Enquanto ele tirava os gravetos da calça com uma das mãos e acariciava o cão com a outra, seu amigo abria a porta da casa. Ali fora, no quintal, ainda dava de sentir aquele cheiro de fumaça tóxica, da fogueira que haviam feito logo cedinho. Entraram na casa, chegando lá, foram abordados por um comportamento: sentaram-se no sofá da sala e antes que pudessem se aperceber do quão abobados estavam, já estavam com o sintonizador ligado. Como que num lapso de consciência, um transe. Um puft - tandãm.
Sint. p0 - Ano Zero
Repentinamente as portas se abriram, revelando, para surpresa de todos os seres de usual expectativa, que o mundo em que eles viviam era um mundo virtual. O detetive, que enquanto comia um queijo frito e fazia referências escatológicas, relacionando os aspectos úmidos do local, com a quantidade massiva de aleatoriedade que configurava a estrutura geral do local. Local Local Local. Porra. Vamos lá...
Aquilo realmente não lhe parecia certo, aquela porra toda, antes de entrar no local, já previa o pessoal da "limpeza" lhe acusando os queijos, mas no meio daquela merda toda, aquilo seria só mais uma. Apesar de um senso de obrigação moral lho dizer para simpatizar com o local por lhe evitar uma preocupação, outro lhe tomou as rédeas da consciência - que lugar fétido! Aquele cheiro era uma lasanha de vapores de fungos e pequenos animais mortos. Foda-se, não vou continuar assistindo isso. Vou trocar de sintonia.
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Sint. p1 - Ano quase 1
A, liga para sete cantos. Cada um deles, deve se unir a um ligador virtual. Isto. Deixa eu coçar minha cabeça, me dá uma coisa boa. Depois que nós terminarmos de concertar deus, vamos tomar um sorvete lá perto do lago? Se lembra? A, tá certo, era cerveja, e cigarros. Fiz até olhinho pequeno de alegria agora. Risos.
Sete é um bom número. É, porque veja bem, um heptágono, se organizar de forma correta, forma um pingente. Quando ligamos os sete cantos, que estão num plano, com um ponto em z (fora do plano, onde z é alusão ao eixo de referência z, ortogonal ao plano xy - ver geometria 3D no google), onde em z, temos o ponto virtual de ligação, que pode ser uma projeção do ponto alto do heptágono.
Bom, assim que mantemos deus pendurado no pingente da existência. Cara, mal posso acreditar que já estamos terminando este trabalho, será que o bocóla vai pegar a grana com o batata? Se pá vou comprar um chá, e bater um rango top. Comprar uma pizza man.
Bem, poderia supor que, a deixa para lá.
Aquele angulo tá dentro da escala de tolerância, sempre tem um errinho de bouas né man!?
A, um malzinho nessa realidade faz diferença não, sô. Em casa eu tive, e olha só o que eu sou hoje!
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Sint. off
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A janela dos fundos, que ficava na sala, recebia, naquela hora, a luz de um sol já moribundo no dia. E mal abrira seus olhos, foi levado aos pulo, quando o arrevoar abrupto de batidas na porta da frente e nas janelas lhe precipitaram na mente, em forma de um arrevoar de socos que se condensam num peso maciço que impulsiona a outra parte do trampolim.
Risos. Muitos risos. Ele correu, precisava ver esse enxame de arruaceiros, e com um olhar de dardo perfurante, lhos atravessar a essência, lhos tornar caos. E assoprar. Girou a maçaneta, puxou a porta, e ela não veio. Cara de decepção. Janelas, uma por uma - todas impossíveis de abrir. "Hey, olha lá no teto de tudo". Caralho, estavam filmando o desespero dele, estavam divertindo o universo.
Ele sentou-se. Coçou a cabeça, acendeu um cigarro. Se espreguiçou, deitou-se na "cama da sala", abriu uma cerveja, e riu pacaralho. E no teto de tudo, o vídeo era outro: o da reação do mundo.
E enquanto ele ria, a plateia aparecia. Acabou a bateria logo em seguida. Ele acordou seu amigo, e os dois foram dar uma volta de bicicleta, e se viesse a calhar, tomariam um sorvete de verdade lá na venda do italiano.
Sint. p0 - Ano Zero
Repentinamente as portas se abriram, revelando, para surpresa de todos os seres de usual expectativa, que o mundo em que eles viviam era um mundo virtual. O detetive, que enquanto comia um queijo frito e fazia referências escatológicas, relacionando os aspectos úmidos do local, com a quantidade massiva de aleatoriedade que configurava a estrutura geral do local. Local Local Local. Porra. Vamos lá...
Aquilo realmente não lhe parecia certo, aquela porra toda, antes de entrar no local, já previa o pessoal da "limpeza" lhe acusando os queijos, mas no meio daquela merda toda, aquilo seria só mais uma. Apesar de um senso de obrigação moral lho dizer para simpatizar com o local por lhe evitar uma preocupação, outro lhe tomou as rédeas da consciência - que lugar fétido! Aquele cheiro era uma lasanha de vapores de fungos e pequenos animais mortos. Foda-se, não vou continuar assistindo isso. Vou trocar de sintonia.
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Sint. p1 - Ano quase 1
A, liga para sete cantos. Cada um deles, deve se unir a um ligador virtual. Isto. Deixa eu coçar minha cabeça, me dá uma coisa boa. Depois que nós terminarmos de concertar deus, vamos tomar um sorvete lá perto do lago? Se lembra? A, tá certo, era cerveja, e cigarros. Fiz até olhinho pequeno de alegria agora. Risos.
Sete é um bom número. É, porque veja bem, um heptágono, se organizar de forma correta, forma um pingente. Quando ligamos os sete cantos, que estão num plano, com um ponto em z (fora do plano, onde z é alusão ao eixo de referência z, ortogonal ao plano xy - ver geometria 3D no google), onde em z, temos o ponto virtual de ligação, que pode ser uma projeção do ponto alto do heptágono.
Bom, assim que mantemos deus pendurado no pingente da existência. Cara, mal posso acreditar que já estamos terminando este trabalho, será que o bocóla vai pegar a grana com o batata? Se pá vou comprar um chá, e bater um rango top. Comprar uma pizza man.
Bem, poderia supor que, a deixa para lá.
Aquele angulo tá dentro da escala de tolerância, sempre tem um errinho de bouas né man!?
A, um malzinho nessa realidade faz diferença não, sô. Em casa eu tive, e olha só o que eu sou hoje!
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Sint. off
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A janela dos fundos, que ficava na sala, recebia, naquela hora, a luz de um sol já moribundo no dia. E mal abrira seus olhos, foi levado aos pulo, quando o arrevoar abrupto de batidas na porta da frente e nas janelas lhe precipitaram na mente, em forma de um arrevoar de socos que se condensam num peso maciço que impulsiona a outra parte do trampolim.
Risos. Muitos risos. Ele correu, precisava ver esse enxame de arruaceiros, e com um olhar de dardo perfurante, lhos atravessar a essência, lhos tornar caos. E assoprar. Girou a maçaneta, puxou a porta, e ela não veio. Cara de decepção. Janelas, uma por uma - todas impossíveis de abrir. "Hey, olha lá no teto de tudo". Caralho, estavam filmando o desespero dele, estavam divertindo o universo.
Ele sentou-se. Coçou a cabeça, acendeu um cigarro. Se espreguiçou, deitou-se na "cama da sala", abriu uma cerveja, e riu pacaralho. E no teto de tudo, o vídeo era outro: o da reação do mundo.
E enquanto ele ria, a plateia aparecia. Acabou a bateria logo em seguida. Ele acordou seu amigo, e os dois foram dar uma volta de bicicleta, e se viesse a calhar, tomariam um sorvete de verdade lá na venda do italiano.
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