilmente haveria atividade humana que não servisse de alvo a um grupo disposto a passar o fim de semana fazendo piquete em laboratórios, bancos comerciais e depósitos de combustível atômico, percorrendo caminhos enlameados para defender o ninho de um texugo, deitando no meio da rodovia para impedir a passagem do inimigo jurado de todos os manifestantes, o motor de combustão interna.” Isso tudo poderia ser resumido em tema para manual de autoajuda — “o anseio desesperado por um mundo com algum significado” — ou por declaração mais panfletária: “Cansamos de ser considerados passivos. Cansamos de ser usados. Não gostamos do tipo de gente que nos tornamos.”
O líder da revolta, o pediatra Richard Gould, é menos ingênuo, mas bem mais doido, e não dá importância ao que pode acontecer com os habitantes de Marina Chelsea: “O protesto da classe média não passa de um sintoma. (...) Há uma necessidade imperiosa de atos absurdos, quanto mais violentos, melhor.” Sua conclusão: “Um ato sem motivação detém o movimento do universo.” Nisso Gould é parente de outro doutor ballardiano, o psiquiatra Wilder Penrose do romance “Super-Cannes”, que inventou terapia para os executivos super-ricos que moram em um condomínio da Riviera francesa: noitadas de violência física/sexual contra imigrantes pobres. “Microdoses” de psicopatia, ou “loucura gratuita”, para relaxar tensões provocadas por uma teoria sombria da natureza humana (seríamos caçadores sedentos de sangue aprisionados numa opressiva civilização agrícola). Que Ballard — de onde ele estiver — invente uma trama esperta para nos salvar deste beleléu profundo.

Fonte: O Globo

quarta-feira, julho 31, 2013

O Papa que escreveu um livro erótico



Antes de ser o Papa Pius II, Aeneas Sylvius Piccolomini era poeta, estudante, diplomata, e rakehell. E um autor. Na realidade, ele escreveu um best-seller. As pessoas da Europa do século XV não se cansavam de sua novela latina "Historia de duobus amantibus". Um artigo em uma publicação escolar de literatura reivindica que "Historia" "era sem dúvida um das histórias mais lidas em todo o Renascimento". A edição de Oxford dá uma resenha do enredo: "A gandiosa história conta sobre o amor ilícito de Euralius, alto-oficial da corte do Imperador Sigismund [alemão], e Lucres, uma senhora casada de Siena [Itália]".

Provavelmente foi escrito em 1444, mas a primeira impressão conhecida é da Antuérpia, em 1488. Na virada do século, tinham sido publicadas 37 edições. Por volta de 1553, o livreto apareceu em inglês sobre o maravilhoso e antiqüado título "A agradável história da nobilíssima e bela senhora Lucres, da nobreza em Tuskane, e de seu amante Eurialus, muito agradável e deleitável ao seu leitor".



Apesar do óbvio interesse histórico desse arcáico pornô do Vaticano, ele nunca foi traduzido para linguagem contemporânea. (As passagens citadas abaixo marcam a primeira vez que o livro apareceu em inglês moderno). Os anos de 1400 sendo o que foram, a ação é bem "doméstica" para padrões de hoje. Em um certo ponto, Euralius escala uma parede para estar com Lucres: "Quando ela viu seu amante, ela o apertou em seus braços. Deram abraços e beijos, e à toda vela eles seguiram as suas luxúrias e cansaram Vênus, agora com Ceres, e agora com Bacchus se refrescaram". Livremente traduzido, significa que eles transaram, então comeram, então beberam vinho.

Sua Santidade descreve a próxima vez eles se engancharam:

"Assim, falando um com o outro, eles foram para o quarto, onde tiveram uma noite tal nós jugamos que os amantes Páris e Helena tiveram depois que ele a levou, e foi tão prazeiroso que eles acharam que Marte e Vênus nunca tinham experimentado tal prazer..."

"Sua boca, e agora seus olhos, e agora suas bochechas ele beijou. Baixando suas roupas, ele viu tal beleza como ele nunca tinha visto antes. "Eu acredito que eu achei mais", disse Euralius, "do que Acteon viu de Diana quando ela se banhou na fonte. O que é mais agradável ou mais justo que estes membros?... Ó, pescoço justo e peitos agradáveis, são vocês que eu toco? É você que eu tenho? Você está em minhas mãos? Ó, membros roliços, ó, doce corpo, eu o tenho em meus braços?... Ó, beijos agradáveis, ó, queridos abraços, ó, doces mordidas, nenhum homem vivo é mais feliz que eu sou, ou mais abençoado"... Ele cansou, e ela cansou, e quando eles terminam, eles não estavam cansados. Assim como Atenas, que se levantou do chão mais forte, após a batalha eles cobiçavam mais guerra."


Mas Euralius não é só um cachorro tarado. Ele encera filosofia sobre o amor para a esposa do primo Lucres:

"Você sabe que o homem é propenso a amor. Se é virtude ou vício, reina em todos lugares. Não há coração de carne que não sentiu as picadas de amor algum dia. Você sabe que nem o sábio Salomão nem o forte Sansão escaparam desta paixão. Além disso, a natureza de um coração aceso e um amor tolo é essa: mais é permitido, mais ele queima, e nada pode curar mais rápido que obter seu amor. Houveram muitos, tanto no nosso tempo quanto nos de nossos anciões, cujo amor tolo foi a causa de morte cruel. E muitos que, depois de sexo e juras de amor, deixaram de queimar. Nada é melhor que quando o amor gruda em seus ossos, que cedem ante a chama, para esses que se esforçam freqüentemente contra a tempestade da destruição, enquanto esses dirigem com a fuga de tempestade."

Além de sexo e sabedoria, a história também contém muito humor, como quando o marido Lucres pede emprestado um cavalo de Euralius:

"Ele diz a ele,'Se você saltar em meu cavalo, eu farei a mesma coisa a sua esposa'.

Papas não escrevem mais livros assim!

via fnordsintheair

sexta-feira, julho 19, 2013

Caixinha Redonda, Oval ou Oblonga?!?!?

Não é de hoje que sou um discordiano que come misto quente com ketchup e mostarda amarela acompanhado de suco de maracujá, visto que, aos oito anos, não pude deixar de procurar no dicionário algumas expressões coloquiais que os nossos pais ainda não podiam nos explicar.

Com o Oráculo [
Obama,não se ofenda com os termos, já que você está lendo e acompanhando esta postagem], as coisas hoje estão mais fáceis para algumas situações, até mesmo para a curiosidade de um Presidente. A despeito de desconhecer, de antemão, o que é “oblonga”, não é de se estranhar o significado de “redondo” ou “oval”, e tampouco de duvidar que uma “volta redonda”, para muitos redundante, via de regra poderia ser uma “volta oval”. Redonda, oval ou oblonga poderia ser uma “volta”? Ah, os diminutivos! Quanto mais “inho”, melhor? Para o francês e o inglês, precisaríamos de um auxiliar. A quem recorrer?!?!?
No mais profundo dos sentimentos, temos que admitir que Éris estava correta. Ao jogar aquela maçã, ficou desprovida de tudo o que era premeditado e “caracinza”. Se encurvou para o que era reto, correto, ordenado. Buscou a curva, a volta, o redondo, o oval [
oblongo?!?!?]. Talvez o sentimento de posse estivesse presente naquele momento, talvez um pressentimento.

Ora, se dois mais três são cinco, oval e redondo são diferentes!?!?! (2 interrogações e 3 exclamações), embora o seu perímetro retorne para a mesma origem….. (5 pontos) Se oval tem mais comprimento do que largura, por que para o oblonga seria diferente? Nada concomitante, já que redundar “vitória da conquista” soaria muito mais aprazível que uma “volta oblonga”. Afinal, oval e oblonga seria uma particularidade de algo redondo, assim como “circular”.

Volta vai, oblonga vem, a caixinha continuará pequena e sem o auxiliar. Decerto, Pombal já previa esses acontecimentos.

Uma coisa temos certeza, essa “voltinha” nunca será circular.

http://ononada.wordpress.com

sábado, junho 22, 2013

Dia-X: o Fim do Mundo Definitivo

É hora de jogar fora todos os calendários! Desta vez não há escapatória... Bob nos prometeu que o mundo como conhecemos irá acabar este ano. E isso é garantido. O fim do mundo é inevitável e todos estão convidados!

"Você é Anormal? Então provavelmente é melhor do que o resto das pessoas."
- J.R "Bob" Dobbs

No dia 5 de julho deste ano a Igreja de SubGenius está se preparando para o fim do mundo (novamente) quando os Feiticeiros dos Prazeres e os DEUSES SEXUAIS vão pousar em nosso planeta para separar os anormais dos infiéis.

VOCÊ desde já está encorajado para participar das comemorações. Aqueles dentre vocês que sobreviveram a celebração dos anos passados vão descobrir novamente que "BOB" não pode estar errado.

É o Dia-X! O sagrado dia no qual naves vindas do espaço profundo trarão a Deusa Sexual à Terra para que a RUPTURA se cumpra! Todos os SubGenius  que possuem seu cartão de sócio e não estejam em dívida para com a Igreja-Mãe serão capturados por ela e com ela se engajarão em um vasto e orgasmático Ritual de Sexo dolorido para toda a eternidade ( ou ao menos enquanto durar a viajem para o Planeta X) !!!








Depois de SEIS MILHÕES DE ANOS de perseguição, discriminação e tortura nas mãos da Conspiração, finalmente tomaremos nosso lugar a direita de JHVH-1 e assistiremos de camarote NOSSA VINGANÇA enquanto todas as outras pessoas (especialmente nossos inimigos) forem sendo destruídas em um INTERMINÁVEL INFERNO APOCALÍPTICO!!!  O Armagedon começa em 5 de julho... e vai durar para sempre!!!

(Não somente o fim do mundo será cinematográfico, mas a pipoca será ótima também!)

O que eu posso Fazer?! você se pergunta...

Nada! O mundo entrará em colapso no dia marcado e não há nada que Você possa fazer. Uma boa sugestão então é "Exercite sua Anormalidade.".

PREPARE-SE: EXERCITE SUA ANORMALIDADE

No dia 5 de julho de 2001, não vá ao trabalho ou à escola. Ande nú por ai. Ria Alto e Cague em um parque publico. Grite com seu vizinho. Fale somente a verdade. Componha uma música sobre algo estúpido. Não pague a conta do seu almoço!

Que festas sejam feitas!!! Sim, os aptos devem fazer festas!!! Caminhar de forma diferente, falar com estranhos, agir "fora de si" são algumas das muitas maneiras de comemorar este cinco de julho e sobreviver ao fim dos tempos. Vista-se como um idiota. Transe com alguém muito feio(a). Use penteados que não são do seu estilo, coma comida exótica, coma no chão, coma com ferramentas, convide o seu cachorro para jantar com a família, coma o seu cachorro.
É IMPORTANTE EXERCITAR SUA ANORMALIDADE POIS ELA FARÁ O SLACK DENTRO DA SUA GLANDULA PINEAL VIBRAR DE MANEIRA QUE OS DISCOS VOADORES PODERÃO LHE ENCONTRAR E TIRAR VOCÊ FINALMENTE DESTE PLANETA MALDITO.

Distribua frases apocalípticas em pichações ou panfletagem. Faça alguém acreditar em mágica. Faça teatro na rua. Beije a cobradora do ônibus. Porte-se como um macaco. Deixe alguém maluco. Faça algo louco ou você vai morrer com os demais.

segunda-feira, abril 22, 2013

Sensei…?!ei…?!,sei…?!



SSei…?!,sei…?!
sabes,senhor,…?!
sei ou nao sei…?!
Sensei…?!ei…?!,sei…?!
sabes,sSe Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! i…?!,sei…?!
sabSei…?!,sei…?!
sabes,senhor,…?!
sei ou naSei…?!,sei…?!
sab Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! es,senhor,…?!
sei ou nao sei…?!
Sensei…? Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! o sei…?!
Sensei…Sei…?!,seiquem sou…?!…?!
squem sou…?!abes,senhor,Sei…?!,sei…?!
sabquem sou…?!es,senhor,…?!
Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?!
sei oSei…?!,sei…?!
sabes,sS Vou mesmo…?! sem squem sou…?!abê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! ei…?!,sei…?!
sabes,senhor,…?!
sei ou nao sei…?!
Sense Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! i…?!enhor,…?!
sei ou nao sei…?!?!…?! Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?! Vou mesmo…?! sem sabê-lo,sem sê-lo, nada sou…?!, quem sou…?!

sexta-feira, abril 05, 2013

Elucidação


O susto.
Três toques repentinos na porta de madeira.
E a campainha reforça:
A loucura me visita.

Trouxe-nos chá.
Muito agradável, por sinal.
E ao contrário do tempo que evapora diante do conforto, nossa tarde estende-se, iluminada pelo sol.

Gosto das sombras da sala de estar.
Elogio-as.
Estamos a sós.
Aí já são cinco, e meia, e seis, e já escureceu.

Não convidamos palavras, mas eu falo sozinho.
Não convidamos a noite, mas as estrelas nos espiam pelas frestas da persiana mal fechada.
Não convidamos a luz e permanecemos no escuro.
Não convidamos a garota: ela chora no andar de cima.
Ou no quarto ao lado, não sei bem...

Lembranças se exaltam em cada verso da música do rádio...
Mas neste momento já não há estações musicais e, bem, não há do que se lembrar.
Por que a loucura é íntima e temos um pacto:
Presente perpétuo.

Mas pobre de mim que numa distração qualquer pus-me a desenhá-la.
E sem saber como retratá-la, pus-me a escrevê-la.
E sem compreendê-la, acabei por erradica-la
Com tantos pontos e vírgulas e linhas pensadas...

Sobrou chá para mais de uma pessoa.
E a garota num outro cômodo, que não convidei por que não assumo compromissos quando estou de luto.


domingo, março 24, 2013

Mestres Sagrados da Torta de Maçã Que Brilha Dourada Na Janela Ao Esfriar

Um oferecimento:




A'.'A'.'I'.'T'.'U'.'T'.'U'.'
"Nois pita cachimbo di fumo bom e arcansa a Iluminação"




Jing Lang Fu ManJin - O Mestre da Cabeça Dourada do Puro Entendimento 
Popularmente chamado de "O Cabeção de Ouro"



Jin Lang Fu ManJin foi um grande Mestre do Tao do Caos, começando sua carreira muito cedo em sua juventude, sempre aprendendo com as mensagens sutis que a propria Existência literalmente cagava em sua cabeça. Obteve sua Iluminação e Iniciação aos Saberes MultiUniversais depois que um estranho Pombo Dourado cagou em sua cabeça enquanto o Mestre Jin comprava maçãs para sua deliciosa receita de torta de maçã com canela e pitadas de chocolate numa feira local.
Dizem as lendas que Mestre Jin subitamente obteve uma revelação divina estupenda ao ser cagado pelo estranho pombo dourado, após isso, saiu pregando sua sabedoria ao 5 Cantos da Terra até Shamballa, onde dizem as más linguas, se faz uma deliciosa torta de maçã.





Soror Nimbimba Makut - A Senhora do Mojo Mojo Energy



Soror Nimbimba se tornou uma grande mestra do Mojo Mojo Voodoo após ser largada pelo marido dono de uma mercearia que fazia negócios com o "Povo Branco de Gravata Azul" (também conhecidos por aqui de Pink Boys, Arcontes e por aí vai) originados da IBM (está Mega Corporação está mais envolvida nas Conspirações Mundiais que muitos pensam, seus servidores estão possuídos por espíritos criados com códigos provindos da dimensão Arconte).
Soror Nimbimba despertou para a estranha realidade que estava envolvida e mergulhou fundo nos saberes do Mojo Mojo Voodoo; claro que seu ex marido ganhou o que merecia com direito a agulhadas e muitos infortunios. A Mestra do Mojo Mojo Voodoo também ganhou um grande aliado! O Boneco Mais Que Falante Zé do Calunguinha, o boneco é a casa para um espírito muito antigo e detentor dos Segredos do Mojo Mojo Voodoo!
Soror Nimbimba daí para adiante ajudou muitas pessoas necessitadas de Mojo Mojo Energy em suas vidas, receitando feitiços, poções e dando conselhos para todos que a procurassem de coração aberto, a Grande Mestra ainda formou um Culto com o objetivo de ressucitar e trazer de volta a este Plano a presença dos Deuses do Mojo Mojo Energy.




O Grande Sábio Dumb DooDoo Yabydoo! - Também chamado de O Sábio Que Tinha Um Ninho De Passarinho Na Cabeça.




Sua história é meio controversa, ninguém sabe ao certo sua origem....e nem ele mesmo!
Dizem uns pesquisadores que ele era um rabino que cansou de fazer oferendas para Bill Gates The God...ah desculpe, Jeohvah (ou sei lá como se escreve essa porra), Yeshua (ah...esse aí não), Moisés e esse povo chato do caralho todo aí.
Cansado de sacrificar bois, carneiros e empastelar os altares de sangue só para saber que time ia ganhar nas finais do Campeonato Futebolensi de Israel (que na verdade era em Juazeiro do Norte), o Grande Sábio Dumb mandou tudo as favas e virou monge nômade em busca de Conhecimento e raspadinhas premiadas, afinal, sempre estava durango pra cacete.
Outra versão da sua possivel origem é que ele era o Monge Rabinico que desceu do mesmo Disco Voador em que o Grande Elvis retornou a nossa dimensão, dizem também ser Dumb o criador das séries japonesas de Super Sentai, nada sabemos sobre isso.
Uma outra versão diz que o Sábio Dumb era mesmo um funcionario de um escritorio de contabilidade e num ataque histérico pegou um ninho de passarinhos e ao colocar na cabeça iluminou-se, ativando assim sua Pineal.
Numa outra versão.....errr....hã....hã....er.....ah foda-se!




O Grande Sai Baba Baba Bumba Marijuana - O Grande Mestre Ascensionado que tomou o posto de Sant German!



Um dos mais cativantes e simpáticos Mestres Ascensionados, dizem lá dentro do Colégio Invisível que este Mestre foi escolhido por ser mais legal que o emburrado Sant German, ninguém mais aguentava suas frescurites.
Com sua Poltrona Sagrada, sua Pipoca Santificada, sua Pizza da Iluminação, seu Controle Remoto das MultiFunções do Espaço-Tempo e sua Mais Que Sagrada Cerveja; o Grandessíssimo Mestre Sai Baba Baba monitora em estado de Extase Total só alcançado por poderosos Iluminados os diversos níveis de realidade através de sua Tela Do Olho Que Tudo Vê Em 3D HD Smart!
Com seus 4 braços portentosos e sua Iluminada Visão Marijuana o Grande Mestre transmite suas Mensagens aos povos de todas as realidades, passando para eles seu Conhecimentos sobre a Vida, O Universo e o Tudo Mais....ou apenas como apertar unzinho du bão.




O Grande São Penitensius VaiSi Fodius - O Sábio Monge excomungado da Igreja (aquela lá que não gostava de tortas de maçã no café da manhã)



São Penitensius, uma figura lendaria e controversa, confinado em um mosteiro desde a juventude, este nobre e escolástico sábio e fumador de hashishi foi expulso do mosteiro e consequentemente da Igreja quando descobriram que o monge ficava a fumar hashi e folhear revistas PlaySister no banheiro, todos seus Irmãos de ordenação o acusaram de ser um Monge Gnóstico seguidor de Satanás, o que na verdade ele o era!
Este sábio monge alcançou a Iluminação através de hashishi e técnicas masturbatorias em estado de Focus nas Santas Imagens das Freiras Tesudas da revista PlaySister. 
Ele tambám falava em suas prelações cheias de Santa Sacanagem sobre o Segredo Gnóstico do Monte de Feno, possivel apenas para aqueles que aceitavam ser Iniciados nas suas técnicas, claro que ele dava preferência para moças tesudas e bem "formadas".
Um grande Mestre, um grande sábio, e também um grandissíssimo filho da puta; um Iluminado a ser lembrado e aclamado.



Todos estes 5 Grandes Mestres formam a Universidade Invisível Erisiana!!! Que é bem melhor que as Universidades Invisíveis dos concorrentes!

NAMASTÊ
SEJAM ABENÇOADOS
CHUGGA BUGGA NABACETUGGA

FNORD

terça-feira, janeiro 15, 2013

O quê me falou o elemental: O quê respondi:




Proponho um debate, por sua vida e por sua morte. Para sua humanidade e para minha essência, como fruto do planeta. Desafio-lhe a me fazer chorar, extinguindo minha verdade sobre três pontos. Sou a visão humana e romântica da “mãe Natureza”. Estou aqui, como seu enviado, a personificação em ti espelhada; braços, pernas, tronco, cabeça, beleza, espírito; se lhe compete a presença de meu espírito... Te digo, se aceitar, pois dou-lhe escolha, que faremos nosso palavrório em três dimensões. No presente, aqui, neste resto de caos, que deixei aos cacos.  No passado, onde você bem sabe tudo o que passou e no futuro, que te é surpresa. Te desafio à falarmos da existência, depois sobre a tecnologia, depois, o amor. Coisas não conectadas, na ordem: Presente: existência, Passado: tecnologia, Futuro: amor. Meu laço está armado e quem vai chorar é você, enforcado no alto de uma bela arvore.  Arme-se, vamos lá... A existência!


Ei-lo, a existência do presente. UM BELISCÃO! Belisco-o, então.

Ei-lo, o passado da tecnologia. Quem primeiro levou um choque. Ache-o e o questione.

Ei-lo, o amor no futuro. Pássaro morde o peixe. Acontece ainda a polinização.

Ei-lo, está chorando!



"SNIF" Me beliscou, bruto.

Elemental se desfaz.