Nossa amigo rev.JP, apesar de ser dotado de boa visão – o que bons óculos não fazem – comete erros drásticos em seu último post. Cada qual faz sua escolha, tenha-se dito, e a sua é tão verdadeira quanto a minha, no entanto, isso não me impede de reagir ao movimento de forças que ele fomenta. Infelizmente os óculos quebraram e o céu fechou-se.
É incrível que ao falar negativamente do dinheiro, não enquanto uso cotidiano, mas enquanto função social, gregos e troianos, cristãos ou liberais ateus, esbravejam e enlouquecem como as belas histéricas de Salpêtrière. Não apenas, também agora nos meios undergrounds de estranhas organizações, sejam caoistas ou discordianas, ouvimos o mesmo discurso pró capital.
Certo que não é de se estranhar, quando avaliamos de que maneira o dinheiro age, de que forma temos toda essa necessidade de idolatria do Dinheiro. O Dinheiro tornou-se um Deus, na verdade, nem sequer precisaríamos louvá-lo para tal, desde que nascemos vemos tudo subordinado a esse Deus, que em conjunção com o Deus Trabalho, são os pilares da sociedade em que vivemos. Somos tomados por suas influencias, como uma antiga possessão, como um complexo autônomo invadindo nosso Eu massacrado por influencias propagandísticas. As relações com os objetos são agora medidas pelo seu valor: ter Dinheiro é poder ser um outro, as relações de valor social muitas vezes se estabelecem a partir da quantidade do Dinheiro e, conseqüentemente, de Poder que um sujeito têm. Dessa forma a conclusão drástica que podemos chegar é que o Dinheiro, enquanto sujeito, é um Deus: mas não apenas isso! Ele é um Deus que subordina todos os outros as suas relações: agora nossos Deuses deverão servir de bom grado a esse Deus supremo, quase um criador do céu e da terra: em analogia, dos ricos e dos miseráveis.
Não escolhemos, com tanta propriedade, ser ricos ou pobres: escolhemos apenas parcialmente, e mesmo nessa escolha somos diminuídos pelas escolhas alheias, na medida em que o modelo do sistema baseado no Dinheiro só poder ser o da dualidade: pobres e ricos, patrões e trabalhadores, exploradores e explorados, sujeito e objeto, etc. quer dizer, é um modelo tipicamente cristão: “Deus e o Diabo”. Ai nosso querido Monoteísmo já se transmuta, sem o saber, em Dualismo.
O Dinheiro é como um IHVH, mas ao contrário de IHVH, ele não se coloca como mal ou bom dependendo da situação, ele é como um embusteiro (Wakdjunkaga) a espreita: que se coloca como o Summum Bonum, turvando suas conseqüências não tão boas assim.
Claro que não se trata aqui de falar: desistam do Dinheiro, queimem-no, joguem-no fora. Qualquer idiota que faça isso passará fome e sofrerá conseqüências vastas, em função da negação do Deus supremo. É como os demônios que Buda enfrentou, é como as tentações de Cristo, é preciso vencê-lo e nisso JP tem razão, no entanto, não acredito que devemos alimentá-lo mais do que ele já é alimentado per si. É importante que sustentemos ele, mas tiremos ele de foco, para que possamos deixar outros Deuses, outras Deusas adentrarem esse universo... é preciso ver a alma do mundo, além das relações de Capital.
É incrível que ao falar negativamente do dinheiro, não enquanto uso cotidiano, mas enquanto função social, gregos e troianos, cristãos ou liberais ateus, esbravejam e enlouquecem como as belas histéricas de Salpêtrière. Não apenas, também agora nos meios undergrounds de estranhas organizações, sejam caoistas ou discordianas, ouvimos o mesmo discurso pró capital.
Certo que não é de se estranhar, quando avaliamos de que maneira o dinheiro age, de que forma temos toda essa necessidade de idolatria do Dinheiro. O Dinheiro tornou-se um Deus, na verdade, nem sequer precisaríamos louvá-lo para tal, desde que nascemos vemos tudo subordinado a esse Deus, que em conjunção com o Deus Trabalho, são os pilares da sociedade em que vivemos. Somos tomados por suas influencias, como uma antiga possessão, como um complexo autônomo invadindo nosso Eu massacrado por influencias propagandísticas. As relações com os objetos são agora medidas pelo seu valor: ter Dinheiro é poder ser um outro, as relações de valor social muitas vezes se estabelecem a partir da quantidade do Dinheiro e, conseqüentemente, de Poder que um sujeito têm. Dessa forma a conclusão drástica que podemos chegar é que o Dinheiro, enquanto sujeito, é um Deus: mas não apenas isso! Ele é um Deus que subordina todos os outros as suas relações: agora nossos Deuses deverão servir de bom grado a esse Deus supremo, quase um criador do céu e da terra: em analogia, dos ricos e dos miseráveis.
Não escolhemos, com tanta propriedade, ser ricos ou pobres: escolhemos apenas parcialmente, e mesmo nessa escolha somos diminuídos pelas escolhas alheias, na medida em que o modelo do sistema baseado no Dinheiro só poder ser o da dualidade: pobres e ricos, patrões e trabalhadores, exploradores e explorados, sujeito e objeto, etc. quer dizer, é um modelo tipicamente cristão: “Deus e o Diabo”. Ai nosso querido Monoteísmo já se transmuta, sem o saber, em Dualismo.
O Dinheiro é como um IHVH, mas ao contrário de IHVH, ele não se coloca como mal ou bom dependendo da situação, ele é como um embusteiro (Wakdjunkaga) a espreita: que se coloca como o Summum Bonum, turvando suas conseqüências não tão boas assim.
Claro que não se trata aqui de falar: desistam do Dinheiro, queimem-no, joguem-no fora. Qualquer idiota que faça isso passará fome e sofrerá conseqüências vastas, em função da negação do Deus supremo. É como os demônios que Buda enfrentou, é como as tentações de Cristo, é preciso vencê-lo e nisso JP tem razão, no entanto, não acredito que devemos alimentá-lo mais do que ele já é alimentado per si. É importante que sustentemos ele, mas tiremos ele de foco, para que possamos deixar outros Deuses, outras Deusas adentrarem esse universo... é preciso ver a alma do mundo, além das relações de Capital.
A busca pelo dinheiro é a busca da massa: massificai-vos, assim diz o Dinheiro.
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