Meu professor de inglês, Alex, contou a nós sobre um conselho dado pelo professor de redação dele há muitos anos. Ele disse que, para um texto ficar bom, eram necessários 4 rascunhos: reescrever o texto três vezes para fazer dele o melhor que você consegue.
Meu professor ressaltou o fato de que é um péssimo escritor e que talvez por isso precise dessa técnica. Eu acho que meus textos ficariam melhores depois de uma revisão, mas não gosto de fazer isso nos textos que vão pro blog. Prefiro-os crus, diretos, com pequenas correções quando há algo que atrapalhe a compreensão, e só.
Muitas vezes eu me pego com uma grande inspiração. Numa só noite, escrevo vários posts para o post. A última vez que fiz isso, dez posts saíram assim, em umas três horas, pra serem aproveitados lentamente... Até hoje eles estão rendendo (porque no meio do percurso vai surgindo algo novo mesmo). E mesmo eles lá, guardados, não sofrem modificação, não são revisados, nem reescritos, nem nada. Estão lá porque retratam, sem maquiagens, a estrutura dos meus pensamentos e o modo como escrevo, originalmente, sem liquid paper.
Esse texto, por exemplo, foi direto do Word, CtrlC CtrilV...
2 comentários:
e eu então? os escritos nem escritos são!
devem estar em outra dimensão
O ato de escrever é completamente diferente de um escriba para o outro. Alguns autores passam cinco, dez anos sobre um único livro -- que pode ou não valer todo esse tempo e esforço. Outros escrevem como se fossem possuídos por alguma entidade: uma boinazinha e a mão sobre a fronte e seriam Chicos Xavier literários.
Como boa romântica que sou, tendo a admirar os que produzem sem muita reflexão, os que sentem a dor do parto criativo, agarram o teclado, trincam os dentes e expelem seu trabalho -- que como no caso dos meticulosos, pode ou não ser digno de nota.
Gostei do post. Fica a pertinente citação de Drummond:
"Chego à conclusão de que escritor é aquele que não sabe escrever, pois quem não sabe escreve sem esforço..."
Acenos Erisianos,
--Xochiquetzal.
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