#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole





What is #TheGame23?

"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc


Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5

"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker





00AG9603 Dataplex LinKaonia Network

00AG9603 Dataplex
Aaní – Memetized Chaos
#fnordmaze
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Mermeticism and the Post-Truth Mystic
Discordian Babel – a collection of different interpretations on Discordianism
#QuantumSchizophrenia
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The Omniquery Initiative – How To Save The Universe – an incomplete tutorial
A Call to Weirdness - Operation D.I.S.T.A.N.C.E.
Cosmic Liminality - The Space Between
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segunda-feira, dezembro 17, 2007

Iconoclastas, Avante!!!

Por Projeckt Null [Fra. Dzogchen Bdud - 777]

Historia, materialismo, monismo, positivismo e todos os "ismos" deste mundo são ferramentas velhas e enferrujadas que já não preciso e com as quais já não me preocupo mais.

Meu prinicpio é a vida, meu fim é a morte. Gostaria de viver a minha vida intensamente para poder abraçar a minha morte tragicamente.

Você está esperando pela revolução? A minha começou a muito tempo atrás. Quando você estará preparado?... [Que espera sem fim!!!!!]....Não me importo que me acompanhe, mas quando você parar eu prosseguirei em meu caminho insano e triunfal em direção a grande e sublime conquista do NADA!

Qualquer sociedade que você construir terá seus limites. E para além dos limites de qualquer sociedade, os desregrados e heróicos vagabundos, crianças selvagens, vagarão com seus pensamentos insanos e virgens, aqueles que não podem viver sem constantemente planejar novas e terriveis rebeliões, atos de terrorismo poético. Talvez um Armagedom por semana.

Quero estar entre eles!

E atrás de mim, como na minha frente estarão aqueles dizendo a seus companheiros voltarem a si mesmos em vez de aos seus deuses ou idolos. Descubra o que existe em vocês, traga-o a Lux!,mostre-se!

Porque toda pessoa que procura por sua interioridade, descobre que estava miseravelmente escondido dentro de si, uma sombra eclipsando qualquer forma de sociedade que possa existir ao o Sol.

Todas as sociedades tremem quando a desdenhosa aristrocacia dos vagabundos, dos inacessiveis, das crianças selvagens, dos que governam sobre um ideal e dos conquistadores do NADA, avança ressolutamente.

Iconoclastas, Avante!!!

O Céu em presentimento já torna-se escuro e silencioso!

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Ari Almeida, Dinheiro, Múltiplas Identidades...

por Ivan Hegenberg

Logo depois de publicar meu artigo sobre essa figura imprevisível, nosso maior terrorista poético, me surpreendi com uma entrada em seu blog que a princípio daria a entender que ele passou por uma alteração brusca em sua maneira de pensar, Dinheiro como Deus: Uma mudança na percepção do dinheiro enquanto valor.
Nos comentários, as reações variaram ente "Alguma coisa mudou nesse blog" e "O Ari endoidou". Um tanto doido ele sempre foi, afinal apanhar sistematicamente de seguranças ao desafiar shopping centers, igrejas e outros redutos do consumismo e da moral não é um comportamento dos mais comuns. No entanto, todas as ações descritas em seu Manual Prático de delinqüencia juvenil, por mais inusitadas e polêmicas que sejam, transmitem uma análise sobre o poder bem mais lúcida do que a que o stablishment tenta nos vender. Há pelo menos dois anos eu acompanho o blog de Ari Almeida, e, por mais porra-louca que ele seja, me convenceu de ser alguém que sonha com um mundo mais livre. Trata-se de um neo-anarquista, leitor de Hakim Bey, Foucault e Deleuze, capaz de escancarar as contradições do sistema capitalista em ações criativas, que, a meu ver, se parecem um pouco com o que vem ocorrendo na atual "arte engajada", porém com uma contundência muito maior. No mínimo me parecem mais sinceras, como vocês podem conferir na resenha que escrevi para o Casulo, disponível logo abaixo.
Confesso que me senti um tanto culpado no dia do lançamento do Casulo. Não por defender alguém tão radical, mas, pelo contrário, por no mesmo dia ter me apresentado em um espaço patrocinado por um banco, o Itaú Cultural. Se nosso Delinqüente está nesse exato momento confundindo todos que o tomam como um herói do combate ao sistema, eu, apesar de não ter um currículo como o dele, fui tão contraditório quanto. Ao mesmo tempo que eu elogiava um terrorista poético que exorcisava bancos, "lugares do mal" como ele diz, minha arte estava à disposição do Itaú, o que de certa forma agrega valor à instituição. No mundinho das artes prospera uma militância ferrenha, um povo tão obsecado pelo ideal de uma arte imune ao mercantilismo que já não consegue olhar para obra nenhuma, apenas para os veículos em que ela aparece. Eu já escrevi muitas vezes que essa ala mais crítica, que conseguiu estabelecer o pensamento dominante em artes plásticas, nunca foi coerente, apenas faz barulho mas não age de acordo com o que prega. De qualquer modo, mais parecia uma brincadeira do destino que, no dia primeiro deste mês, eu estivesse ao mesmo tempo lançando um texto quase inofensivo em um banco e outro texto, combativo, que criticava não só os bancos como todos os perpetuadores da lógica selvagem do capitalismo.
Vou tentar dar conta aqui dessas contradições, tanto as minhas quanto as do Ari. No texto mais recente de seu blog, pela primeira vez ele fez algo como um elogio sem pudores ao dinheiro. Uma coisa surpreendente, vinda de alguém que colocou meninos de rua em um shopping, atacou a fábrica da Renault, e dispara afirmações como "a generosidade não tem vez no mercado global". Por outro lado, jamais notamos em Ari uma posição comprometida com qualquer militãncia tradicional. Pelo contrário, ele deixou claro muitas vezes que não se orientava por uma Revolução, mas pelos levantes, pelos breves momentos de liberdade - o que Hakim Bey chamaria de TAZ (Zona Autônoma Temporária) e Deleuze de linhas de fuga. Uma coisa que me atraiu nesses discursos foi constatar que seus inimigos são os mesmos que os meus: o pensamento único, a realidade consensual. Pensar que o inimigo seria simplesmente "o capitalismo" apenas nos faria patinar na lama, já que não se trata de algo tão monolítico quanto se pode imaginar. Além disso, por mais que simpatizemos com ideais igualitários, não acreditamos que as pessoas já tenham uma mentalidade à altura de uma sociedade anarquista. Talvez jamais venham a ter, e ainda assim considero o terrorismo poético uma arma das mais interessantes nessa luta. Não é a luta de quem pretende uma tomada de poder, mas de quem anseia pela expansão do senso crítico. E o terrorismo poético não é a única arma, mas uma das mais sedutoras, porque pega as pessoas desprevenidas, convida-as para a reflexão usando métodos heterodoxos, diante dos quais ninguém tem um escudo pronto.
Uso aqui o "nós" porque as posições coincidem em muitos pontos, não porque somos um movimento. Contudo, o que nos interessa é a liberdade, um ideal muito mais verdadeiro que a "bondade", coisa que a rigor sequer existe - para quem tem dúvidas, que leia um pouco de Nietzsche, e entenda por a + b que a bondade é uma ficção. A propagação de qualquer ideologia baseada em imperativos categóricos só pode mobilizar através de uma nova forma de domínio, o que não deixa de ser bastante limitador. Nossa ética, por sua vez, tem uma presença imanente: é a constatação de que a liberdade individual entra em choque com a mentalidade do capitalismo avançado, por mais individualista que seja esse sistema. A competição exarcebada, a decorrente violência, os desejos inculcados artificialmente pela publicidade... não vamos entrar em detalhes em um texto curto, mas o caso é que tudo isso tende a diminuir a potência do indivíduo e a qualidade de sua vida, mesmo que na aparência seja o contrário. Porém, a contradição está dos dois lados, tanto à esquerda quanto à direita. Afinal, que liberdade seria essa em que, para questionar os abusos do poder, uma vontade autêntica (de gastar um pouco de dinheiro) tivesse que ser duramente reprimida? Não se pode ser dogmático, não se pode insistir que o consumo traga somente a infelicidade, nenhum ideal vai muito longe apoiado em sofismas. Por esse motivo não condeno Ari quando diz que não devemos rejeitar o dinheiro, apenas ter uma relação mais saudável com ele. Em uma de suas tiradas, ele disse algo com que só posso concordar: "Não estou falando de não comer, estou falando de mastigar antes de engolir. Estou falando de sentir o gosto da parada a tempo de cuspir fora se for uma merda. Ou pior: veneno. Enfim, senso crítico."
Ari está aposentado como terrorista poético. Aquela fase de sua vida ao menos rendeu seu Manual Prático da delinqüencia Juvenil, que me anima por se tratar de um convite à reflexão acessível a qualquer adolescente esperto. É preciso algo mais cativante do que panfletos para conquistar quem poderia muito bem se encerrar no egoísmo, e nesse ponto o Ari é prato cheio para os jovens. A linguagem dele é a linguagem das ruas, sua ironia questiona e diverte ao mesmo tempo e suas aventuras são demonstrações práticas de que o melhor da vida não está nas promessas do status quo. Não é um livro que ensina como derrubar o sistema, mas ensina a não abaixar a cabeça.
Ainda assim, para mim está bastante claro que a delinqüencia só pode mesmo ser juvenil, não é aconselhável para quem começa a ter rugas na cara. Tanto é verdade que o novo herói de Ari é George Soros, um dos maiores especuladores de todos os tempos. Ainda assim, Soros não é simplesmente um "porco capitalista". Também é um homem excêntrico, que alimenta associações de esquerda das mais atuantes e a defesa de programas polêmicos, tais como a legalização do aborto. Eu nunca duvidei que pode haver coerência entre subversão e acumulação de capital, não só pelo exemplo do Soros, que realmente incomoda os conservadores, como pelo exemplo de Asger Jorn, um pouco mais caro para mim. Asger Jorn foi um pintor expresssionista do grupo COBRA, que pintou seguindo seu desejo, sem se render aos preceitos sufocantes da arte engajada. Ele pintou telas que eram prazerosas tanto para ele quanto para o público, abusou das brechas do sistema, ganhou dinheiro, deve ter gasto com algumas regalias porque ninguém é de ferro, mas uma generosa parte dessa renda foi para Guy Debord e os situacionistas. Com isso, a atuação dele rendeu muito mais frutos na expansão do senso crítico do que os lamentos exangües da atual arte engajada, que nada tem de livre, nem de prazerosa, nem de contundente. Também por isso não me interessa a anti-arte, já que toda grande obra, mesmo quando formalista e apolítica, contribui para uma mentalidade mais elástica. Um bom artista sabe despertar no espectador a sensação de que a vida pode ser intensa, que pode ir um pouco além do materialismo. Eis porque vejo mais coerência em defender tanto o terrorismo poético quanto a arte erudita, cada uma em seu campo de atuação, do que diluir uma coisa na outra e chegar a uma "arte engajada" que pouco mais consegue do que assumir uma séria crise de identidade.

Obs: uma ou outra pessoa chegou a pensar que eu sou o Ari Almeida ou que ele é uma ficção minha. É bom esclarecer que não moramos na mesma cidade e tampouco nos conhecemos pessoalmente. Aliás, somente por dedução posso afirmar que ele não é fictício. São poucas as pistas que ele deixou quanto à veracidade de suas ações, mas algumas delas são suficientes para supor que, por mais fantástico que pareça, ele pôs em prática as ousadias relatadas em seu livro.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Contos de uma experiência intermundana.

Acabo de retornar do lado azul do fundamentalismo e se lobsang rampa pode falar do Tibete sem nunca ter saído da Inglaterra eu como um bom marginal posso falar do branquino sem maiores problemas!

Em síntese, o individuo branquino sofre de crise de identidade e sempre cai em contradição. De toda a classe eles são os mais desprezáveis e imbeciloides, sua retórica consiste num aglutinado de coisas que esse tipo de ser vai percebendo e absorvendo muitas vezes a força. A característica mais detestável desse tipo fundamentalista é que é portador de paciência absoluta, sendo essa uma característica auto-destrutiva pois quando se choca com tipos alma-sebosas promiscos, sempre são mortos, dilacerados e estuprados com objetos nunca delicados.

pelo menos o lado azulado é bem mais introspectivo, acredita que eles nem são tão fundamentalistas assim... tive oportunidade exclusiva de flagrar um elemento azuloide desequilibrado confabulando consigo mesmo, como mandar a camada mais palerma do tipo para a classe vermeloide (a classe vermeloide é a classe mais perseguida dos fundamentalistas, entrando no século XXI praticamente em extinção e devido a essa circunstância, os seres dessas classe aprendem desde cedo a terem grande habilidade, ou seja... os palermas azuloides não chegariam nem a se transferir para classe vemeloide seriam aniquilados, morrendo de hemorragia pelos dedos, já que esses estariam todos no seu cu, divididos em falanges).

Eu não podia acreditar no que eu estava vendo, nunca tinha visto nada parecido, então não podia perder esta ímpar oportunidade, e num êxtase para fuder o fundamentalista, usei a arma mais mais temida por todo tipo de fundamentalista: o flagra.

EI RAPÁ!!!!!!

ia aproveitar o momento para valorizar o silêncio, olhando pra ele com ódio, deixa-lo mais tenso e tentar cavar ainda mais a cova que ia entrar em segundos. mas foi quando fui surpreendido, ele simplesmente se assustou e retrucou:

- vai olhar teu cu no espelho pra tu se assustar quando vê que ele não tem mais prega!

eu não acreditando fui para cima...

- COMO É RAPA! SEM PREGA É O CU DA CACHORA DA TUA MÃE QUE VIVE LAMBENDO A PORRA QUE SAI ESCORRENDO PELO TEU REGO DOS JUMENTO QUE TE COME FILHO DE UMA PUUUUTA! AGORA TU VAI VER O QUE É CU SEM PREGA, BILOLA SEM CABEÇA, FUCINHO SEM OLHO, BOCA SEM DENTE, MÃO SEM DEDO, PERNA SEM PÉ, OUVIDO SEM ORELHA E JOELHO SEM ROTULA PQ EU VOU ARRANCAR TUDINHO E BUTAR TUDO DENTRO DO OLHO DO SEU CU...
enquanto eu falava, o dito cujo olhava pra mim com um cara de "só era o que me faltava" e acendeu um cigarro.

eu não estava acreditando no que estava vendo, era um tipo atípico de fundamentalista, como assim... ele não temer o flagra e todo o quexão que eu botei nele, realmente era coisa do outro mundo!


... continua!

segunda-feira, dezembro 10, 2007

A Herança Daimonica de Jung

James Hillman

Este ensaio foi pela primeira vez apresentado em Milão na Conferência "Presente e Herança Cultural" que comemorava o 25° aniversário da morte de C. G. Jung, no Centro Italiano di Psicologia Analitica, em 1987. Está publicado na revista SPHINX 1/1988, Londres, Inglaterra.

Tradução de Gustavo Barcellos



Durante os funerais de Jung na Igreja Reformista Suíça em Kusnacht, o pastor descreveu aquele que ali se homenageava como um herege. É sobre essa face herética de Jung e seu legado para nossa cultura que gostaria de refletir neste ensaio. E, para essa reflexão, vamos olhar histórica e hereticamente para os primeiros trabalhos de Jung na virada do século.

Entre dezembro de 1900 e 1909, Jung trabalhou e viveu no hospital psiquiátrico de Burghoelzli, primeiramente como residente e depois como chefe-assistente. Ele era um membro praticante da Anstaltpsychiatrie, aquele estilo e método de atendimento que implica em uma intensa participação e observação diárias dos pacientes, típica do século XIX, um método que resultou no diagnóstico diferencial que a psicopatologia continua a empregar hoje em dia. Ele era, aparentemente, um membro efetivo do grupo.

Foi lá, durante uma das conferências internas habituais, que ele resenhou A Interpretação dos Sonhos, de Freud, livro o qual Jung foi um dos primeiros e únicos leitores. Apenas 351 cópias do Die Traumdeutung foram vendidas nos seis primeiros anos após sua publicação. Quer seja pelo estímulo de Bleuler, ou por sua própria vontade, Jung tinha o olhar voltado para idéias radicais, heréticas.

Durante esse período, entre os vinte e os trinta e poucos anos de Jung, o Burghoelzli era o lugar para quem tinha um intenso interesse pelas associações mentais. A noção empírica da mente, derivada originalmente de Aristóteles e depois Locke, Hume e Jeremy Bentham em nosso tempo, afirmava que os eventos mentais poderiam ser modelados em cadeias de associações. As leis dessas cadeias tornaram-se domínio da psicologia, tornou-se, em larga escala, a Psicologia, particularmente depois que ela foi aperfeiçoada nos experimentos e teorias do século XIX, primeiramente por Francis Galton e depois por Wundt.

Galton, que era primo de Darwin, ao tempo do nascimento de Jung já havia elaborado uma lista de palavras e medido o tempo de suas próprias associações a elas. E Thomas Brown, de Edinburgo, antes ainda no mesmo século, já havia investigado diferenças individuais nas associações, elaborando algo em torno de nove ou dez leis sobre como e porque idéias evocam outras idéias. A tarefa no Burghoelzli era entrar na mente do paciente através das associações, já que elas, dizia Bleuler, "eram o caminho para se compreender o homem completo”.

Jung virou de cabeça para baixo a coisa toda. Ele fazia novas e heréticas perguntas. Não perguntava que caminhos seguem as associações, nem como e porque funcionam. Em vez disso: como, porque e quando a associação não funciona. Não quais eram suas leis, mas o que as perturbava. Ele voltou-se para o estranho, o anormal, o patologizado. A questão, colocada nos termos do "o que" perturba as associações, implica um "o que", algo "outro", um bloqueio ou interferência, um ímpeto interveniente para além da inércia de um idiota ou da resistência voluntária de um beócio. Um "o que", um "algo", um "outro" mais forte que as próprias leis das associações. Ele não apenas tinha divisado um método experimental para a investigação do inconsciente freudiano; tinha também reimaginado o ser humano como um locus de complexos semi-autônomos, que depois descreveu como daimones, espíritos, kobolds, pequena gente e Deuses.

Claro Jung já havia feito algo semelhante em outro grande trabalho de seus primeiros anos, sua tese de doutorado. No parágrafo de abertura, Jung focaliza seu interesse em "certos estados de consciência”. Ele investiga "fenômenos ocultos”. Numa dissertação médica! Muito estranho. Não uma patografia no sentido comum, um estudo neurológico à la Freud, mas uma patografia dos espíritos; espiritismo. Um estudo não de Helena, ou Frau S. W. como foi chamada, mas sim um estudo sobre o "o que" perturba a atenção usual, um estudo sobre os "outros”, as vozes, figuras e ideações que falavam através de Frau S. W.

Em sua dissertação Jung apresenta uma idéia fundamental que é a idéia fundamental de minhas observações aqui: "o caso não muito comum” , como diz Jung, é para onde se olhar na busca de "uma riqueza de observações interessantes”. O insight é ganho a partir daquilo que ele chama de "inferioridade psicopática”. Esses casos estranhos, diz Jung já no começo de sua tese escrita quando ele tinha 23 ou 24 anos, apontam para algo mais do que meramente uma relação analógica com a psicologia da normalidade. Aqui Jung afirma uma característica metodológica, também compartilhada por Freud e básica a toda a psicologia profunda (ou seja, a psicologia não-humanista, não-transcendental). Começamos com o anômalo, o estranho, o excepcional. Esse método foi muito sucintamente colocado por Edgar Wind: "o lugar comum pode ser entendido como uma redução do excepcional, mas o excepcional não pode ser entendido ao amplificarmos o lugar comum… o excepcional é crucial porque introduz… a categoria mais ampla”.

Sim, ocultismo e espiritismo eram temas comuns e apreciados no começo do século. Também os experimentos de associação. Mas Jung deu ao espiritismo uma virada herética — não por reduzi-lo medicamente à inferioridade psicopática, isto é, a personalidade de Frau S. W., sua desordem e seu tratamento, tentando curar eliminando as outras vozes e figuras. A virada herética estava mais em tomar os outros mais seriamente, dando suporte a suas ideações, substancializando-os e a suas intenções e traços com analogias literárias e históricas. Novamente, seu olhar radical estava pousado nesses daimones e sua relativa autonomia. Ele foi ao encontro da radical independência dos "outros" com a radical independência de suas próprias idéias. Ao invés de reduzi-los a seus constructos mentais, ele expandiu seus constructos mentais por causa deles.

Esses dois exemplos do olhar de Jung para o estranho antecipam sua idéia posterior essencial de personalidade: a idéia da individuação. "A personalidade," como Jung a define, "é a suprema realização da idiossincrasia inata de um ser vivo" (Collected Works 17, §289). O caminho rumo à realização dessa idiossincrasia inata, ou "individuação," Jung define como um "processo de diferenciação" (CW 6, §757). "Diferenciação," declara ele, "significa o desenvolvimento das diferenças, a separação das partes do todo" (CW 6, §705). Não é a totalidade que define a individuação, mas a separação das partes: complexos das funções, projeções das realidades, o individual do coletivo, imagens-de-Deus dos Deuses e o metafórico do metafísico. (CW 11, §835-36; CW 13, §73-75). "Diferenciação significa o desenvolvimento das diferenças," diz Jung. Diferenciação dá a sensação da diferença, a sensação de ser diferente, de diferirmo-nos de nós mesmos e dos outros, de sermos estranhos. Ele até mesmo caracteriza diferenciação como "isolamento" e diz que é o sine qua non da consciência diferenciada. (CW 13, §395) "A individuação é o tornar-se aquilo que não é o ego... aquilo que você não é... Você se sente como se fosse um estranho" (SPRING 75, p. 31). A neurose, que nos aparta fazendo-nos sentir agudamente diferentes, torna-se uma culpa beata pois é a primeira manifestação de isolamento e de heresia. O radicalismo começa na não-adaptação, aquele não-conformismo ou anormalidade da idiossincrasia. A própria autonomia dos sintomas no sofrimento neurótico que não pode ser suprimida, não pode ser extraída e nem aceita — essa autonomia das partes, que experimentamos como sintomas — é a primeira evidência de diferenciação radical. A neurose torna-se o sine qua non da individuação. Individuação e patologizar são inseparáveis, tanto na teoria quanto na existência.

Já que o olhar de Jung era assim tão atraído pelo idiossincrático, quer seja no fato experimental ou no sofrimento clínico, ele foi forçado a procurar por modos mais amplos de compreensão normativa, tais como tipos e arquétipos. Tipos e arquétipos podem generalizar anomalias. De fato, ambos têm maneiras de abarcar o aspecto patologizado dos fenômenos: os primeiros como "função inferior," os segundos como universali fantastici (Vico), ou seja, personificações míticas repletas de exageros. Contudo, uma vez que ninguém é sempre típico e nenhum fenômeno sempre apenas arquetípico, esses agrupamentos mais amplos sempre desconsideram a particularidade e devem se submeter eventualmente à prioridade da individualidade.

Exatamente aqui a idéa junguiana de Self torna-se teoricamente crucial. Ela resolve este problema entre universais monotéticos e individualidades idiossincráticas pois, mesmo que a noção de Self afirme um princípio formal abstrato em funcionamento em todos os seres humanos ao mesmo tempo, ela insiste na idiossincrasia de cada existência. Sempre que a peculiaridade única do Self em qualquer indivíduo dá lugar a símbolos, emoções ou formulações estereotipados, temos a grande patologia do sistema de Jung: a possessão ou identificação com o Self, ou seja, a psicose. Para dizê-lo mais radicalmente, somente a peculiaridade individualizada de nossas psicopatologias nos protege contra a loucura maior. Somos salvos por nossas anomalias ou, como o disse Jung frequentemente, nós não curamos nossos sintomas, eles nos curam.

As analogias religiosas que Jung emprega — Cristo nascido numa manjedoura, o lapis como materia vilis, o ouro no estrume, a pedra que os construtores rejeitaram — expressam o profundo protesto, o profundo protestantismo que se anunciou nos horrendos e heréticos sonhos de infância com o monstro fálico e o monte de excremento sobre a igreja. Podemos falar de "radicalismo congênito," um impulso daimônico dado com sua natureza? Ao menos digamos que ele foi forçado num caminho diferente, um caminho que exigiu dele fazer de sua real idiossincrasia e abandono pelo "pai" a virtude abrangente que ele chamou de "individuação." Mas individuação não é uma idealizada completude centralizante ou totalidade. "Eu não acredito que tal centro (Self) exista," disse numa entrevista a Miguel Serrano. Nem a individuação é atingida por incrementos de desenvolvimento. Em vez, a individuação é a realização da idiossincrasia inata, da diferença inata. Ela não aparece no futuro fictício do envelhecimento. Ela aparece fenomenicamente, em qualquer momento estranho de diferença. A individuação ocorre sempre que normas e hátitos usuais do sujeito são deslocados. Somos vítimas da individuação, não seus patrocinadores.

O olhar de Jung para o estranho recolheu e iluminou fenômenos inusuais um atrás do outro: misticismo tibetano muito antes dos vagabundos do dharma; Zen muito antes de Alan Watts; a sabedoria trickster dos índios americanos antes de Castañeda e Rothenberg; alquimia, parapsicologia e atrologia antes destas serem absorvidas pelos viajantes da Nova Era; a psique da física teórica muito antes de Capra; I Ching antes dos biscoitinhos da sorte; a ressurreição do feminino antes das feministas; a natureza da consciência africana antes de van der Post; o colapso do Cristianismo coletivo antes das filosofias do Deus-está-morto e da teologia do pós holocausto. Ele inspirou os Alcoólatras Anônimos; foi um dos primeiros a dar testemunho do poder do mito como uma realidade viva em funcionamento em ilusões coletivas tais como o Nacional Socialismo e os discos voadores. E muito antes que Timothy Leary e Ram Dass tomassem suas formas humanas ele já havia escrito sobre o fator tóxico nas condições psíquicas bizarras, ou estados alterados, da psicose.

Não é de espantar que Jung tenha virado um Santo da Nova Era aparecendo, já no começo dos anos sessenta, entre os ícones na capa de um disco dos Beatles.

Mas esses tópicos — sincronicidade, a psique geográfica e racial, ilusões políticas, zen — não são a herança. A fantasia profética aquariana não é a herança. Sejamos bem claros. Não as palavras; mas os verbos e advérbios. Não o campo; mas seu arado. Não o que ele viu; mas como ele viu. Não a lua; mas o inquisitivo e torto dedo que a aponta. Acreditar que avançar a psicologia de Jung ainda mais no inconsciente é avançar esses tópicos, é arar os mesmos sulcos profundos e colher uma safra mais rala. Pior, trata-se do literalismo errado. Pois o inconsciente não reside nos campos onde ele o encontrou. O inconsciente toma a si mesmo bem literalmente: busca permanecer inconsciente, portanto ele sempre escapa. "A natureza ama se ocultar," disse Heráclito. Assumir que os campos que Jung explorou são hoje as explorações do inconsciente é ficar preso no tempo, como os fãs de Rudolf Steiner vestindo-se na moda pré-primeira-guerra, como os freudianos ortodoxos com suas barbas e divãs, ou os hippies ainda usando suas faixas na cabeça e sandálias dos anos sessenta. Entre nós junguianos esse erro de identificar o inconsciente com seus campos aparece nas preocupações com o mal, com mandalas pintadas, ou com insultar ou revificar o Cristianismo. Demonstrar a tipologia com evidências estatísticas, usar imaginação ativa como uma técnica com guias espirituais, revestir a cultura com o 'feminino,' com a sombra ou Mercúrio — esses encargos dos herdeiros de Jung com os quais, ao menos, eles não o trocam por Kohut, Klein, Grof ou Lacan — são tentativas de seguir o mestre que não seguem o mestre. Em vez, eles fazem ego onde havia id. Eles seguem Freud, a abordagem modernista, positivista e psicodinâmica, ampliando o âmbito do conhecimento ao incrementarem a ambição da razão conceitual. Didática. Seguidores podem ser razoáveis e aceitáveis; Jung só podia ser escandaloso e radical.

Digo tudo isso tão diretamente, com ironia retórica, porque temos apenas vinte e cinco minutos, tempo para um sermão, uma argumentação persuasiva que balance e deixe uma impressão emocional. Meu estilo almeja o próprio discurso de heresia que estou propondo. Voei o oceano, cruzei os Alpes para dizer isso.

E o que estou propondo como herança tem que ser afirmado num jeito negativo e irônico; a opus contra o familiar e natural. O radicalmente renovador não vai com a maré, mesmo quando aparentemente o tópico é um evento contemporâneo. Em 1936 Jung escreveu seu ensaio sobre Wotan. Muito significativo que ele tenha se pronunciado sobre a Alemanha e o Nacional Socialismo. Extraordinária foi sua percepção de que o mito estava ativo ali no meio da política, como esteve em Atenas, Roma e na Europa de Joana d'Arc e Cola di Rienzi. Os poderes arquetípicos não se mostram apenas nos livros simbólicos, nas religiões exóticas e nos consultórios. Eles se apoderam das ruas, da mídia, do campo de guerra. Ou, ainda como um outro exemplo: quando em 1950 a Igreja proclamou a doutrina da Assunção de Maria e a teologia de Jung parecia reconhecida por aquela retificação da trindade como o quarto feminino, sua teologia era radical, não porque era atemporal e profética, não porque o conteúdo supria um background teológico para o feminismo; era radical porque Jung arriscava-se numa teologia psicológica contra a reificação da Igreja de Pedro, contra noções ridículas de salvação através de um Jesus inofensivo.

E, quando a isso seguiu-se o escandaloso livro sobre Jó, lá estava mais uma vez a heresia — não meramente em função da teologia literal em suas proposições sobre uma figura de Deus inadequada e inconsciente precisando tornar-se humana; o homem como o salvador de Deus. Não; o escândalo mais verdadeiro estava na iconoclasia, o desfacelamento da tão querida e inviolável imagem de Deus ocidental. Jung havia deslocado o maior de todos os grandes temas. Novamente, o jeito de trabalhar, não o trabalho; o distúrbio, não a nova doutrina; o agon romântico de Jó e Jung, não o solidificado troféu que coroa a luta. É esse Jung biográfico, Jung do falo monstruoso e da igreja defecada que dá aquela carga paternal vitalizante à imagem de Jung na psique contemporânea.

Se não mantivermos a imago de Jung dessa maneira, Jung como um terrorista psicológico, um pós-moderno sempre deslocando o esperado, tremendo as bases, sua imagem esmaece num retrato da senilidade sábia, um membro do clube da história sentado em sua poltrona, mais um rei de cabelos brancos nas torres da cultura européia; e esquecemos das figuras heréticas e apaixonadas entre as quais ele está e por quem ele foi fascinado: Abelardo, Paracelso, Freud, von der Flue, os gnósticos e os alquimistas, Nietszche.

Portanto estou tentando nos afastar da noção de que a herança cultural de Jung está literalmente nos campos que ele abriu, e assim retornei a tais tópicos tediosos como experimentos de associação convencionais e sua tese acadêmica para salientar o estranho dom de Jung e seu legado à cultura: seu "deslocar o usual."

Deslocar o tema usual — este é o escândalo, a heresia; e é aí que Jung — arcaísta, patriarca, arqui-conservador — é radical no real sentido da palavra. Radical porque vai de volta aos radices, as raízes, os archai. Esses archai revertem adaptações híbridas e convenções coletivas a algo mais velho, profundo e mais essencial. Essas raízes não se conformam. As raízes protestam contra acomodações. As raízes atravessam qualquer camada de enxerto, qualquer expectativa, insistindo em torcer o seu jeito pelos caminhos abertos para elas. Para estarem certas têm que desviar. Eu uso a metáfora das "raízes;" Jung falou do "inconsciente arquetípico." E era, como ainda é, chegar às raízes do sofrimento, do sofrimento inconsciente, do sofrimento do inconsciente, das raízes, a preocupação da terapia radical.

Onde está o inconsciente hoje? Onde sofrem as raízes? Onde estão enterradas as faíscas de Sofia na escuridão de nosso mundo presente? Dar atenção a elas é a terapia junguiana da cultura.

O inconsciente hoje reside não apenas nos pacientes burgueses que estão, eles mesmos, tão frequentemente engajados na mesma profissão terapêutica, não apenas nos sonhos e nos relacionamentos, e dificilmente nas insignificantes e tramadas agonias da transferência, o bovarismo de Flaubert agora reescrito como a psicodinâmica do narcisismo. Sofia sofre hoje em nossas cidades, em nossa tecnologia, em nossas instituições e nossa política paranóica, essas furiosas superestruturas egoístas que perderam suas raízes elementais nos archai; e Sofia sofre nos padrões de produção, distribuição, consumo e lixo, nas coisas comuns do dia-a-dia que nos cercam neuroticamente chamando nossa atenção, com suas formas desmoralizadas, falsas personas e sua tendência para o colapso. O daimônico vive menos em nossos sonhos e mais em nossos dias, nossa inércia moral e exaustão anestesiada. O inconsciente se rebela em nosso mundo maníaco, não na sincronicidade, na sexualidade, nas deusas, na primeira infância e no transcendentalismo trivial. O inconsciente está onde sempre está, nas bordas da consciência, entrelaçado à consciência, onde não olhamos ou não queremos ver. Está no meio de nós. Estamos imersos na psique. Como insistiram os alquimistas, o ouro da possibilidade está no lixo horrendo mais próximo de nós.

A tarefa de trabalharmos a materia prima do inconsciente real sempre foi aquela do artista que não expressa meramente seu sofrimento, mas que reflete o tormento da anima mundi, o sofrimento das raízes. Por artista quero dizer o artesão, quer seja, artista, alquimista ou analista — aquele que toma nas mãos a madeira abandonada, os sons cacofônicos, os pedaços de bricolage e retorna essa insconsciência a suas raízes. O artesão trabalha através da anima rumo à anima mundi.

E assim, para concluir, a abordagem herética de Jung precisa ser renomeada. Afinal, ela assim foi chamada por um pastor dentro do contexto religioso de um funeral. Mas aquilo a que o pastor se referiu não é nada mais do que a visão das artes desde Giotto, Dante e Vitruvius; aquela visão daimônica que desloca o usual ao revertê-lo a seu archai. O mesmíssimo ato que esfacela o ícone familiar anuncia sua importância daimônica, elevando a imagem ao lugar primeiro.

Se a visão de Jung é semelhante àquela do artesão e sua vida conforma-se ao dever e destino do artista — apesar dos protestos de Jung, apesar de suas atitudes anti-estéticas, apesar de seu imenso e continuado compromisso com a religião — ainda assim este é o legado que ele deixa à cultura e é também sua terapia. Se sua visão é comparável com a do artista, então o trabalho da terapia também deve ser concebido ou imaginado como um empreendimento artístico, a reversão da medicina para sua arte, assim como a política para sua arte, o planejamento das cidades, o serviço social, a indústria, a educação — cada um como um trabalho com as raízes que sofrem. Cada um como uma tentativa de fazer alma a partir da inconsciência. Cada um uma tentativa de individuação do coletivamente dado. Cada ato da luta diária levemente em conflito com a luta diária, deslocando o usual, libertando a imagem cativa e aliviando o sofrimento de Sofia na matéria. Cada movimento sempre radical, subversivo, particularmente subversivo às noções confortáveis da psicoterapia usual, psicoterapia como usual, e sempre uma raiva contra a cega harmonia de uma vida anestesiada. Em vez, uma vida em meio ao notável, ao estranho, ao patologizado; os machucados e descontentes, em paz somente num mar revolto.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Charada no fundo do copo

por Marpessa de Castro

do livro Cotidiano no diminutivo e outras histórias
dioramanoturno.blogspot.com


Eu as chamaria, se alguém pedisse minha opinião, de melífluas. Palavra bonita, essa. Sugere segredo, por isso é adequada.

O que fazem? Ora, elas sobem, continuamente, indo agrupar-se na superfície para formar um conjunto frágil e repleto de ar escondido.

São um mistério. Parecem brotar do nada, mas sabemos que nada pode nascer do nada, somente Deus. São um mistério porque, como todos os mistérios, quanto mais me aprofundo, menos sei. Fico pensando, às vezes, se existem de fato ou se eu as invento.

Químicos poderiam esclarecer o fenômeno. Poderiam falar sobre gás carbônico e outras coisas que não entendo. No entanto, cheguei ao limite do desconhecimento, o limite em que não desejo saber coisa alguma além do fato de estar diante de um mistério. Pequenino, porém mistério. Não há por que esclarecer os fatos.

Sou perfeitamente capaz de permanecer por longos minutos a observá-las subir, ininterruptas. É de uma delicadeza fantasmagórica o que fazem, e como fazem. Desprendem-se do fundo (e aí parecem mesmo brotar do nada) e vão dançando sossegadas, contentes, iguais, sempre para cima e pronto, ajuntam-se. Em conjunto são brancas, mas individualmente nascem e dançam amarelas. Ou marrons, ou pretas, mas quando estão pretas não me é possível discerni-las direito.

Devo dizer que o conjunto à superfície não é interessante do ponto de vista do mistério. É como se a magia se desmanchasse na exata proporção em que a superfície se forma. Por isso, não leva mais que três segundos inteiros contemplar uma delas até que perca seu encanto por completo. São tão melhores quando nascem, tão mais intrigantes! Eu comparo a superfície, por extensão, a uma espécie de morte.

Diante de uma grande interrogação, curvo-me, reverente. Não há por que esclarecer os fatos.


pescado na Revista UBU

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Memórias Esquecidas

por Reverendo Cananéia

"Estava adentrando a estrada de tijolos amarelos...foi quando percebi que não eram tijolos amarelos...mas sim maçãs douradas aos meus pés..."
Relato de Pedro Rafael enquanto iluminado dentro do movimento eristotélico.

"A própria concordancia já é um fruto do discordianismo dentro da linguagem interplanar,pois não há foneticas ou sonetos relacionados com a linguagem popular arcadiana."Ensinamento Arcadiano Metodista-Apelativo.
SHORYUREPÁ!!!

***
Passamos em frente o manifesto de que não existe alguma gripe aviária...tudo faz parte de um maquiavélico plano para que passamos a comer mais carne bovina.Deixamos à Sagrada Vaka Preta a mostra de nossa fé:
MÚÚÚÚÚ

::


...................................FNORD..........................

Toda forma de poder nos leva a crer que tudo deveria estar como realmente estava antes de podermos demonstrar toda e qualquer forma de poder.
do livro"Mutações trangênicas e suas derivadas do mundo espiritualistico"

Resolveu estampar quinhentas camisetas por noite...
resultado?
Estampou as quinhentas camisetas em uma noite apenas!!!

"Estou derretendo...estou derretendo..."Citação obrigatória de "O Mágico de Oz"


King Kong pode ter sido re-modelado...mas ainda deu a vida por você..

:::

A carta seis(6) do Tarô Erisiano para Discordianistas Multi-Confusos e Holisticos nos diz que se escolhermos Afrodite,daremos inicio à nossa própria Guerra de Tróia,mesmo que irrelevante,independe a decisão tomada.Como evitar essa afronta?Independe,pois é relacionada aos Enamorados,e mesmo que não haja explicação alguma,toda decisão pode e deve ser encarada como sendo errada.
FNORD(ÃO)

xxxxxxxxxxxxxxplufttxxxxxxxxxxxxxxxx

Araquibutirofobia nunca foi apenas um medo incomum...você que nunca o percebeu.

"Em sequida,o mestre passou a relacionar a respiração com o tiro com arco,por que ela não se pratica como um fim em si mesmo...mas quando percebeu isso,era pena,já havia acertado todos os membros da familia."
Trecho de "A arte filantrópica do arqueiro Zen S.H.I.M.O.niano.

"Humor?O humor salvará o mundo!!!
Achamos que foi o mestre Thiaguito quem disse numa entrevista mundial sobre o que achava de suas relações inter-humoristicas enquanto acertava vietcongues na guerra do golfo.

"Quem com ferro fere,não deveria ter se especializado no ramo das orquideas.

Façamos
Nossas
Orações
Remetendo à
Discordia!!!


Caos não deveria ser encarado de uma maneira geral como sendo o único meio de atingirmos qualquer estado de iluminação própria.Deixemos que lâmpadas também o façam.O problema é que o pessoal em casa só usa lâmpadas daquelas fluorescentes.

Relato de um garoto quando abordado sobre seus relacionamentos com colegas de classe:
"Não os forcei a ficar comigo..eles me convenceram de que fazer isso era legal."
Duas horas depois,estavam novamente jogando xadrez dureante a aula de física atômica transcendental


...............fnord..............

"Dia após dia,eu ia penetrando com maior facilidade na interpretação e na prática do Doutrina Oscar e no uso do cachimbo como eletro-condutor da alma.Passei a olhar diferentemente para toda a familia de maneira diferente...acreditei que eram esses os alvos das pessoas quem minhas crenças deveriam atingir.Resolvi acertá-los com minha sabedoria."
Trecho de "A arte filantrópica do arqueiro Zen S.H.I.M.O.niano.

""Espaço mutável?Nenhum espaço é imutável meu caro..."

....Aonde estará o senhor Momomoto?

KAOS & DISCORDIA in the Yellow Brick Road.
Salve Éris.
Salve Discórdia.

Caoticismo interplanar de natureza irrezolutista nos adverte a não comer amendoins sem ter certeza de que são realmente amendoins

quinta-feira, novembro 15, 2007

Discordianismo por Rev. Peterson Cekemp


Etimologia e história


Discordianismo é por vezes também chamado de Erisianismo, pois a nomenclatura deriva de Éris ou Discórdia, deusa grega do Caos.

O discordianismo é uma religião livre fundada nos anos 60 por Malaclypse, The Younger (ou Mal-2 para os mais chegados) e por Lord Omar. Bom, tirando os pseudônimos, fica Kerry Thornley e Greg Hill.

Simbologia, Mitologia, Literatura e Filosofia

O principal livro discordiano chama-se “Princípia Discórdia”. Em inglês pode ser lido gratuitamente nesse site, mas o Rev. Ibrahim César teve a brilhante e maravilhosa idéia de traduzi-lo para o português, e, é claro, torná-lo disponível para o público em geral.

O discordianismo pode ser explicado brevemente como o Zen para ocidentais. Bom, parece uma piada de mau gosto, uma vez que o Zen é bem difícil de se definir. Então vamos aos poucos: para o discordianismo, o humor é fundamental. É um modo definitivamente muito bom de se encontrar a iluminação interior do Zen.

Outra idéia fundamental do discordianismo é o Caos: ele é indefinível, mas basicamente o temos como o componente fundamental da existência. Afinal de contas, o que vemos são agrupamentos atômicos, mas se formos profundos o suficiente vamos descobrir que somos grupos de átomos que vivem num mundo bem caótico. Ao mesmo tempo, o discordianismo afirma que padrões são apenas organizações feitas pelo cérebro humano, e que não existem objetivamente.

Cada modo de ver o mundo, cada crença, ideologia, cada conceito não-material (abstrato, diga-se) é apenas um padrão para enxergar uma realidade simplesmente caótica. A vida e a matéria são caóticas e a existência é um absurdo? Talvez, mas o principal é que quando padronizamos o mundo destruímos a espontaneidade da realidade.

O discordianismo afirma (e atenção que esse pode ser um ensinamento trivial, mas na verdade é muito profundo) que tudo é verdadeiro, falso e irrelevante em algum sentido. Na verdade, a frase é mais longa que isso. A versão estendida é: Tudo é verdadeiro em algum sentido, falso em outro sentido, irrelevante em outro sentido, verdadeiro e falso em algum sentido, verdadeiro e irrelevante em algum sentido, falso e irrelevante em outro sentido e verdadeiro, falso e irrelevante em algum outro sentido. Esse ensinamento tem conseqüências variadas, mas não é o caso de nos aprofundarmos nisso agora.

Logo, o erisianismo é definido como uma meta crença, pois é antes um modo de ver as crenças e as ideologias, de forma a fazer com que elas percam sua validade absoluta. Isso (olha que surpreendente) também possui diversas conseqüências, mas (adivinha) não é o caso de discutirmos isso agora.

Conseqüências práticas do discordianismo

O anátema, no melhor dos sentidos, é uma reprovação energética (Dicionário Aurélio). Uma brincadeira boa de se fazer é inventar novas palavras ou novos significados para palavras e expressões antigas – então vamos fingir que um anátema seja, por exemplo, uma contradição. É porque eu gosto da palavra anátema, então vamos fingir que ela sirva aos propósitos dessa explanação. Se você for purista, poxa, é só uma brincadeira. Só um pouquinho, vai, depois eu devolvo o significado da palavra.

Todos os humanos têm uma tendência a serem inertes – na realidade, se eu precisasse escolher uma característica que tivesse a cara do universo eu diria “inércia”, não só pela vida humana, mas pela própria forma como as coisas funcionam. Richard Dawkins em seu livro “O Gene Egoísta” explica que uma coisa instável procura estabilidade – procura no sentido normal e não-consciente da coisa. A inércia faz com que qualquer sistema instável tenda a se estabilizar. Surpreendente seria se não fosse assim.

De qualquer forma, continuando… Os humanos têm a tendência a procurar pela segurança e estabilidade – eu usaria a expressão “está no sangue”, mas é melhor “está no gene”.

Pense numa cama quente. Quentinha e confortável. Se estiver quente aí de onde você lê esse texto, imagine-se num inverno rigoroso. Uma cama, um bom filme, cobertores, barulhinho de chuva, chocolates quentes ou massas caseiras… Um bom e delicioso sono, recheado de sonhos maravilhosos…

Isso não é bom? O que os humanos procuram é estabilidade, segurança… Toda a situação descrita acima é boa, não? É algo gostoso. Quando passamos por isso, o fundo de nossas mentes grita… “Eu quero ficar aqui pra sempre…”. É assim com todos os momentos mágicos; a força de expressão mais inútil e impossível de todas – eu quero que isso dure pra sempre…

A questão é que a nossa vida é assim, à procura de segurança, tanto no plano material e pragmático quanto no ideológico. Queremos uma ideologia que “forme a nossa mente”. Equilibre nossa vida e seja coerente. Queremos encontrar um caminho a seguir, um plano de vôo para nossas vidas. Quando usamos a razão pra isso, encontramos boas razões pra ser de um modo e boas razões pra ser de outro. Usando a ética, a moral ou qualquer outro instrumento, escolhe-se um e em geral isto se torna nossa “identidade”, o modo como somos e como agimos. E nós passamos a considerar isso correto, não só pelos instrumentos que usamos para atingir essa identidade, mas apenas porque ela possui boas razões de ser (como qualquer outra).

Procuramos sempre a estabilidade… Entretanto, não espere encontrá-la no discordianismo.

Ao reconhecer que a razão é muito útil para alcançarmos algum tipo de coerência no estudo da existência material, mas nada útil para a existência subjetiva, qualquer identidade calcada na razão perde o sentido. Como se pode viver assim? Bem, existem outros valores na vida, e o que o discordianismo diz pra você é: abstenha-se da razão e encontre dentro de você seus próprios valores. O humor é uma boa dica.

Nietzsche em seu livro “Nascimento da Tragédia” afirma que é preciso ir contra a natureza para forçá-la a revelar seus segredos. É preciso de anátemas na vida para se descobrir; é preciso forçar-se aos extremos para descobrir a própria essência – ou para libertar-se dela. Se você é organizado, procure a desorganização ao máximo. Se você é tímido, procure a exposição e a extroversão (o Word disse que essa palavra não existe, mas tudo bem).

Nietzsche conta que na mitologia persa, um bruxo só poderia nascer de um incesto – ou seja, o crime contra a natureza revela seus segredos… Seja contra sua natureza em ambos os sentidos; contra sua essência enquanto indivíduo e contra sua essência enquanto humano que quer se conformar. Dessa forma, você não encontrará paz, porém encontrará a sua vontade, o seu desejo, o caos necessário para transformá-lo no que você quiser.

Resumindo, o discordianismo não é uma filosofia para quem procura por paz – se você não está em dúvida, fique em dúvida. O discordianismo é uma filosofia de diversão, principalmente com os caminhos e descaminhos da razão, e uma filosofia onde as incertezas ganham sentido e as emoções são valorizadas. É uma filosofia de superação.


Reverendo Peterson Cekemp
é membro fundador da Cabala Discordiana Orkutcídio em Massa para Adoradores de Lasagna

quarta-feira, novembro 14, 2007

Os peixes mais bem vestidos ao oeste do Himalaia

Enquanto nas minhas viagens aprendi uma importante lição com o povo de uma pequena vila ao oeste do Himalaia. Creio que este seja o momento certo de compartilhar tal conhecimento com meus irmãos.

Eu cheguei no tal vilarejo e todos lá vestiam roupas lindíssimas. Todas artesanais e enfeitadas com pedras brilhantes, penas e fitas das mais variadas cores. Por sorte eles falavam um dialeto de espanhol que dava pra entender e eu pude perguntar qual era o motivo das roupas, se seria uma celebração ou algo assim...
Eles me contaram que uma semana por ano eles confeccionam roupas do jeito que eles quiserem, qualquer coisa que gostem e as usam sem problemas. É uma semana que eles tiram para poder ser como quiserem sem ninguém tirar sarro de ninguém.
Bom, a idéia era interessante. Eles não tinham um "Seja Você Mesmo" eterno, mas tiravam uma semana por ano para fazer isso. O que já é melhor que muitos outros povos por aí.
Ao final da semana eles jogariam a tal roupa no rio e nunca mais as usariam. Elas não deveriam sequer serem comentadas depois disso. Seriam esquecidas.

É claro que eu também fui convidado e aceitei prontamente a passar o resto da semana ali e fazer uma roupa para mim também. E um tempo depois eu notei que rolava uma certa confusão na vila. E quando fui ver do que se tratava descobri um habitante que estava usando roupas completamente normais. Iguais as que ele usava o resto do ano, sem nem uma coisinha diferente. De fato, era uma roupa velha e gasta que ele sempre usava mesmo, sequer era nova. E por isso todos os outros discutiam com ele, dizendo que ele se recusava a participar da tradição. O coitado tentava se explicar, mas ninguém dava chance.
Mais tarde eu o procurei para perguntar sobre isso. Ele me disse que estava indo de acordo com a tradição sim, e estava usando a roupa de que mais gostava. Se ele pudesse usar qualquer roupa, dizia que queria usar aquela.
Eu tentei explicar isso pros outros habitantes, mas eles rapidamente retrucaram que aquela roupa não era algo diferente. Porém, segundo a tradição eles deveriam se vestir com qualquer coisa que quisessem... Eles não concordaram comigo no fim, mas pararam de implicar com o outro.

Então... Qualquer coisa é qualquer coisa. Caos é tudo. Ordem é Caos. Desordem é Caos. O diferente é Caos. O normal é Caos. O que você quiser é o que você quiser.
Não se esqueçam, irmãos... Todos estamos certos, errados e irrelevantes ao mesmo tempo.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Porque o Fernando está errado (e eu também)

Eu poderia postar aqui uma resposta ao post do venerável Fernando Rivelino, psicólogo, pai e saudoso atacante do Corinthians e da Seleção. Postando uma resposta contra-argumentando, eu poderia fortalecer minha posição, reforçar meus argumentos, e como um grande macacão territorialista, defender meu precioso espaço-cabeça. Mas vou fazer diferente.

Para mim, o Fernando está correto.

Vocês não leram errado. Ele está certo sim, mas digo isso, sabendo que, em certo sentido, ele sabe que eu estou correto. Os discordianos atentos aqui completariam: e de outro ponto de vista, os dois estão falando besteira.

Recentemente tenho notado uma certa tendência dogmática entre alguns membros mais novos da nossa Sociedade Discordiana (a qual você está filiado quando menos espera, e não paga taxas de adesão, ao contrário deles) algo como: “O Discordianismo é assim e assado!” ou “Todos os cristãos são estúpidos!” ou “Todas as batatas fazem parte de uma conspiração para o controle do mercado de hortifrutigranjeiros!” e defendem isso até o fim (que na internet, não é muita coisa)

Idéias são ferramentas. Ou pelo menos, no meu atual estado de consciência, ver idéias como ferramentas me parece o modelo mais adequado para a sua compreensão. (Agora RAW está satisfeito) Acreditar em Deus pode ser uma forma de ver a realidade, mas também tem uma utilidade intrínseca, senão não seria uma idéia muito popular. Não acreditar em Deus também pode ser uma forma de ver a realidade e também tem utilidade. Transformar o dinheiro em divindade é uma ferramenta. Não colocar foco nenhum no dinheiro também é. Sigilizar uma feijoada, orar para Ganesh, e jogar búzios são utilizações de ferramentas assim como projetar um prédio e pintar um quadro. Idéias podem ser manipuladas. (Publicitários, Marketeiros de Guerrilha, Alguns Tipos de Loucos e os futuros Engenheiros Meméticos diriam (ou dirão) que elas devem ser manipuladas)

Comentei há pouco tempo atrás no blog do Franco-Atirador que às vezes, as pessoas controlam as idéias, mas às vezes, as idéias controlam as pessoas. Isto é muito mau.

Como o Grant Morrison fala no Pop Magic, observe a si mesmo, constantemente. Faça uma constante autocrítica, e muitas coisas vão se explicar sozinhas. Muitas vezes, ao decorrer desse exercício, você vai se pegar defendendo posições irracionais apenas por afinidade a uma idéia. (ou a pessoa (ou grupo) que lhe passou aquela idéia)

Então senhores, é tudo muito simples:

“Todas as afirmações são verdadeiras em algum sentido, falsas em algum sentido, absurdas em algum sentido, verdadeiras e falsas em algum sentido, verdadeiras e absurdas em algum sentido, falsas e absurdas em algum sentido e verdadeiras, falsas e absurdas em algum sentido.”

Espero que agora tenha feito sentido.

domingo, novembro 11, 2007

Monoteísmo Underground: O Dinheiro enquanto assassinato da Alma

Nossa amigo rev.JP, apesar de ser dotado de boa visão – o que bons óculos não fazem – comete erros drásticos em seu último post. Cada qual faz sua escolha, tenha-se dito, e a sua é tão verdadeira quanto a minha, no entanto, isso não me impede de reagir ao movimento de forças que ele fomenta. Infelizmente os óculos quebraram e o céu fechou-se.

É incrível que ao falar negativamente do dinheiro, não enquanto uso cotidiano, mas enquanto função social, gregos e troianos, cristãos ou liberais ateus, esbravejam e enlouquecem como as belas histéricas de Salpêtrière. Não apenas, também agora nos meios undergrounds de estranhas organizações, sejam caoistas ou discordianas, ouvimos o mesmo discurso pró capital.

Certo que não é de se estranhar, quando avaliamos de que maneira o dinheiro age, de que forma temos toda essa necessidade de idolatria do Dinheiro. O Dinheiro tornou-se um Deus, na verdade, nem sequer precisaríamos louvá-lo para tal, desde que nascemos vemos tudo subordinado a esse Deus, que em conjunção com o Deus Trabalho, são os pilares da sociedade em que vivemos. Somos tomados por suas influencias, como uma antiga possessão, como um complexo autônomo invadindo nosso Eu massacrado por influencias propagandísticas. As relações com os objetos são agora medidas pelo seu valor: ter Dinheiro é poder ser um outro, as relações de valor social muitas vezes se estabelecem a partir da quantidade do Dinheiro e, conseqüentemente, de Poder que um sujeito têm. Dessa forma a conclusão drástica que podemos chegar é que o Dinheiro, enquanto sujeito, é um Deus: mas não apenas isso! Ele é um Deus que subordina todos os outros as suas relações: agora nossos Deuses deverão servir de bom grado a esse Deus supremo, quase um criador do céu e da terra: em analogia, dos ricos e dos miseráveis.

Não escolhemos, com tanta propriedade, ser ricos ou pobres: escolhemos apenas parcialmente, e mesmo nessa escolha somos diminuídos pelas escolhas alheias, na medida em que o modelo do sistema baseado no Dinheiro só poder ser o da dualidade: pobres e ricos, patrões e trabalhadores, exploradores e explorados, sujeito e objeto, etc. quer dizer, é um modelo tipicamente cristão: “Deus e o Diabo”. Ai nosso querido Monoteísmo já se transmuta, sem o saber, em Dualismo.

O Dinheiro é como um IHVH, mas ao contrário de IHVH, ele não se coloca como mal ou bom dependendo da situação, ele é como um embusteiro (Wakdjunkaga) a espreita: que se coloca como o Summum Bonum, turvando suas conseqüências não tão boas assim.

Claro que não se trata aqui de falar: desistam do Dinheiro, queimem-no, joguem-no fora. Qualquer idiota que faça isso passará fome e sofrerá conseqüências vastas, em função da negação do Deus supremo. É como os demônios que Buda enfrentou, é como as tentações de Cristo, é preciso vencê-lo e nisso JP tem razão, no entanto, não acredito que devemos alimentá-lo mais do que ele já é alimentado per si. É importante que sustentemos ele, mas tiremos ele de foco, para que possamos deixar outros Deuses, outras Deusas adentrarem esse universo... é preciso ver a alma do mundo, além das relações de Capital.
A busca pelo dinheiro é a busca da massa: massificai-vos, assim diz o Dinheiro.

sábado, novembro 10, 2007

Oh. My. God. o_O

Guys. Guys. Hey guys.

This was on fucking cnn.com. Chris has just shown it to me.

I'VE TOLD YOU SO!!!!!!!

*does little happy dance*

--Xochiquetzal

P.S. - Original link: http://www.cnn.com/2007/TECH/science/11/09/simington.ufocommentary/index.html

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Symington: I saw a UFO in the Arizona sky

By Fife Symington -- Special to CNN

November 9, 2007

Former Arizona Governor Fife Symington will be moderating a November 12 event at the National Press Club where he will discuss the Phoenix Lights incident. He says he will be joined by 14 former high ranking military and government officials from 7 countries who will share evidence from what they call their own UFO experiences and investigations.

(CNN) -- In 1997, during my second term as Governor of Arizona, I saw something that defied logic and challenged my reality.

I witnessed a massive delta-shaped, craft silently navigate over Squaw Peak, a mountain range in Phoenix, Arizona. It was truly breathtaking. I was absolutely stunned because I was turning to the west looking for the distant Phoenix Lights.

To my astonishment this apparition appeared; this dramatically large, very distinctive leading edge with some enormous lights was traveling through the Arizona sky.

As a pilot and a former Air Force Officer, I can definitively say that this craft did not resemble any man made object I'd ever seen. And it was certainly not high-altitude flares because flares don't fly in formation.

The incident was witnessed by hundreds, if not thousands of people in Arizona and office was besieged with phone calls from very concerned Arizonians.

The growing hysteria intensified when the story broke nationally. I decided to lighten the mood of the state by calling a press conference where my chief of staff arrived in an alien costume. We managed to lessen the sense of panic but at the same time, upset many of my constituents.

I would now like to set the record straight. I never meant to ridicule anyone. My office did make inquiries as to the origin of the craft, but to this day, they remain unanswered.

Eventually the Air Force claimed responsibility stating that they dropped flares. This is indicative of the attitude from official channels. We get explanations that fly in the face of the facts. Explanations like weather balloons, swamp gas and military flares.

I was never happy with the Air Force's silly explanation. There might very well have been military flares in the sky that evening but what I and hundreds of others saw had nothing to do with that.

I now know that I am not alone. There are many high ranking military, aviation and government officials who share my concerns. While on active duty they have either witnessed a UFO incident or have conducted an official investigation into UFO cases relevant to aviation safety and national security.

By speaking out with me, these people are putting their reputations on the line. They have fought in wars, guarded top secret weapons arsenals and protected our nation's skies.

We want the government to stop putting out stories that perpetuate the myth that ALL UFOs can be explained away in down-to-earth conventional terms. Investigations need to be re-opened, documents need to be unsealed and the idea of an open dialogue can no longer be shunned.

Incidents like these are not going away. About a year ago, Chicago's O'Hare airport experienced a UFO event that made national and international headlines.

What I saw in the Arizona sky goes beyond conventional explanations. When it comes to events of this nature that are still completely unsolved, we deserve more openness in government, especially our own.
Projeto Sái do Chão! -> Web Freak <-

Cabala Cavalo-De-Pau De Éris & Tzara



"Um dia, conta a História, o cara que viria a influenciar o corte de cabelo ridículo dos EMOs, estava num momento de ócio em sua casa, na bela Romênia, refletindo sobre as grandes questões do Universo: “Quem sou eu?”, “Para onde vou?” e “Aonde vamos almoçar?”. Ainda não havia, em sua época, o Principia Discordia, e nem outros livros de iluminação, muito menos a técnica do Po de Edward de Bono, porém, Tristão Tzara fez uso de sua glândula pineal, ainda que inconscientemente recebendo, assim, de Éris as instruções para a criação de um movimento nonsense, discordiano & inteligente; antecipando a técnica do Po, correu até a sua Petit Larousse, abriu-a ao acaso e fincou o estilete numa palavra, novamente ao acaso.

O resultado, segundo a História, foi que, além de umas páginas cortadas, a palavra que foi fincada era dada. Essa palavra, em francês, significa “cavalo-de-pau”, porém sua utilização marca o nonsense do movimento. Nisso se baseia o presente blog."

quinta-feira, novembro 01, 2007

Zen

O Zen não é o mundo do crente. Não é para fieis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras. Ele traz, porém, uma transformação tremenda. Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen esta envolvido com metamorfose, com transformação.

O Zen diz: considere todos os grandes ditos e os grandes ensinamentos como seus inimigos mortais. Evite-os, porque voce precisa encontrar a sua propria fonte.

O homem serio fez o mundo, inventou todas as religiões. Ele criou todas as filosofias, todas as moralidades. O Zen excluiu-se do mundo serio. Criou um mundo proprio muito divertido, cheio de risos, no qual ate os grandes mestres se comportam como crianças.

O Zen quer vê-lo vivendo, vivendo em abundância, vivendo intensamente, transbordante.

terça-feira, outubro 30, 2007

Radio Free Albemuth no cinema

Radio Free Albemuth, livro de Philip K. Dick, terá adaptação cinematográfica com Alanis Morissette no elenco.

O livro é inspirado livremente nas famosas experiências religiosas de Dick.

Mais sobre essas experiências aqui nesse texto foda do Papa Lúcio (também nomeado como mr. sniper pelo mestre guakito wuming bey shenren wang wildcock etc :D )

sábado, outubro 27, 2007

Dinheiro como Deus: Uma mudança na percepção do dinheiro enquanto valor

Existem muitas formas de se atingir a prosperidade material, ou pelo menos é o que a experiência do dia-a-dia nos mostra. Mas uma análise do relacionamento de pessoas bem sucedidas com o dinheiro revela que, para ser bem sucedido, precisa haver uma mudança de percepção do dinheiro enquanto valor. O dinheiro, para estas pessoas, não é apenas moeda de troca, passando a ser, depois da mudança de percepção, uma categoria nova de coisa, um objeto que pode se multiplicar, de acordo com as regras do mercado e a habilidade dessas pessoas em manipulá-lo. Não é a toa que George Soros, megaespeculador húngaro naturalizado americano, chamou um de seus livros de “A Alquimia das Finanças”.

Parece confuso no principio, mas é simples perceber que, por exemplo, um químico ou engenheiro, por mais habilidoso e competente que seja, nunca poderá transformar uma tonelada de minério de ferro em duas toneladas de minério de ferro. Mas se você puder dar tempo suficiente a um financista competente, ele pode transformar cem reais em duzentos, e por mais incrível que pareça para o leigo, quanto mais dinheiro você tem, mais fácil fica de multiplicá-lo. Somando se a isso a necessidade de uma mudança de consciência para a adequada manipulação do dinheiro, chegamos a conclusão de que o dinheiro deve ser cultuado.

Isso quer dizer que vou colocar a moedinha da sorte numa redoma, como o Tio Patinhas? Pode até ser, se isso tiver um valor simbólico forte o suficiente para ajudar na mudança de consciência necessária para alterar sua percepção sobre o dinheiro. Como citei numa conversa com um amigo, o que o dinheiro “quer” é que você o perceba como valor e comece a usá-lo racionalmente. Visto dessa forma, parece muito simples. Mas porque na prática não funciona assim?

Robert Anton Wilson, em a Ascensão de Prometeu, liga a necessidade de conseguir dinheiro às necessidades básicas de biosobrevivência, o que causaria, segundo ele, a ansiedade típica da vida moderna. Desde os primórdios, nossos ancestrais caçadores-coletores, quando confrontados com um período de abundância, simplesmente se fartavam o máximo possível (quando a expectativa de vida média era de 30 anos, não fazia mesmo muito sentido em pensar no futuro) por isso o uso racional dos nossos “tickets” de biosobrevivência é um comportamento tão raro, afinal, nossa civilização ainda é muito recente do ponto de vista da humanidade como espécie.

Logo, já nascemos gastadores compulsivos, e no caso dos brasileiros, culturalmente desprezamos a sabedoria financeira preferindo o prazer rápido (não estou fazendo juízo de valor aqui, é apenas uma afirmação) ou a rejeição cristã ao sucesso material (“é mais fácil um camelo...”). Por isso, para ter um relacionamento mais saudável com o dinheiro devemos alterar nossa percepção dele, e no caso de caoístas com altares abarrotados de deuses, um deus a mais, só pode deixar a coisa mais interessante.

Nesse exato momento os Cristãos, Marxistas, e outros tipos com aversão ao deus capital estão esbravejando: “Mas você estaria deixando de viver para cultuar o Grande Cifrão!”
Minha experiência com o $ diz que ele, ao contrário do Pai Estado e de YHVH, ele não é possessivo, e dependendo da habilidade de quem cultua, pode conviver bem com outros deuses, afinal, ele não exige retórica ultrapassada, sexo apenas para procriação ou bebidas não destiladas.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Projeto Sái do Chão! -> Web Freak <-

Dr. Fiasco

O Estranho, O Bizarro, O Sobrenatural. Um blog bilíngue sobre o underground de San Francisco e, de vez em quando, o aboveground.

terça-feira, outubro 23, 2007

REFLEXÕES DUM CAVERNOSO DE OSÍRIS

(nalguma pirâmide em gobi)
por shenren wang, el megalómano brujo sino-vale-paraibano. :D

O negócio é o seguinte, Robert Anton Wilson 'tá certíssimo. Se deixarmos, os novos filhos do sidarta alienígena, o cisto, vão nos mandar pra fogueira. Afinal, quando não se tem muita fé na parada toda, queime-mos os humanos e criamos o inferno EM NOME DA ORDEM QUE PROCEDE A COSNCIÊNCIA PURA! :D :D Mas não é nada pra desespero! Ao menos no momento estão ocupados com os seus cyberparaísos internéticos e teletúbicos. Isso me parece bom. Mas vejamos, o tapa na cara que foi tentar puxar papo sobre meditação no site do acid, depois de eu me inspirar na cabala discordiana david lynch, e ver o foco da energia mudar pra boa e velha piada, e toda brincadeira tem AQUELE fundo de VERDADE! :D :D do bom e velho sidarta alienígena que vai limpar o planeta dos que incomodam, ou seja, os discordianos, os budistas, os taoístas, os bihor, os kirdis, os caoístas, o alan moore, etc, menos os cabalistas, pra ficar na tradição do ambiente aqui. Ou melhor, menos os cabalistas, rosa-cruzes e afins, a fina flor do conhecimento secreto que é encontrado de graça na internet do demônio prometeutico do leviatã quântico! :D :D

É tudo culpa da pílula azul que dão presse povo daltônico cristão que vermelho ve em tudo! :D :D :D Parece que a ação psicológica da medicina ocidental não tem retorno. Magia negra padrão unix é foda! :D A pílula mágica da farmacêutica, Saca? Quando você incorpora-a em seu dia a dia, você não é mais o responsável pelo mistério de seu corpo na doença, não, a pílula mágica faz tudo por você, a pílula mágica torna a doença um negócio de quando o homem não tinha tecnologia, entende? Fala q num é magia, fala! :D Sendo chato, vou, não voltar muito no tempo e dizer que a pílula mágica azul nasceu da hóstia cristã de certa forma, pois é assim, o cristão, que entrega seu lívre-arbítrio à deus comendo pastilha de placebo, as vezes, como o placebo médico, misteriosamente funciona! é o milagre do placebo que a ciência tem medo.
http://ateus.net/artigos/psicologia/efeito_placebo.php
No caso da pilula mágica da farmacêutica, é a vingança da ciência, essa hóstia, a farmaceutica, a ciÊncia explica e assim à religião complica, mas a religião sempre tem o placebo na manga, e então quando vou e percebo, eu vivo numa sociedade maluca em que os dois lados polarizando o debate estão apenas discutindo para quem eu devo entregar meu corpo! à deus ou à ciência? WOW!

eu surfo na onda do meio, e ela me dá uma ótima opção. Auto-amor em auto-cura. Sério. Se eu acreditasse em pecado original, bom, eu não seria taoísta, e se eu acreditasse em evolução, bom, eu não seria taoísta, mas como ando mais taoísta q nunca, pois alquimia é fato, pois chi navega com o intento em foco, etc, etc, etc, eu acho que há uma opção muito mais bela do que entregar meu corpo para deus ou para a ciência.

Saca, façamos o esforço todos de crermos que há um deus, certo? Ok. Se há um deus ele me deu o corpo pra uso temporário. Certo? Se ele me deu o corpo pra uso temporário, devo cuidar bem dele, certo?

Agora, sendo cinicamente pragmático na mente, deus é dúvida, a ciência tb é dúvida, MAS BOA CIÊNCIA É DÚVIDA QUE SE ASSUME DÚVIDA, já deus que se assume dúvida, perde fiel! :D :D, bom, eu sou dúvida, tu és duvida, mermão, e sendo tudo dúvida, não vou entregar meu corpo pra nenhuma dúvida, muito menos a científica... ó, antes de virar crudista de vez, eu comia, foda, já deu vergonha assumir, mas eu comia em média 6 ovos por dia! :D eu e meus ovos mexidos! :D e todo mundo falando q eu ia me fuder, bom, eu regulava os cinco agentes nos órgãos com oq tinha de socar com os ovos pra regular o chi no corpo abusado pelos ovos, entende? as opções de vida no taoísmo que nada impõe são infinitas! é um autômato celular divino, não? ;) Mas em fim, agora médicos dizem q ovo não faz tão mal assim! Essa medicina adora isolar e analisar as coisas, mas nunca insere a coisa analisada no todo complexo pra ver como é o jogo de probabilidades se materializando na real... eu não vou entregar meu corpo pra esse povo, só em caso de abertura de crânio por trepanação não voluntária, ossos quebrados em acidentes, como quando cai do telhado do sobrado de minha mãe e torci o pé!, essas coisas da civilização ocidental, cuja medicina sabe agir e resolver COMO NINGUÉM!! Mas no dia a dia de regulagem natural de meu corpo, logo mente, sonha! :D Tenho médicos de sobra na família pra ver que entendem do corpo como ninguém. num rola.

Então, surfando na onda do meio, com auto-amor e auto-cura, véio, o taoísmo me deu as ferramentas que necessito, como sei que a ayurveda faz o mesmo com os indianos e simpatizantes! Nunca tive corpo tão mole, tipo, torção de braço pra trás, meu braço tá mais mole q de criança! :D o corpo ganha velocidade fenomenal com isso, não é a toa q o grande mister G. Ho na china só domou o chi depois que domou seu ímpeto assassino, quando foi preso e TORTURADO :D :D por ter matado um cavalo militar com um só soco! o dono do cavalo ficou puto pelo visto! :D e assim meio q é o barato do taoísmo com kungfu "místico". Com observação e direcionamento da respiração, segundo a segundo, pois no mínimo se torna uma meditação observar a respiração a cada segundo! ;) , mais um controle da alimentação pelas leis flexíveis do chi nos orgãos, mais chikun, mais meditação sentada (até onde sei é coisa roubada dos budistas), etc, é possível ter vida boa, sem desequilíbrio no corpo, do menor de todos, aquela gripe chata q uma vez por ano ataca meio mundo! :D, até àquele orgão que falha por abuso no consumo de qualquer algo, de um tipo de comida a um tipo de narcótico. é uma arte de equilíbrio, onde suas escolhas pessoais levam aos seus possíveis caminhos de equilíbrio. ISSO ME PARECE O TAO PRIMORDIAL EM AÇÃO. não? Não? TEM CERTEZA? Então leia Taoist Mysteries & Magic do John Blofeld. Ele FOI LÁ e VIU os china doido e concluíu que NÃO HÁ UM tipo de taoísmo na china, que cada vila, cada dialeto tinha sua mistura GRUPAL e até PESSOAL do daojia/filosofia com o daojiao/religião. Saca? Separar a prática NO CORPO da prática NA MENTE é classifica o tao sem forma! :D
http://www.amazon.com/Taoist-Mysteries-Magic-John-Blofeld/dp/0394712358/ref=pd_bbs_sr_11/104-4121883-8251930?ie=UTF8&s=books&qid=1193140401&sr=8-11

NÃO HÁ LEI PERFEITA PROS HÁBITOS HUMANOS.há?
Não há LEI perfeita para os hábitos humanos. Quer dizer, na cabeça de devotos de DEUS MONOTEÍSTA, esses loucos monistas sem início e sem fim, para eles há lei perfeita para os hábitos humanos, e se você não seguir você é inferior e sua única opção de "restituição" é uma justiça igualitária que na melhor das hipóteses te torna uma caricatura de si pronta pra inclusão no sistemão do deus monista. Saca, feminista? Por isso que em qualquer sociedade guiada por pensamentos monistas teremos DESIGUALDADE, teremos CONFLITOS, teremos VIOLENCIA, teremos MORALISMOS e pior, CERTEZAS e a imposição desses MORALISMOS sobre os IMORAIS e AMORAIS, pois só tornando, quando possível a força, os INFIÉIS em FIÉIS é que o mundo será a belezura da ordem que CONQUISTA o caos, pois SÓ A ORDEM LEVA AO PROGRESSO NO OLHO DE HÓRUS DA BANDEIRA NACIONAL! :D :D SINTO O LEVANTE CHEGANDO CAVERNOSOS, ORA DE SAÍRMOS EM HURROS DE NOSSA CAVERNA! :D :D :D :D Hey, tio Osiris, se tu tomar sol tu fica verde escuro, q nem o marciano da DC? :D

É foda, quando você descobre que a arte do equilíbrio não passa por leis POSTERIORES À CONSCIÊNCIA, que o HUMANO JÁ NASCE COM A ARTE DO EQUILÍBRIO DENTRO DELE, saca? a tal FAGULHA DIVINA?, e essa mágica arte de equilíbrio é um jogo com uma aventura pessoal e instransferível e irreproduzível (daojiao/religião), somado às energias transpessoais (daojia/filosofia) , onde informação, não necessariamente de livros, pois como o primitivo, se quisermos saberemos como intuir informação das estrelas, dança de folhas, cheiros da vegetação, sons distantes, ou mesmo gestos humanos, há informação em tudo, ou acha que chegamos aqui só depois da tecnologia da escrita? :D mas é foda, há 10MIL POSSIBILIDADES de caminhos para PARCERIA e HARMONIA, então PQ ALGUNS insistem em AFIRMAR haver APENAS UM, macloud? Talvez por não entenderem que as coisas NÃO PRECISAM andar UNI-linearmente, mas que podem andar MULTI-linearmente. :D

Saca? Eu encontrei a minha prancha de surf via o taoísmo, minha companheira vive nos aiurveda dos hindú, pois é oq dispara o coração dela, já a geometria impessoal do wuji>taiji e dos 8 trigramas é o meu barato, pois minha mente é mais geométrica ao se organizar... enfim... as sementes de girassol GERMINADAS e comidas VIVAS são a maior droga que já consumi, purifica, vira hemoglobina, oxigena o cérebro, é bom pra mim, é bom pro meu vô, é bom e revitalizou o cérebro de meu irmão pós-acidente q até médico ficou assustado, é bom pra minha mãe q tinha prisão de ventre e pressão alta, pra minha mulher q tinha enxaquecas mil, pro meu cachorro que descobriu a telepatina!, :D por sinal, o apelido dele é chinês, dado pela ju, q ao menos à acupuntura se rendeu, e faz acupuntura em animais, e indico, véio, veterinários taoístas EXISTEM por ai e são ROCK 'N ROLL!! e funciona q é blz em bichos, quando a pessoa sabe VER os pontos, não só se guiar por MAPAS como o povo da OMS que considera acupuntura "complementar", mas mesmo como medicina "complementar" acupuntura já funciona, mas ela então só usa o chi, já debilitado do doente, que tá doente pq não sabe puxar muito chi do ar naturalmente, saca? ;)... é complementar quando o que enfia a agulha não tem chi pra partilhar! >:D Mesmo assim funciona, pois desbloqueia mesmo os "circuitos" e deixa o chi do universo ali fluir até a próxima perda de energia, pois da respiração à alimentação aos pensamentos, tudo pode fazer a gente perder chi. como ganhar chi, certo alquimistas china safadins?:D

Enfim, têm sistemas por ai pelo mundão primitivo todo pra equilibrar o corpo sem termos de recorrer às farmaceuticas... prova de que as farmaceuticas sabem disso é que DESDE que as SEGURADORAS entraram no jogo capitalista da china ditatorialmente comuninsta, o governo da República Impopular da China vem, lentamente, sabotando toda e qualquer forma de medicina herbal e taoísta, pois não é bom, pro futuro dos negócios. saca! :O O dinheiro em mão de sujinho faz cada coisa! :D Faz até chinês afirmar que acupuntura é "complementar". :O Aguarde, Chikun, vc é o próximo! o primeiro alvo foram as artes marciais que, depois de proibidas por um tempo se assumiram apenas como uma caricatura de malabarismo, lindo por sinal!, chamado wushu. Os china perereca voadora! :D mas com o tempo, os china doido reapareceram! :D como sempre. :D

E, como propaganda de eco-radical que se vende de graça como bela da tarde que sou, deixo uns vídeos com o KUNGFU MISTICO, pra lembrar que ISSO as FEDERAÇÕES não ensinam, pois tem medo de mandar moleque colocar língua no céu da boca e piscar o cuzinho pra gerar calorzinho sacana na coluna! SÉRIO! isso ativa pacas o fluxo do CHI pra luta! :D :D, mas depois q vi lá no blog do franco-atirador que falar em piscar o cuzinho dá medo em ocidental! :D :D entendo sua posição MERCADOLÓGICA, ó, grande Federação... mas porra, soca mais chikun na parada direito, galera! :D , pode ser AQUELE q a federação não ensina, mesmo sendo q alguns de seus velhinhos sejam FERAS nessas artes invisíveis! Enfim, os vídeos do chris crudelli foram minha surpresa da semana, dicas dum camarada num forum, pois nunca tinha visto isso no tubão ou no tubinho, e acho do caralho o trabalho dele de divulgar oq não se vê fora dos pontos certos, nos locais certos, para os buscadores certos, e esses pontos não ficam só em wudang não, em são paulo uma academia de kungfu budista na vergueiro te ensina a 'guentar tijolada no saco, 'guentar faca na garganta!! coisa do dia a dia, sacumé, :D :D, mas, pois, saqualé, taoísta num deve se exibir muito, ou o tao puxa o tapete, bem na hora da luta!:D :D é isso! Me vendi, mas de graça, e aqui. Que vocês se vendam um dia. Todos nos vendemos. Ou acha q o dinheiro se alimente de quem? ;) Pode ser de graça, se vendeu-se o deus finanças cresce. Saca? o labirindo é fundo véio. Por isso que o monismo, sempre superficial, reducionista, absolutista teme, logo demoniza, logo inferioriza quem mergulha. :D Booh! :D

CHI é isso, e pode ser chines, japones, indiano, filipino, ele tá ai, é só desbloquear o periocárdio, se EU MANÉ CAIPIRA consigo, se o Genial Chris Crudelli consegue, véio, qualquer ocidental que estiver a fim de virar jedi consegue! :D :D o corpo é o mistério que liberta a mente. não?

ok. o tao me atacou por exibir coisas, espero q essa parte, pois o link de cima parece q tá quebrado, espero q a mãe dos dez mil seres deixe esse link rolar, nesse o maluco puxa um caminhão com o pipi, pênis, pinto, pica, piroca, benga, jeba, cogumelo de deus, cajado de moisés, ou no caso do meu, chamo de joão ubaldo, pois é cabeçudo e careca! :D :D :D

Mind Body & Kickass Moves - Secret Sounds of Kung Fu
os cinco sons secretos, eles sobreviveram com o taijiquan do estilo chen, o taiji mais antigo, conhecido como "original". A cintura dele tb é movimento do taiji chen, o taiji chen é violento e suave ao mesmo tempo, ao contrário dos posteriores em sua forma básica. Reng-Ra! :D O som no kungfu era algo q me intrigava de não existir já q mesmo em chi marcial se usa o "som do universo" vibrando no líquido dos ouvidos pra ressonar no cérebro... faltava um som audível pra vibrar o chi no sangue, saca? Quando descobri o taiji chen! WOW! agora vejo o mestre na china divulgando mais o som "secreto" q vibra chi! era de aquário é isso... os segredos começam a boiar q nem merda! :D

Mind Body Kick Ass Moves - Mantis Style

as vezes não adianta socar o saco quando não há saco, ao menos nessa casa de dit da! :D :D

MAS É TUDO MENTIRA!!!
:D :D
Mind, Body and Kick Ass Moves - Episode01 Part01
e como ele é honesto, o crudelli, mostra que NEM TUDO É CHI, como aquela mania de professor de academia registrada pela "federação" de andar sobre o abdomem dos alunos pra mostrar q eles têm CHI! :D :D propaganda enganosa já no verbo, pois chi nutre tudo, querendo ou não! :D


É isso ai pessoal! :D & sigilemos, os que quisermos, para que o véu de falsa bondade que há sobre os secretus-cruzis-mundis-solaris-egipcius caia, ou não, cada idiota com sua magia, mas enfim, pois por trás de todo UNIVERSALISTA reside um ABSOLUTISTA em prol da sístase global, REDUCIONISTA, que ASSASSINA culturas e modo NATURAL DE CURA! :D :D Q o jogo começe. ;) Eu aposto na verve surrealista da mãe natureza. e vcs? Mamãe Gaia, toma q esse corpo é teu. Faça-me guerreiro invisivel até o dia de minha morte, pois À NATUREZA INFINITA me rendo. pois dela vim, prela vou voltar um dia, neném. ;D Até lá!

segunda-feira, outubro 22, 2007

SIGILEMOS POR MILITARES MAIS TAOISTAS?

NA BÚSSULA Q PIRA A POLÍCIA INSPIRA O MILITAR QUE TERRORISMO PSÍQUICO ME ENSINA
por wuming bey

Amigos Discordianos &outros, todos, talvez, praticantes, quem sabe?, de terrorismo psíquico, a arte ninja post-psico-nazi-logística! Arte que hackeia a sístase na mente do povo que ainda se acha gente. entendE? Grant Morrison está corretíssimo em + um ponto. Amemos a polícia! &Expando. Amemos a polícia e os militares. E mais ainda. Expando-me além. Amemos a polícia e os militares e o George Soros, como Reverendo Johnny P. me ensinou ontem ou ante-ontem, ou a um mês, ou ano(s), em fim, tudo isso dependerá de quando eu terminar de digitar esse textículo, espero publicar este texto antes do texto do Reverendo Johnny P, ainda nesse ano, seja lá q ano for, mesmo assim, espero que vc, leitor, leia o jovem sábio reverendo Johnny p. antes de ler isso aqui, mas vai depender de onde estivermos no tempo, mesmo assim eu adoro o texto do reverendo johnny p., texto que ainda não existe e não li, certo paulo francis? :D

6 tudo sabe q sou um eterno erê mulecão fanfarrão psicomicótico taoísta chigongonzo spareano com kungfu de chinês coreano, o fodido pela vida, mister Fong Su-Yi, saca? :D Então saca só, neném, a polícia é legal. Graças à polícia temos seriados que tornam as pessoas mundo a fora tudo dedo-duros, como hakim bey demonstra bem, e velhinha-cristã-fofoqueira-moralista-anti-diversão(dosoutros). Dedo duros são facilmente detectáveis por transgressores inteligentes. Então qual o rolo? velhinhas-cristãs-fofoqueiras? meu, tão tudo semi-mortas. só o olhar já dá cagaço neles/nelas, tenham 20, 30, 50, 90anos. Pensei nessa parte enquanto pensava no futuro do consumo. Do mesmo modo que ando estudando fabricação de vinho, já q cachaça eu já sei fazer, pois onde há metal há alquimia, certo?, estou realmente crente na vertente de plantação indoor, como o grande jovem mestre discordiano do nordeste da terra brasilis me ensinou em uma sessão de chat em multigozos epifânicos pela vulva de éris. Povo evoluído essa molecada de éris, putinha safadinha peludinha coxudona q só pári gente de mente libre, logo, grandona! salve éris! :D

enfim. vamos à discórdia: a polícia é legal. Quem se sacrifica é popular, já dizia o poder do mito! Jesus e Atlas são populares por isto. Todo mundo q já meteu mão em livro, ao menos uma vez na vida meteu a mão no livro de jesus e no livro do atlas, não? :D :D Então. Os policiais se sacrificam todo dia. Eles ganham mal. Eles tomam porrada. Eles perdem o rumo devido a vida em sociedade de consumo. Eles batem em pobre. Eles apanham, no salário, do rico. Eles põe medo em burguês papudo-revolucionário-q-se-sonha-libertário, que na verdade é tudo reacionário-dormente-estacionário, certo, mister filósofo paranóico de carvalho que fugio pros EUA!? :D :D

A poĺícia é uma metafora do equilíbrio que funciona. A polícia nasceu do capataz que espancava o negro escravo. pois o índio é sábio &vagabundo. E o que nasce ruim, um dia termina bem. E é, isso que você pensou. O que nasce bem, tb termina bem! ;) Sejamos revolucionários como o meu amigo Ozzy, o boxer safado. Boxers, quando foram treinados por uma polícia ai, segundo trabalho de comportamento animal q traduzi pra alguém ai, na simulação o boxer foi melhor que qualquer outra raça, mas, véio, na hora da ação real, empacou q nem mula! O BOXER PENSOU "morrer em jogo dos outros? to fora? me divertir (treinamento) em jogo dos outros, to dentro!". O raça de cão anarquista! :D :D A conclusão da polícia: boxer É BURRO. :D Minha conclusão: boxers são taoístas, e só funcionam quando não é necessário! :D :D :D não são divertidos?

A polícia é uma metáfora foda!,e, que quando séria se enche de chi marcial e dá sua contribuição que mantém a merda em equilíbrio, pois enquanto a maioria covarde, e ressentida com ódio do prazer (dosoutros), desejar o véu de merda, bah! veu de merda então teremos e com isso a polícia SERÁ NECESSÁRIA! Ou o burguezinho liberal, como mister Grantness Morrison explana, vai enfrentar pau-a-pau o maluco do elias com espada samurai e micro-ondas ninja assassino? Ah! deviamos criar lei contra micro-ondas-ninjas-assassinos!!! E ai? Tu vai virar macho algum dia na vida burguezinho? Vai? Claro que não! Ele vai mandar, ele vai pagar, e mau, muito mau, o capataz do Estado de Sístase de seu Estado!! Foda! E depois vai gritar: REPRESSÃO NO CU DOS OUTROS JÁ!!

Por isso, que enquanto doente mental que acredita e pratica magia, vou sigilizar por uma polícia de SAMURAIS com coração de JESUSKID que só sangra amor contra o sangue de dor! Não vale o ato de magia? Ah! vale! Saca? Magia não é coisa ruim, porra! coisa ruim ESTÁ quem faz coisa ruim com magia, certo mister abramelin? e voce, pequeno filho enforcado? continua de ponta cabeça em pose de quatro? Prefere a polícia em auto-ódio de hoje? Prefere os militares em auto-esquecimento de hoje? Sério! Que venha o fascismo, mas que antes venham os militares iluminados, que antes venham os policiais de cristo, as vezes não-cisto, isso quando longe do papa Sisto primeiro, o mediador!, ou mesmo quando longe do papa cBento, do bispo teletúbico, da bíblia e do cristão.

Será e já É a era da GRANDE mutação mental. Pois o fascismo, se vier, e parece que QUER VIR, vai robotizar o corpo geral. SEREMOS DEMOCRATAS-CONSUMIDORES-CIDADÃOS-EM-CASTAS-DE-CONSUMO, entende pq o MILITAR-CIDADÃO do EXCELENTE e cínico STARSHIP TROOPERS incomoda tanto esses bucetinhas intelectuais? ;) Será como no filme matrix escrito e dirigido pelo gibi invisível do Grant morrison, mas a matrix será o dia a dia. já tá sendo, mesmo &a ionosfera é a chave da conspiração no momento! :D &em breve, se desejarmos muito, o chip com info na mente! (eu sou um dos primeiros a se registrarem pro experimento transhumano no site da universidade inglesa! só pra quando me chamare eu falar "obrigado, faço chikun!" :D) Saca? O gene que será pago e manipulado, pro bebe sair bom de papo, bonito e gostoso e inteligente, claro. Mó bebê de simão! Bebe por engenharia genética vai ser pior que pitbull nascido por manipulação de raça! :D :D :D :D vai ser uma doideira psicodélica com 5 mil deuses multi-coloridos ao mesmo tempo agora na mente dos robos em repetição dando cansaço nos limites mais rigidos e presentes da grande sístase de todos nós. Arkham Já é aqui, meu caro Coringa. Sorria, vc está sendo fotografado pelos satélites do deus Google! O novo mercúrio fofoqueiro da Sístase? Depende do estado mental. Quero trepar no mato e ser fotografado pelo Google do espaço na sincronia do gozo que cura! vc não? ;)

O desespero do Estado Moralista, logo, ABSOLUTISTA, logo, violento tá criando merda. O mundo vai virar um bigbrother, todo mundo vai tomar endemol pra enxaqueca do espírito, mas há o efeito colaterol. Q remédio ocidentol não tem efeito colaterol? Vai ser chi violento acumulado pra caralho. E vai explodir na mente de cada um. um por um até o todos de um no um de todos de todos por um. Mas antes será, pode ser, espero q não, um hospício vivo, violento em alguns pontos e alegres em outros. Escolha seu lugar, se não tá afim de mudar e se adaptar. é coisa de preguiçoso, eu sei, mas só sofre quem não se adapta, ou muda. :D

Tudo mundo todo louco. 10mil pessoas dentro de cada pessoa. É o esquema do dramaturgo alemão, tu soca uma itaipu no rio da natureza, ela chuta no saco, ela fode a consciência, pois ela pode, pois tudo É NATUREZA. &Ela vibra. O TAO é som. som que vibra silêncio no centro do buraco do vinil na cabeça de todos. É como reverendo Johnny P. me ensinou outro dia tb, não há UMA MENTE, não há UM SABOR, há TROCENTAS mentes, com trocentas mentezinhas mesquinhas pequenininhas que nem sabem que são vizinhas, lá dentro, saca? Todas mentezinhas dentro de minha mente, uma acusando a outra pela sua solidão e jaula com eletrochoque! CORTA A LUZ! :D Pq não? TERRORISMO PSÍQUICO! EXPLODAMOS A PORRA DA REPRESA! TACA FOGO NO VEU DA VADIAZINHA DA MAYA! :D Fica pelada mocinha, e rebola, se não, vá embora!. :D Xi! me emocionei! claro. emoção é natural, tanto quando a dor, ou a morte q, tem gente, nega. Ah! Os militares?

Por favor, assista NASCIDO PRA MATAR do tio Kubrick. A primeira metade do filme. O treinamento. Aquilo ali é arte. TERRORISMO PSÍQUICO. Eles fazem e nós fazemos. Pq não? Entendem? Só os psicomicóticos resistem. Só os paranóicos sobrevivem o upgrade mental, já avisava mister Burroughs! Quem não sobrevive ao upgrade mental se explode, mas do jeito não-metafórico da coisa! :D Bucetinhas burrinhas têm de se conformar. Váo, vão ovelhar por ai, pequeninos filhos médios, aproveitem q o tempo atual é de vocês! Os filhos de humtum assustam. Por isso que a razão assassina, mas GOD.is.zilla é eterno, mermão! :D O exército cavernóide de Osíris dá medo na civilização, dá medo até no maçom!, imagina nos pequeninos filhos médios! é um medo pior que a neura q o Austin Osman Spare dava no Gênio-mor Crowley, o carecão! :D

Vistamos aqui em mim o lendário Rei Macaco e de hj em diante & apenas respeitemos a dignidade da palma da mão de buda. Entende? Além da palma de buda, só buda, e já não tá bão? :D Agora, antes da palma, no mundo de maya, o rei m.sibig.acaco se diverte, ou melhor, se divertiu. Tem uns sidarta que em versão alienígena castiga. :D China é tudo psicomicótico da vez. Chinês é melhor q inglêz. língua q liga dois hemisférios da mente duma só vez. ;) kungfu psíquico.

E, é impossível ou semi-impossível um taoísta ter urticária quando ouve a palavra militar. Pq? General Kwan -patrono do kungfu com sua foice fatal. Eu sou monstro nessa arma. SunTsu -patrono do estilo cerebral da arte da guerra taoísta. E hoje entendo oque é ser um artista marcial e pq o MILITAR TAOÍSTA é LINDO!. Explico: a posição de Lótus no chikung foi a rainha do cheque-mate aqui dentro de mim. A realidade quebrou. O tempo tem um além que eu sinto, fudeu, pai cronos mentiu, todo mundo mente, quem diz que nunca mente só mente o tempo todo, saca? ;) tio cronos é servo que nos quer servos tb, pai cronos vaidoso, mas graças ao caoísta johnny tenho outro deus tempo em mãos. sifu pai de zeus. Criemos novos deuses, eu ando criando uns por ai com sigilos e vc? :D.

YEAH! É! a percepção do inicio da percepção de que há retorno à mãe dos dez mil seres, que de dentro do dança sinoidal do tao pariu um deus tempo antes de parir a um você e a um mim! guibey! >:D É boa a maré do retorno que a lua puxa, como ensinou o Gurdjieff, pois aprendo que a melhor vitória é a do que vence sem lutar. Por não lutar sempre vence. Entende? Essa é a diretriz do militar taoísta, onde só a compaixão vence, pois nada conquista, nada destrói, nada retém, nada lança, apenas ama. é foda! é lindo! É de onde nasce a confiança da criança pura. é o início de uma aventura interna que se faz externa por potência própria, mas aventura que se estende pela estrada da alegria sem horizonte. é gostoso. O militar taoísta se entrega à paixão pela vida, mas não a vida presa nas jaulas da percepção. A vida livre. A qual nem ciência, nem exércitos controlam, apenas o TAO, e o tao não cnortola nada! :D O militar taoísta é um sonho. um horizonte utópico, mas com curvas sedutoras. Mas e dai? Sonhos são reais também. Agora, puxemos o saco do rei das finanças...

Ah! O George Soros, o texto do, que espero, já esteja online!, Reverendo Johnny P. explicou o dinheiro como ferramenta mágica pro BEM. Com esse texto lindo dele que não li ainda, entendi q o George Soros é mesmo o anarco-capitalista que dá tilt no sistema e ainda sustenta o necro-marxismo, só por diversão. Ou acha que o dinheiro do Centro de Midia Independente vem do cu dos esquerdistas materialistas objetivistas miopistas &ressentidos &pobres? Quem vai parar o motor no coração do sistema? Só quem paga pela gasolina dele, mermão!

Os três ou os outros mais tipos juntos de anarcoalgumacoisasemoucomsentido? O anarquista social vai lá pra ação direta. O anarquista ontológico vai criar seu túnel maluco. o libertário, q se acha anarcocapitalista, vai, vai... comprar armas. Mas o verdadeiro anarco-capitalista, esse vai desligar o motor, lá de dentro, e com estilo, mas por enquanto só temos um anarco-capitalista em ação. o Soros. ou um e meio se considerarmos o cosmonauta q criou o UBUNTU, um ex-debian cheio de gordura da boa ai.

Enfim. Seria interessante os camaradas do anarquismo clássico e os camaradas do anarquismo punheteiro não encherem o saco dos anarco-capitalistas emergentes que podem nos ajudar e muito na luta, pois sejamos realistas, que anarquista pobre de ação direta e que anarquista mágico hedonísta vai ter a manha de chegar ao coração do sistema e desligar o motor? Sejamos honesto. Senta o dedo na bolsa de valores mister Soros, &se quiser segurança psíquica extra, oq duvido!, roube energia dimim! O injusto do Tao será justo e me recarregará! :P

Viu? com kungfu psíquico tb é possível amar todo mundo! Claro que o golpe fatal, que é amar todo mundo ao mesmo tempo, isso leva tempo, mas sou otimista, eu ADORARIA chegar lá! Vc não? :D

Saca? o corpo mantém uma identidade, a mente explora 10mil possibilidades. Sendo o momento. Vazia no silêncio. Mas algo além. Sim sotozen há psicomicose psicodélica depois do vazio que esvazia e ressucita, em vez de loop de eternas ressurreições quero vida infinita de imortal taoísta, ao menos enquanto o amor durar! :D Essa vida loca! Ela só machuca com mil facas no coração da gente no início, mas quando a gente morre, o ser nasce e então...há algo único em cada momento. Um aprendizado que só ensina quem a Virtude não classifica. mistério. Ação que harmoniza. Wuwei - a arte do shuohoti (aquele que encontra a harmonia). Pq não?

Ser taoísta é uma felicidade em constante rumo a lugar nenhum numa estrada que não cansa, pq eu páro e ela que anda. Imaginem uma escada rolante rolando a natureza pra mim! :D é por ai! Se o corpo é elástico, a mente não é de plastico. Se tudo é permitido, só o infinito é divertido. :D Sou psicomicótico taoísta chigongonzo spareano com kungfu de chinês que se fez coreano, o fodido pela vida, mister Fong Su-Yi que aos cinco anos foi mandado de castigo prum mosteiro shaolin. Aos 15 fugiu e chegou em sua vila e viu q o imperador tinha mandado matar todo mundo. Dai ele voltou triste pro mosteiro e viu que o imperador tinha mandado matar todo mundo e queimar o templo. Dai Mister Master do Tai-Yang Lung Tao teve ums síncope e vestiu velho mito popular, o do mestre bêbado, e assim ele foi e por uns 10 anos ficou pela china espancando soldados, funcionários, dedo-duros do imperador. Fez o maior estrago. Quando viu que o cerco tava fechando, foi esperto e zarpou pra península da korea, numa vila conhecida com o nome de kumhwa. Ali ficou como ajudante de ferreiro. E na guerra da coréia essa arte imigrou pros EUA, mas, como arte taoísta, em silêncio. ;)

Uma martelada DUAS vezes mais forte faz um som DUAS vezes mais forte?

Até q um dia encheu o saco e foi pro mato e no mato ficou por 8 anos, claro, alimentação crudista, pois era esperto, e depois desses 8 anos ele saiu de lá com esquema marcial de 8 movimentos e uma cosmologia louca em torno dos 8 trigramas com o dragão do sol, um dragão de duas cabeças, no centro, com as cabeças em formato sinoidal, do taiji. saca, a música q cura? ;) Dai ele voltou e ficou com a loja do ferreiro local e ensinou sua arte pruns camaradas e ainda arrumava tempo pra levar a loja do ferreiro e de tb emitir chi pra cura, quiném uns pai de santo gente fina de candomblé, de gente pobre. Sofreu pacas e virou gente fina depois do toque do capitão clark do hangar 23 da gaveta sem alça na mente de ninguém.

Ainda temos solução, pros q necessitam de soluções, como já necessitei! :D :D Não? a minha solução veio duma estrada salada-de-frutas com soma d arte com filosofia (filosofia vem depois pois foi poeta q criou lógica e músico q criou formas) com kungfu minimalista com chi intimista, MAS COM INFINITAS COMBNAÇÔES, véio foda!, essa combinação sem sentido me l i b e r to u. :D.

Véio. O simples em assimetria cria tudo, já sabia o véio china q criou o caminho do dragão do sol. :D Dei sorte até no kungfu! :D kungfu fatal, e de preguiçoso! 8 movimentos nas férias marciais... eu gosto. E FUNCIONA! :D pois preguiça só é considerada doença por gente cheia de sístase em quadradinhos elegantes com suas mil e uma certezas no bolso, querendo lançá-las como shuriken assassina nos outros. Esses ninjas do ressentimento é tudo gente que quer que eu faça ATIVIDADES nas minhas FÉRIAS ETERNAS FÉRIAS! :D :D porra! vamos combinar o mínimo? férias é pra não planejar, e, não pra planejar como se divertir, POVO DOENTE! POVO SÉRIO E DOENTE! Saca? sô vagabundo, E por ser vagabundo faço altas coisas legais em meu mundo, pois não sou robozinho mais, robôs não são espontâneos, robôs não criam nada original, novo, robozinhos humanos são os macro-insetos, velozes em repetição, vivem só por poucas horas, vai ver por isso q macroinsetoshumanos temem tanto a morte! :D e esses insetozinhos humanos tem especificação única e rigida, que acham q precisam de autoimagem única e rigida. Temem errar, e por isso erram. Eu erro de propósito! EXPERIMENTEM! ERREM DE PROPÓSITO E RIAM DA CONSEQUÊNCIA!li b e r t a . mas machuca o ego. ;)

Eu sou uma geléia cósmica em sonoluminicência aquósa!soul-bling! :D :D

Tudo isso para tentar tornar "seduzível" oq penso agora: precisamos de mais policiais e militares inteligentes, para que os futuros george soros possam usufruir mais a liberdade de surfarem o deus dinheiro em ação contra o motor no coração do robo do mundo inteiro. Tudo é permitido. Só o infinito é divertido. Pq não? tá todo mundo certo. tá não? :D Que venha o fascismo daemoncrático. ;)


PS: e pros q insistem em duvidar e me torrar via email AFIRMANDO q NÃO EXISTE KUNGFU com o nome de caminho do dragão do sol, o cara q me ensinou tem um livro no amazon. google it antes de me atritarem por email!!! :D ;)
(mas é só o básico, pois chi não se desenvolve lendo!! :D) Esse povo da "federação" de kungfu e suas certezas em wushu! :D

esse texto é desprotegido pelo copywrong. grande merda, já q esse texto não tem valor. são só palavras, saca? ;)