O Livro que vem para revelar todas as Verdades e as relações Discordianas com as Sociedades FNORDIANS.
O Livro que trás as revelações de uma iluzminação mais profunda!
O Livro que trás as revelações reveladoras....
FNORD, mais que um movimento ,e mais um livro discordiano.....
Vejam aqui!!
http://dark-night7.webnode.com/products/fnord-mais-que-um-movimento/
O livro livrado
Tudismocroned Network
#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole
What is #TheGame23?
"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc
Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5
"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker
00AG9603 Dataplex LinKaonia Network
00AG9603 Dataplex
Aaní – Memetized Chaos
#fnordmaze
Hail Galdrux!
Mermeticism and the Post-Truth Mystic
Discordian Babel – a collection of different interpretations on Discordianism
#QuantumSchizophrenia
Neoism/Anti-Neoism/Post-Neoism/Meta-Neoism/Hyper-Neoism
The Omniquery Initiative – How To Save The Universe – an incomplete tutorial
A Call to Weirdness - Operation D.I.S.T.A.N.C.E.
Cosmic Liminality - The Space Between
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Know more, Understand less
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KSTXI Hyper-Surrealist Fnord Agency Portal
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“Welcome to the most ancient conspiracy on the planet. We’ve gone for so long now that we don’t remember what we were doing, but we don’t want to stop because we have nothing better to do.” - Fire Elemental
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quinta-feira, dezembro 25, 2014
sábado, dezembro 20, 2014
quarta-feira, dezembro 17, 2014
0,00001% de FNORD
As palavras virulentas adquirem força perante o abismo do caos (caótico?). Palavras que mesmo sem saber o que significa pode causar danos irreparáveis... Algumas delas nem se pode ver. Uma delas é FNORD!
Essa palavra que invadiu todos os lugares espalhando mensagens desconhecidas foi detectada em um radar militar da Bugária. Não se sabe o porque nem de onde.
A respeito disso, o que se sabe de FNORD meu caro? Difícil questão neh?
"1. Das Trevas veio o oculto para a revelação mundial.
2.
Os anunnaki sabiam desse
momento desde o princípio.
3.
Esses que fingem não saber
sabem da verdadeira arte.
4.
Até os mais velhos já
sabiam.
5.
Com quantos Mindfuck se
cria uma confusão?
6.
Com quantas perguntas se
obtém uma resposta?
7.
Os ratos são feitos para
sujar.
8.
A culpa invade a podridão
do mundo.
9.
O fogo queima cada um que
se arrepende em vão.
10.
O perdão não tem lugar
para o ego.
11.
Depois que as trevas se
dissipam a luz prevalece para queimar a pele dos que não viam a luz.
12.
Esses viveram seu modo
particular.
13.
Nem todos precisam da sua
luz.
14.
Alguns odeia a própria
luz.
15.
Outros procuram luz
exterior.
16.
De um modo geral as asas
são mais asas, são libertadoras de FNORD."
sexta-feira, dezembro 05, 2014
GÊNESE
GÊNESE
1. No princípio, Deus
criou os o caos e a ordem.
2. A o caos estava informe e vazia; a ordem
cobria o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as ondas de probabilidade
quântica.
3. Deus disse: "Faça-se a lulz!"
E o lulz foi feita.
4. Deus viu que o lulz era bom, e separou
o lulz da ordem.
5. Deus chamou à lulz humor, e à ordem
seriedade. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi a primeira piada.
6. Deus disse: "Faça-se um firmamento
entre a discórdia e a confusão, e separe ele umas das outras".
7. Deus fez o firmamento e separou a
discórdia que estavam debaixo da maçã dourada daquelas que estavam procurando.
8. E assim se fez. Deus chamou a maçã
dourada de Sagrado Kaos. Sobreveio os rumores e depois a malícia: foi a segunda
piada.
9. Deus disse: "Que as piadas que
estão debaixo dos caos se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento discordiano."
E assim se fez o discordianismo.
10. Deus viu que era bom.
11. Depois da maça dourada, fez o verme
que nele habitaria. Então chamou o verme de “verme dourado”.
12. Deus disse: "Eis que eu vos dou
toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm
em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento. Eis que vós dais todas
as possibilidades de criação”
13. Deus deu a oportunidade de criação
infinita à sua obra. Deus viu que era bom (por enquanto).
14. Tendo Deus terminado
no vigésimo terceiro dia a obra que tinha feito, desistiu do seu trabalho.
15. Ele abençoou o dia 23 e o consagrou,
porque nesse dia repousara de toda a obra da arte.
16. Tal é a história da criação do todo e
que um dia iria ser consagrado como o Discordianismo.
17. A discórdia propagou sobre o Universo
procurando cada espacinho subquantico inexistente.
18. A criação gerava e gerava o nada para
gerar o tudo confuso na sopa primordial do caos.
19. A confusão estava estagnada nos
anseios de toda criatura que estava por
vir.
20. Os jogos de incoerência era aquilo que
espelhos quebrados iria devolver e as grades que iriam se por sob janelas.
21. Deus proclamou em verbo a sentença:
“Os iluminados sofrerão bug mental”.
22. E ai surgiu o paradoxo.
23. Deus abençoou o Universo em sete
dizendo: “Aquele que consegue se libertar, obterá a iluminação sagrada da
liberdade. Nada neste Universo é absoluto. Nada neste Universo é Verdadeiro.
Tudo é permitido”.
24. E
assim Deus lança o Dado de 23 milhões de lados para o jogo universal do
Universo de sua mente relativa. Deus disse adeus dizendo FNORD.
quarta-feira, dezembro 03, 2014
OS ERRES DO MARROCO DO PLUMAS ORRANTOS O CELERIDAS
Aquilo que vivia dentro do estômago do espelho, era, de acordo com as intuições de um conjunto de instituições neuronais, um macaco. Este macaco, na verdade, não era um macaco. A razão das instituições neuronais discordavam das intuições, pois as mesmas, afirmavam categoricamente que os espelhos não tinham estômago, eles eram manifestações do divino no plano material, e, sendo assim, estava justificada a existência efêmera, temporalmente limitada dos espelhos. Algumas razões discordavam entre si sobre alguns aspectos, e algumas ainda imaginavam que a ideia das intuições não era de todo descartável, apesar de serem erradas quando consideradas integralmente.---------------------------------------------------------------------
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A noite é algo onde muitas coisas acontecem. Com esta idéia a flutuar por dentro de si mesmo, o espectro rolante sequestrador de mentes se desviava dos flashes de falso rosnar (cujo o reflexo embrulha e paralisa o objeto que tocou, num mecanismo virtual de motivação real inerente ao sistema). As mentes e seus nervos históricos, devidamente desfigurados (numa mutação que os faziam se sentir configurados), ocupavam o espaço aos arredores do grande muro, que projetava uma sombra gigantesca e imponente ao longo do quintal de mentes.
Dentro da sombra, todas as mentes eram institucionalizadas pelo sistema internacional de esculturas de nervos e ferramentas de compensação, onde eram transformadas num objeto pesado e quase inanimado, espremido numa pequena esfera à uns três metros da superfície trevosa, onde cada mente tinha sobre si um espelho, e nenhuma delas tinha consciência plena disso, pois nunca viveram efetivamente na superfície, e mesmo que chegassem lá, estariam muito longe da selva, que é onde se descobre o que torna as mentes cônscias de si mesmas. O muro era apenas uma parte do controlador de mundo, que por sua vez era parte do que compunha a satisfação do grande dono. O grande dono era um macaco poderoso, do tipo de macaco que não gostava de coisa de macaco, mas sabia muito bem como elas funcionavam, e como se fazia para mexer com elas e montar um robô macaco. Foi assim que ele chegou onde chegou, após descobrir que os macacos tinham dentro de si os galhos interiores, por onde eles buscavam, através, do passado, pela banana dourada. Ao não gostar de macacos, o grande macaco passou a enxergar os macacos de um novo ponto de vista, um de onde foi possível perceber que os galhos interiores só ganhavam cor e sentido depois de os macacos verem e viverem sobre os galhos do exterior, e tudo quanto era macaquice se podia resumir em uma composição da ação da banana dourada e da ação da casca da banana. Estava em tudo, nos olhos do tigre, nos besouros da árvore, na coceira na cabeça, no galho frouxo, no cipó que não era cipó, nos gases do pai macaco e em Itapecerica da Serra. No antes, no agora e no pé de cupuritana-acupurana (na verdade isso era uma rolha, mas na verdade, a rolha não está na boca da garrafa, nem nas barbas do ancião, o que a torna um pé e meia, ou ainda, um pé de cupuritana-acupurana). No por vir, no por do sol, no por que. No que de queijo, no que de que? "¡OVO!" disse um sombra gigantesca por trás das nuvens. Neste momento um ovo caiu dos céus de algodão, destruindo a nação de bactérias que se preparavam para virar algozes de uma formiga que havia perdido uma pata ao cair do topo de uma árvore alta o suficiente. As bactérias, incapazes de ouvir o fim do sermão, por estarem mortas, jamais poderam ver o MARROCO, que ficou chocado e então voou, defecando eventualmente sobre os formigueiros e sobre as bactérias, entre um alpiste e uma maçã.
Na cozinha da escola de Jurimão, (que apesar de nunca ter existido -cozinha, escola e Jurimão- ensinava todas as coisas a plantarem Jurimão dentro da palavra coisa, que por sua vez iria se abrir, para que as flores de Jurimão continuassem não existindo violentamente, abrindo cortes em tudo que a palavra coisa estivesse contida), havia um papel, que ao haver, houve por 563,42479012 minutos (e mais uns quebradinhos), que ao findarem, quebraram esta inVerdade: o papel está na cozinha da escola de Jurimão. Pela janela podia-se quebrar nozes, e também, ver o vento a arrevirar as folhas de outono. O Voar Do Marroco. O papel, avoado.
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A noite é algo onde muitas coisas acontecem. Com esta idéia a flutuar por dentro de si mesmo, o espectro rolante sequestrador de mentes se desviava dos flashes de falso rosnar (cujo o reflexo embrulha e paralisa o objeto que tocou, num mecanismo virtual de motivação real inerente ao sistema). As mentes e seus nervos históricos, devidamente desfigurados (numa mutação que os faziam se sentir configurados), ocupavam o espaço aos arredores do grande muro, que projetava uma sombra gigantesca e imponente ao longo do quintal de mentes.
Dentro da sombra, todas as mentes eram institucionalizadas pelo sistema internacional de esculturas de nervos e ferramentas de compensação, onde eram transformadas num objeto pesado e quase inanimado, espremido numa pequena esfera à uns três metros da superfície trevosa, onde cada mente tinha sobre si um espelho, e nenhuma delas tinha consciência plena disso, pois nunca viveram efetivamente na superfície, e mesmo que chegassem lá, estariam muito longe da selva, que é onde se descobre o que torna as mentes cônscias de si mesmas. O muro era apenas uma parte do controlador de mundo, que por sua vez era parte do que compunha a satisfação do grande dono. O grande dono era um macaco poderoso, do tipo de macaco que não gostava de coisa de macaco, mas sabia muito bem como elas funcionavam, e como se fazia para mexer com elas e montar um robô macaco. Foi assim que ele chegou onde chegou, após descobrir que os macacos tinham dentro de si os galhos interiores, por onde eles buscavam, através, do passado, pela banana dourada. Ao não gostar de macacos, o grande macaco passou a enxergar os macacos de um novo ponto de vista, um de onde foi possível perceber que os galhos interiores só ganhavam cor e sentido depois de os macacos verem e viverem sobre os galhos do exterior, e tudo quanto era macaquice se podia resumir em uma composição da ação da banana dourada e da ação da casca da banana. Estava em tudo, nos olhos do tigre, nos besouros da árvore, na coceira na cabeça, no galho frouxo, no cipó que não era cipó, nos gases do pai macaco e em Itapecerica da Serra. No antes, no agora e no pé de cupuritana-acupurana (na verdade isso era uma rolha, mas na verdade, a rolha não está na boca da garrafa, nem nas barbas do ancião, o que a torna um pé e meia, ou ainda, um pé de cupuritana-acupurana). No por vir, no por do sol, no por que. No que de queijo, no que de que? "¡OVO!" disse um sombra gigantesca por trás das nuvens. Neste momento um ovo caiu dos céus de algodão, destruindo a nação de bactérias que se preparavam para virar algozes de uma formiga que havia perdido uma pata ao cair do topo de uma árvore alta o suficiente. As bactérias, incapazes de ouvir o fim do sermão, por estarem mortas, jamais poderam ver o MARROCO, que ficou chocado e então voou, defecando eventualmente sobre os formigueiros e sobre as bactérias, entre um alpiste e uma maçã.
Na cozinha da escola de Jurimão, (que apesar de nunca ter existido -cozinha, escola e Jurimão- ensinava todas as coisas a plantarem Jurimão dentro da palavra coisa, que por sua vez iria se abrir, para que as flores de Jurimão continuassem não existindo violentamente, abrindo cortes em tudo que a palavra coisa estivesse contida), havia um papel, que ao haver, houve por 563,42479012 minutos (e mais uns quebradinhos), que ao findarem, quebraram esta inVerdade: o papel está na cozinha da escola de Jurimão. Pela janela podia-se quebrar nozes, e também, ver o vento a arrevirar as folhas de outono. O Voar Do Marroco. O papel, avoado.
segunda-feira, dezembro 01, 2014
DISCORDIANOS FAMOSOS
O discordianismo é mais antigo que
muitas religiões. Na verdade ele foi a primeira de todas! Sim, a primeira. Eva
recebeu a maça de Samael, a cobra e ali estava a Deusa Éris causando discórdia.
Eva levou à Adão onde ambos caíram na trolagem da Deusa.
Depois de séculos passando quase em
branco, o Discordianismo teve o primeiro Discordiano denominado BIDIDA GADA, que foi um sumério da Suméria. Seu nome significa
Cerveja mijada (BID-DiDA, variações, cerveja cacada/defecada) o jovem (GADA,
jovem, pequeno). Esse foi o iluminado primeiro que compreendeu e descompreendeu
em seguida após entender. Bidida viveu até morrer.
Depois de Bidida se teve notícia apenas
na Grécia antiga, onde a deusa foi disseminada e leiloada por mercadores da
Babilônia pós-moderna. A maça dourada teve sua origem ali, bem ali mesmo. Mas
foi feita de prata porque o ourives não tinha ouro para a confecção, logo a
primeira maçã dourada era falsa. Alguns especulam que teria sido feito por um
devoto que estava querendo enviar uma mensagem pelo tempo.
Na Grécia os Discordianos foram enchendo
os teatros. Um Discordiano naquela época era filósofo também. Grandes
pensadores estavam entre eles, Pitágoras foi um. Descobriu as bases da
matemática e estabeleceu a lei numérica, onde diz que tudo é número. As
equivalências de Éris em número foi descoberto por Pitágoras.
O próximo discordiano foi Isaac Newton.
Descobriu a lei da gravidade com um insight enviada pela glândula pineal. Éris
com sua maça divertida iluminou o menino de vinte e tantos anos. Precoce,
Newton logo se converteu em Discordiano e promoveu um clube para discordianos e
converteu mais alguns de seus colegas. Nessa época ele fingia que estudava para
pregar a palavra da Deusa e assim ser iluminado outras vezes, como quando
desenvolveu o cálculo (derivadas e integrais). Sua rivalidade com os Iluminati
(Robert Hook, presidente da Royal Society) fez dele inimigos mortais. Depois
que assumiu a presidência conseguiu
proclamar a palavra FNORD em seus círculos. Há um documento perdido, que foi
achado, que conta que seus estudos alquímicos era em busca da larva dourada.
Talvez a figura mais conhecida da época
medieval, além dos reis, seja o bobo da corte. Estes eram discordianos que
pregavam o Humor aos povos disseminando a palavra FNORD pelos quatro cantos do
mundo. O bobo da corte foi uma figura importante para o processo evolutivo do
Discordianismo. O mais famoso bobo da corte foi o Bobo Da Corte chamado Bobo da
Corte.
Hoje em dia muitos discordianos vivem
tranquilamente (quase) com sua religião devotada à Deusa. São artistas,
cientistas, loucos entre outros. Muitos são e não sabem. Hoje os Discordianos
estão mais unidos e lutam pela revolução humorística e espalham a discórdia e
confusão pelos quatro cantos. Escrevem coisas falsas parecendo verdades para
confundir os que leem por isso a ultima lei discordiana é: não acredite no que você lê.
A discordiana mais famosa dos tempos
modernos é a Narcisa. Sua conduta é de extrema discordianista. Sua mente
confusa espelhando a confusão faz dela iluminada.
Todas as religiões estão contidas nela e
ela é a única suprema de todos. Somos todos um só e só todos somos. Ave Éris,
Hail Éris, a discórdia não pára.
Dark Night
Twitter:
@Dark_one_Night
terça-feira, novembro 25, 2014
A LENDA DO COME COME
Surgiu muito antes do tempo existir, essa lenda
trata do come come. O que é o come come? É um ser que come. O que ele come? De
tudo. Até você se não se cuidar.
Ele agitava o cosmo com sua identidade suprema. Ele
comia de tudo. Um dia estava cansado de comer o que ele queria e resolveu criar
coisas novas para comer. Ele criou um universo novo!
Bolou tudo no banheiro, durante sete dias projetou
um universo para ele comer posteriormente e então pôs em prática.
Quando ele havia terminado tudo ele podia comer o
que quisesse! Coisas novas para ele comer. O come come foi feliz por anus,
quero dizer, anos. Ele comeu os dinossauros e depois de se cansar ele os
destruiu... Fez os humanos, comeu uma humana da qual seu filho posteriormente
reclamou herança que lhe era por direito. Bem... O que ele conseguiu foi uma
cru...Bem!
Continuando a história (que deve ter irritado muita
gente) acaba por aqui.
O que se sabe disso é que me chamarão de idiota para
cima! Mas é a lenda do come come.
Parece que ele virou o PAC MAN depois.
Na real eu não sei.
?
sábado, novembro 22, 2014
LIVRO DE WABBAJACK
Parece que Éris tinha um amante...(Hmmm Safadinha!)
Os boatos que rolam por ai é que ela andava de mãos dadas com Wabbajack, o Deus Daédrico da Loucura.
Será que os dois fizeram "secsu"?
Confira!
LIVRO DE WABBAJACK
FNORD
FNORD
FNORD
SE QUISER FAZER...ENTÃO FAÇA!!
DISCÓRDIA ABSOLUTA
Simplesmente quando sento aqui e me deixo
fluir na viagem da glândula pineal (sem drogas, ok?!) me sinto apto de ser um
pregador do caosoismo que é o meu discordianismo alternativo. Na verdade tem
nada de diferente, apenas sigo minha cabala.
A Deusa foi generosa em me dar um pônei
no último natal! Fiquei feliz. Seu pelo é branco e dois meses depois nasceu um
chifre no meio da testa dele e virou então um unicórnio... Seria o unicórnio o
cruzamento de um pônei com uma fada?
Quando escrevo coisas aleatórias eu movo
a matriz das probabilidades e indo ao fundo do âmago suprarrenal das orcas
assassinas em busca da criação suprema dos deuses!
A ordem é uma bagunça! Sempre desarrumando
e de novo até chegar na desordem! A ordem é instável. A estabilidade é o caos!
Ouçam surdos da montanha, ouçam as formigas urinarem (eu queria escrever
mijarem, mas o corretor do Word aconselhou mudar) em seus olhos manchados de
preto para te cegarem. Cegam para que você não veja a verdade diante de seus
olhos. Sim!
Chica na balaia é a vó que vende
miçanga. Tenho epifanias de ideias com discordianismo. O que as pessoas não
sabem é que essa filosofia erisiana catalisa ideias passando diretamente pela razão.
Ao ler um texto aparentemente desanexo, pode afetar uma rede de neurônios
levando respostas aos seus questionamentos por insights!
Não sei se a piscina está quente, ontem
eu fui ao bar da esquina pedir bolacha e me disseram que a igreja abre só as 10am
de domingo. Seria isso um sinal de Deus? No céu tem pão?
As minhocas fazem buracos porque o tempo
é relativo... Deixe me expressar melhor. Nada é absoluto neste universo. Nem
mesmo as palavras que foram impressas em mimeógrafos no passado do tempo que se
passou.
Estou escrevendo esse texto tão sóbrio
quanto a máquina de sexo do andar de cima. Semana passada eles chamaram o
síndico por causa disso.
Bem! Resumo da ópera. Tudo foi dito,
nada se entende, portanto, se quiser fazer... faça!
#Fnord, #DançaDaMetralhaMaluca
#Discórdia
Discórdia, a semente do
questionamento dos sete universos.
Reino animal é o reino
de carne podre
Reino vegetal é o reino
de Vegeta
Reino mineral é o reino
do sexo selvagem
quinta-feira, novembro 20, 2014
O ENCANTO DO NÚMERO SETE
Que número belo esse! Olha o sagrado deste número. Há sete camadas eletrônicas no átomo, as propriedades se repetem a cada sete átomos na tabela periódica, há sete cores distinguível no arco-íris, há uma infinidade de números antes e depois dele, mas ele está ali, no meio dos infinitos.
O Sete é um número primo. Seu quadrado é 49, que somando 4 + 9 dá 13 que é outro número primo. A família é grande e parece que o sete não quer ter filhos.
Para tudo que eu coloco os olhos eu vejo ele lá. Os sete círculos do pecado capital e os 7 curandeiros da ordem Horrin. Às vezes penso que ele não existe, um fruto da minha imaginação...
Dos números 666 podemos encontrar o número 7. Pegue o 666, subtraia um, o número único que representa o absoluto, e divida por 95, o número insignificante, temos quem? Exatamente! Ele! O número sete (7, VII). O sete está associado à visão. O mantra para se ter uma visão boa é SETE. Diga: SEEEEEETEEEEE. Repita várias vezes ao dia para o efeito desejado. É associado pois seu número em romano é VII. Vi com mais entonação contínua do i.
Se eu pudesse comer o sete eu comeria, teria uma noite de amor carinhoso e terminaria em um amor selvagem e depois voltava no carinho. Assim por sete vezes. O sete está ligado Venus, a Deusa do amor. Ah Venus... Lembro-me de ti nua ainda!
Não é a toa que “carinho” possui 7 letras. Outras palavras que contém sete letras:
1- Marinha
2- Caninha
3- Cachaça
4- Caralho
5- Vaginas
6- Lágrima
7- Setenta
Todo ciclo começa e termina em sete. O cinco está dentro do sete, mas o sete não está dentro do cinco. Deveria mudar a reposta sagrada de Cinco toneladas de linho para sete kg de algodão. Mas o cinco é o número do Caos, infelizmente. O pentagrama o evoca e invoca. O sete evoca todas as entidades planetárias e Deuses do Olimpo! Um a zero para o sete.
Retirado de Porão de Éris que foi tirado de uma cabala que ainda não existe
Retirado de Porão de Éris que foi tirado de uma cabala que ainda não existe
domingo, novembro 02, 2014
EU LI ISSO NA SOPA DE LETRINHAS DA DEUSA
POEMAS DO GIGI
Na lua de mostarda
Uma mancha na
camisa azul se fez
Uma menina coitada
A caminha se desfez
Nada compara a sua
mente
Pois de repente percebeu
Quando viu que sua
voz mente
Ela então
adoeceu....
Cavalos
saltitantes.
AS PERNAS DELAS SÃO MAIORES QUE SUA CABEÇA
Todos headbanguer, vão colher o
metal nas plantas da discórdia. Todos aqueles que quiserem sonhar em ser o
mestre, deve ter em mente o exemplo, a referência em maestria. Sigam-me. Mas
não no twitter, por que isso eu não tenho.
Os alunos de engenharia discordam que o leite integral emagrece, ele
engorda. Depende da vaca também, se for
magra até que não...
A LOUCURA (Não, a Lou não cura nada)
Estava eu comendo meu assado de calabresa quando de repente me senti sugado em um buraco negro.
Fui parar em uma dimensão desconhecida. Lá era tudo rosa e tocava músicas do Franz Ferdinand. Não havia árvores e nem água. Apenas um céu rosa com chão rosa e pôneis malditos peidando arco-íris. Um ser veio e me entregou um pergaminho da qual o conteúdo está logo abaixo:
Fui parar em uma dimensão desconhecida. Lá era tudo rosa e tocava músicas do Franz Ferdinand. Não havia árvores e nem água. Apenas um céu rosa com chão rosa e pôneis malditos peidando arco-íris. Um ser veio e me entregou um pergaminho da qual o conteúdo está logo abaixo:
A
LOUCURA
1. Esses
laços cor de rosa que amarram as cabeças dos que pensam.
2. Pobres
coitados! São atormentados por seu próprio destino.
3. Oh
Deus! Me perdoe por amar.
4. Esse
ódio dentro de mim me perturba!
5. É
como se tivesse leões comendo o meu ego!
6. Me
deixe em paz! Essa loucura precisa terminar.
7. É
o direito lutando contra o esquerdo e o esquerdo conta o direito.
8. É
a razão contra o amor e o amor contra a razão.
9. Quem
está certo?
10. Preciso
de respostas...
11. Vou
até o infinito para tal.
12. É
por isso que o amor deve estar de baixo da vontade.
13. Loucura
é negar.
Depois de pegar o pergaminho eu não lembro como sai de lá. Voltei imediatamente ao meu assado de calabresa com um rolo de papiro cor de rosa com o selo da maça dourada...
domingo, outubro 26, 2014
Era uma vez, Bergamota.
Era uma vez, uma
ilha tomada e comandada por lhamas. Nenhuma delas escovava os dentes, pois não
achavam necessário. Cada qual tinha seu par de bengalas e seu colete cervical,
e agora a moda era usar um chiclete mascado na ponta do nariz.
Um dia, uma delas resolveu sair da ilha. As
outras lhamas pensaram: “Mas que absurdo, azeitonas não têm caroço!” e isso
deixava a lhama que saiu, muito triste. Ela sabia que teria de aceitar as
consequências de sua escolha agora que estava sozinha. A sociedade das lhamas
enojava todas as que saiam da ilha, e não aceitava de forma alguma que qualquer
uma delas retornasse. Bergamota, a lhama viajante, se foi pra todo sempre e as
outras ficaram para trás jogando xadrez, tomando chá com baratas e fincando
cabeças humanas em estacas. Enfim, sendo felizes.
Agora Bergamota
estava só, com apenas um capacete de queijo entre as orelhas e uns três
biscoitos de alho poró no bolso. “É bastante dinheiro, dará para duas semanas
ou mais”, pensou ela.
O rumor foi
espalhado pelos besouros: “Mas como essa desgraça dessa lhama saiu da ilha,
sendo que é popularmente sabido que nenhuma delas sabe nadar e que a todas lhe
faltam polegares opositores para construir barcos?”. A resposta eu lhes dou:
Saiu voando! Não é isso que as lhamas fazem, ora bolas?
Ela voou durante
três dias enquanto a luz diurna banhava o mar de groselha, os vales de pudim,
os picos de sorvete de baunilha e a floresta de chaves-de-fenda. Sempre
procurava abrigo quando a noite chegava. Sabia desde que seu primeiro tufo de
pelos lhe preenchera as costa, que a noite era das criaturas libertinas, vis e
sádicas que se drogavam com luzes artificiais e promoviam bacanais
estroboscópios.
Enfim, ela chegou ao
continente e foi morar dentro de uma caneca espaçosa na cidade de Câncer, que
era bem parecida com Peste Bubônica, mas tinha mais galões de oxigênio (o que
era de certo modo mais legal). Se estabelecer lá foi bem mais difícil do que o
esperado. O biscoito de alho poró, não era a moeda corrente no continente. Lá
eles usavam miçangas-multicoloridas. Na casa de câmbio, seus três biscoitos
deram para apenas uma miçanga dourada, que foi gasta aos poucos, mas que não
durou muito tempo. Como consequência da falta de planejamento financeiro, tomaram-lhe
a caneca com uma ordem de despejo e ela foi parar na sarjeta (guardem bem essa
lição, crianças).
Logo ela estava no
sujo mundo das luminárias entorpecentes.
Aprendeu que, com um
pouco de influência na comunidade sub mundana, podia se encontrar luminárias de
todo tipo. Cada qual com seu efeito. A famigerada luminária-de-mesa-de-consultório-odontológico era de longe a mais
devastadora, e por isso, a mais popular. E a preferida de Bergamota, que
trocando favores, um dia conseguiu ter sua própria.
Quem passava pelas
imundas ruas daquele lugar, podia facilmente vê-la atirada ao chão pedindo por
uma tomada onde pudesse ligar sua luminária por alguns minutos. Alguns dizem
que houve uma vez em que ela se deixou aproveitar por um gafanhoto (tudo porque
ele lhe havia concedido dois dias ininterruptos de tomada liberada). Outros
dizem que vez ou outra, era possível vê-la acompanhada por uma nuvem de
vaga-lumes conhecidos por cobrarem um preço camarada.
A vida de Bergamota
se resumiu à libertinagem por durante muito tempo. Um dia, após ter de recorrer
desesperadamente à luz stand-by de um
VHS abandonado, ela se deu conta: “Puxa vida! Azeitonas não têm caroço!”.
Foi uma caminhada
difícil para sair do mundo das luzes artificiais. Ela viu que precisava de
ajuda e se juntou ao grupo de apoio Irmãos da Escuridão, qual lema era: “O Sol
é nosso irmão, na noite só haverá escuridão”. Lá ela aprendeu a controlar seus
impulsos e a se acostumar novamente com a luz diurna.
O tempo passou e
finalmente Bergamota se curou de seu vício. Agora era uma lhama renovada, com
novos planos. Resolveu que abriria uma cafeteria onde venderia jujubas e nada
mais. Afinal, era uma cafeteria.
Agora que sabia como
administrar suas miçangas, começou o pequeno negócio numa casinha na árvore. Tudo
teria de ser feito usando salto alto. As jujubas são muito sensíveis.
Era um dia de
trabalho comum, os clientes iam e vinham da cafeteria e deixavam lá suas
preciosas miçangas. Bergamota se sentia muito bem, mas de repente ela escutou
um sussurro. Não, não era um sussurro... Era um vento de memórias. Ah...
como ela chorou! Chorou um rio, porque naquele momento tirou um fio de barbante
magenta de trás das orelhas e se lembrou do Abacaxi que tinha conhecido uns
três fósforos atrás (e nossa, como os fósforos passam rápido!). Lembrava como
se fosse ontem. Foi numa festa de Nossa Senhora Das Impressoras Desfalecidas
que ela tinha o visto pela primeira vez. Ele fazia parte de uma trupe de
artistas nômades e os dois pensaram até em fugir juntos, mas Bergamota era
muito nova, e sua mãe ainda era viva. Logo ela descobriu e proibiu a filha de
ir. O Abacaxi jurou que a reencontraria um dia, não importava onde ela
estivesse.
Coincidentemente, o
Abacaxi se lembrara dela também naquele mesmo instante. Mas depois de tantos
pães de queijo e gotas de chuva, era difícil saber se valia a pena tentar
reencontrar aquela lhama biruta.
Os dias se passaram
como se passa tinta numa parede de lodo. Os negócios iam de vento em popa, e a
cafeteria agora ficava numa imensa construção inflável. Tudo ia muito bem, mas
Bergamota ainda se pegava recordando do Abacaxi vez ou outra. Quando isso
acontecia, as jujubas ficavam inquietas e chorosas.
Numa manhã de sol
forte, a lhama começou a sentir calafrios. Alguma coisa estava errada, algo
iria acontecer. Ela teve vontade de pegar o primeiro louva-deus automático que
passasse, e sair dali tão rápido quanto um espirro de tuberculose, mas não podia.
Algo a prendia em Câncer. De uns tempos pra cá, afim de tentar se esquecer do
Abacaxi, Bergamota passou a aceitar os gracejos de uma certa Almofada-de-Alfinetes
muito gentil e poética. Ela não poderia simplesmente assoprar os alfinetes e
esperar que tudo ficasse bem.
Do outro lado da
história, o abacaxi também sentiu calafrios, mas ao contrário de Bergamota,
tomou um vidro inteiro de Decisão
Concreta. A bebida mal lhe caiu no estômago e ele já sabia o que fazer.
Pegou seu barriu flutuante e saiu da ilha dos abacaxis, cruzando os sete edredons
aguados da insanidade e enfrentando muita névoa amarga no trajeto. Mesmo assim,
continuava sem nem pensar em voltar. “Vale a pena” - ele dizia a si mesmo- “eu
preciso dar um oi e umas amêndoas a ela. Se não fizer isso, prefiro ir pro
alcaçuz que me parta e crepitar em suas chamas eternas”.
No continente,
Bergamota já não podia mais se aguentar. Alguma coisa estava acontecendo, ela
sabia. Ela se sentia angustiada e seu coração tinha virado uma uva-passa. A
Almofada-de-Alfinetes não era boba e percebeu o vazamento de melancolia na
lhama. Chamou-a para uma conversa e a companheira lhe revelou tudo. A almofada
foi benevolente e Bergamota até se surpreendeu com a compreensão dela. De um
modo desconhecido para as duas, elas sempre tiveram certeza, assim como A e Y
são ESTE, de aquele dia chegaria. Era uma questão de cordas vocais até tudo
acontecer. Resolveram que iriam se separar.
Dalí em diante,
Bergamota foi a mesma, mas mudou de cor. Não mais queria aquele castanho
pálido, precisava de mudanças, se sentia diferente. Agora usava branco com
pintinhas pretas, a mesma cor que usava quando conheceu o Abacaxi. Pensava nele
todos os dias agora, e vez ou outra perguntava aqui ou ali, se não tinham visto
um Abacaxi.
Após meses de
viagem, o Abacaxi finalmente chegou ao continente e foi logo atrás de algo que
fosse uma pista do paradeiro de sua lhama querida. Algo lhe dizia que ela não
estava mais na ilha das lhamas, pois então só poderia estar ali. Mas antes de
tudo, precisava repor suas energias.
Parado debaixo da
sombra de uma árvore para descansar suas coroa de folhas, ele pensou: “Jujubas
me cairiam bem agora. Onde será que encontro uma cafeteria?”. O pensamento saiu
voando e foi parar no balcão de uma sapataria que funcionava bem ali, numa
casinha na copa daquela árvore. O Cavalete-de-Pintura, que era o sapateiro, viu
o pensamento entrar pela janela e parar em seu balcão. O leu e saiu à janela
para procurar quem havia pensado naquilo. Viu então o Abacaxi ali em baixo da
árvore.
-Oi! Você por acaso
pensou numa cafeteria, meu rapaz?
O Abacaxi tomado de
surpresa olhou para cima e viu o Cavalete esperando que ele lhe desse uma
resposta.
-Sim, fui eu, sim
Senhor!
O sapateiro então
lhe disse que ali naquele lugar onde era sua sapataria, no passado havia
funcionado uma cafeteria, que agora tinha mudado seu endereço para a colina
seguinte.
-Não é muito longe,
você consegue chegar lá sem se cansar muito- disse o sapateiro.
-Obrigado pela
ajuda!- disse o Abacaxi e se foi andando na direção da colina seguinte. Não
teve dificuldade em achar a cafeteria e logo que a avistou, saiu correndo e abriu
as condolências do lugar, que rangeram lamuriosas de suas dobradiças
enferrujadas.
Já quase
desfalecido, ele pediu um punhado de jujubas de limão. As jujubas lhe foram
entregues e ele viu como eram boas e suculentas.
-Oh, pela Deusa
Maior, de quem são as mãos que cuidam tão bem dessas jujubas? – Ele em voz alta
exclamou.
- São minhas-
Bergamota respondeu assim que saia esbaforida de sua sala de preparo das
jujubas. Reconhecera a voz de seu estimado Abacaxi e saíra correndo para
constatar com seus olhos, o que seus ouvidos não queriam acreditar.
O susto foi TÃO
GIGANTESCAMENTE GRANDE que se você procurar bem, ainda conseguirá achar uma de
suas pintas rolando por ai. Aquilo era real? Como podia? Desafiava todas as
leis aerodinâmicas das fiadeiras originais! Não era possível !
Eles ficaram se
olhando profundamente por muitos botões (e por profundamente eu quero dizer BEM
profundamente. Como um buraco daqui até a terra das malignas fendas
atemporais). E depois desses incontáveis minutos, eles se aproximaram um do
outro e...
Trrrrriiiiiiiiiiimmmmm!!!!
Ouviram? ...Parece-me
a sirene do fim.
O QUE?! QUEM VOCÊ
PENSA QUE É PRA TERMINAR ESSA HISTÓRIA AQUI? NÃO! ONDE VOCÊ VAI?! VOLTE A
ESCREVER SUA LOUCA!
ESPERE!
VOLTE!!
ESPERE!!! PRENDAM
ESSA MULHER!
sábado, outubro 18, 2014
Um texto que estou postando aqui porque a Julia me enviou e estou postando, sem o consentimento da mesma, já que sou vidaloka
Se o mundo
inteiro parasse agora, e todas as pessoas dentro dele parassem
também, eu iria sair andando por aí. Roubaria um carro e iria para
um museu. O museu imperial de Petrópolis seria perfeito.
Adentrar-me-ia
nas dependências reais e me vestiria com um dos vestidos expostos.
Entraria numa das carruagens e logo depois sairia, me tornando uma
imperatriz cansada da longa viagem. Desceria os degraus do veículo,
ajudada por um homem invisível, e me dirigiria ao escritório mais
próximo. Nele, me sentaria à mesa de reuniões e teria uma
enfadonha conversa de gabinete com todos os que jazem mortos.
- O que fazer com
a falta de amor do povo, milady?
- Dê-os brioche!
Depois sairia
usando só as roupas de baixo, pegaria meu carro e iria ás compras.
Entraria numa casa qualquer que estivesse com a porta aberta e fosse
bonita o bastante por fora. Os habitantes estáticos me olhariam com
espanto e eu os imaginaria dizer:
- Absurdo dos
absurdos! A Imperatriz está seminua!
Em troca, eu
responderia:
-Vocês,
criaturinhas vis e imaginárias, deem-me seus alimentos mais frescos.
Encontraria a
cozinha e me abasteceria de cenouras, batatas, um pequeno pezinho de
repolho, muitas maçãs, damascos e nozes (Ora, ora! Uma família bem
abonada. Que sorte a minha). Voltaria abraçando tudo com certa
dificuldade, agradeceria de todo coração os nojentos habitantes,
guardaria as coisas no carro e assaltaria uma bela padaria.
Utilizando de um
par de cenouras letais, subiria no balcão e diria à atendente que
me vendesse a preços absurdos todos os pães e bolos mais
suculentos.
- Vossa Majestade
por acaso está fora de si? – Ela imaginariamente diria.
- Claro que não,
ensaio de imbecilidade, não vê claramente qual é o meu plano?
Entrei aqui assaltante, sairei daqui perfeita vítima.
Ela então,
tomada por clareza, colocaria tudo de mais delicioso dentro de uma
grande cesta. Eu, ainda em cima do balcão, roubaria astutamente uma
balinha de café.
Com cesta em mãos
e a balinha entre os dentes, sairia de lá me sentindo transtornada.
Imaginem vocês, 8 reais por um pão de queijo de ontem.
Rapidamente
picaria a mula de volta ao meu palácio. Mandaria as obedientes
cozinheiras prepararem um delicioso cozido de legumes. Eu seria cada
uma delas em turnos alternados e brigaria muito entre mim.
- Não sabes que
deves tampar as panelas pra que a água dentro delas ferva mais
rápido?
- Claro que sei,
mas prefiro exercitar minha paciência.
Do outro lado da
cozinha (é uma cozinha verdadeiramente grande essa):
- O que faz aí
parada com essa colher de pau?
- Pretendia matar
esta varejeira.
- Nada disso, vá
logo avisar a majestosíssima imperatriz que o cozido está pronto.
Com tudo em ordem
na cozinha, me dirigiria aos meus aposentos a fim de esperar que uma
de minhas competentes cozinheiras me chamasse para a ceia.
Surpresa minha!
Mal me deito e já escuto a batida na porta:
-Vossa
Magnificência, o cozido está pronto.
Aprumada e
devidamente calçada com um par de fabulosas pantufas felpudas quais
os visitantes são obrigados a usar, sairia deslizando no soalho.
Guiada pelo cheiro de comida, chegaria à mesa de jantar.
Cumprimentaria toda a parentada insuportável e me escusaria por uns
instantes (falha minha, esqueci de botar a mesa).
Me sentaria
novamente, agora com a mesa posta, dizendo:
- Perdoem-me,
estou um pouco indisposta.
- Onde estão
suas roupas?
Era só o que me
faltava, a tia imaginária mais insuportável resolveu dar-me o ar de
sua graça.
- Não vê que é
verão, velha medonha? Não me aguentava mais debaixo de tantas
anáguas.
- Oh! Indolente
ingrata! Me recuso a cear o mesmo que ti!
- Velha mal
criada e cega! Não vês que teu prato não existe? Não há comida
alguma aí! Nem mesmo estás a minha frente!
Ignorando a
presença de todos os inexistentes, sairia marchando duro com meu
delicioso prato de cozido em mãos. Sentar-me-ia no chão da sala de
música e tomaria minha ceia fazendo barulho.
- “Shlrup”
tomara que se engasgue, velha maldita “shlrup”!
Depois de ter me
saciado, e sem que percebesse, cairia no sono ali mesmo no chão.
Dormiria por horas a fio e teria os mais diversos sonhos e pesadelos.
Por fim, acordaria à noitinha e me surpreenderia com as horas que se
passaram sem que eu as visse passar.
Me sentaria de
frente ao cravo e tentaria tocar uma sonata.
- Como são
pesadas as teclas... E como magros são meus dedos...
Tentaria outra
coisa no lugar, mas...:
- Oh,
infelicidade minha. A harpa é demasiado grande para mim.
Desconsolada,
sairia a passos largos até o jardim. Que beleza é um jardim à
noite e oh! Quem eu vejo!
- Se não é o
pior de meus inimigos!
- Se não é a
mais bela de minhas inimigas!
- Marquês das
Terras da Sanidade...
- Imperatriz
Suprema da Corte...
Depois de breves
cumprimentos e devidas reverências, começaríamos a travar uma
violenta guerra de dedões. Longos minutos se passariam e no fim de
minhas forças eu o venceria gloriosamente.
- Mais uma vez o
venci!
- Sinto-me
pisoteado por uma manada de elefantes...
- O convido para
um chá, para que se possa recuperar as forças, e depois rogo para
que não voltes mais a andar em minhas dependências.
- Sim, Vossa
Benevolência.
Cansada e um
pouco ferida da bravia luta, eu iria diretamente para um longo banho.
Graciosamente
limpa e com novas roupas de baixo, demandaria que meu café da noite
fosse servido na biblioteca onde eu estaria nas próximas horas.
Sairia então correndo para a cozinha e seria novamente as
cozinheiras competentes e imaginárias.
- Sirva uma poção
de nozes com damascos nessa travessa. Ande já! A Imperatriz já está
esperando!
- Não posso,
sinto muito... a varejeira que tentei matar mais cedo chamou sua
horda e encheu de vermes minhas mãos. Estou condenada a perder as
duas!
- Pobre criança!
Todas nós
ficaríamos desoladas e eu choraria de desespero por aquela pobre
alma. Lentamente recuperaria o fôlego e levaria as travessas para a
biblioteca imperial, assim como pedido.
- O café está
servido, Vossa Majestade.
- Muito
obrigada... O que aconteceu? Por que estás tão triste?
- É a criada,
Minha Senhora. As moscas atacaram suas mãos e lhe encheram de
vermes.
- Que tragédia!
E após pensar um
pouco, teria uma ideia realmente genial:
- Tive uma ideia
realmente genial!
- Sim, Vossa
Majestade?
- Amputem as mãos
da criada e lhe ponham no lugar uma pá e uma tesoura de jardinagem.
De hoje em diante ela será chefe responsável pelo jardim.
- Vou correndo
dar a boa nova, Vossa Benevolência! Garanto que a criada
regozijar-se-á de tanta alegria.
Após a saída da
criada, eu tomaria meu café e alcançaria o livro mais próximo. “Um
Conto breve Sobre A Realidade”. Felicidade a minha, o livro se
leria sozinho. Poderia continuar meu café sem precisar virar-lhe as
páginas.
- Capítulo um: –
diria ele – A história da menina biruta.
- Bom começo. –
diria eu.
- Obrigado. –
diria ele, e continuaria – Numa sala de estar de uma simples casa
de classe média, se encontrava uma menina-moça que escrevinhava em
seu aparelho computador.
- O que ela
escrevinhava? – Eu perguntaria.
E então ele
responderia:
- Ela
escrevinhava seus pensamentos sobre como seria se o mundo inteiro
parasse e só ela tivesse o poder de se mover.
- Não gosto
dessa história, mude!
Mas ao fim de
minha frase, eu perderia meus movimentos e o livro continuaria sua
terrível falácia:
- Ela nem ao
menos desconfiava que do lado de fora, uma equipe bem treinada de
enfermeiros esperava o sinal do médico para que entrassem e lhe
pusessem uma camisa de força.
- Maldito seja
Marquês da Sanidade! Infiltrou um livro enfeitiçado em minha
biblioteca! Pare! Por favor, eu peço que pare! Eu imploro que pare!
- Tarde demais,
mocinha! – o livro diria e de dentro de suas páginas, grossas
ataduras de algodão sairiam e prenderiam meus finos braços.
Não consigo lhes
dizer mais o que acontece depois, amigos. Meus movimentos agora são
limitados e, amaldiçoada que sou, mal consigo digitar o que penso.
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