Aquilo que vivia dentro do estômago do espelho, era, de acordo com as intuições de um conjunto de instituições neuronais, um macaco. Este macaco, na verdade, não era um macaco. A razão das instituições neuronais discordavam das intuições, pois as mesmas, afirmavam categoricamente que os espelhos não tinham estômago, eles eram manifestações do divino no plano material, e, sendo assim, estava justificada a existência efêmera, temporalmente limitada dos espelhos. Algumas razões discordavam entre si sobre alguns aspectos, e algumas ainda imaginavam que a ideia das intuições não era de todo descartável, apesar de serem erradas quando consideradas integralmente.---------------------------------------------------------------------
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A noite é algo onde muitas coisas acontecem. Com esta idéia a flutuar por dentro de si mesmo, o espectro rolante sequestrador de mentes se desviava dos flashes de falso rosnar (cujo o reflexo embrulha e paralisa o objeto que tocou, num mecanismo virtual de motivação real inerente ao sistema). As mentes e seus nervos históricos, devidamente desfigurados (numa mutação que os faziam se sentir configurados), ocupavam o espaço aos arredores do grande muro, que projetava uma sombra gigantesca e imponente ao longo do quintal de mentes.
Dentro da sombra, todas as mentes eram institucionalizadas pelo sistema internacional de esculturas de nervos e ferramentas de compensação, onde eram transformadas num objeto pesado e quase inanimado, espremido numa pequena esfera à uns três metros da superfície trevosa, onde cada mente tinha sobre si um espelho, e nenhuma delas tinha consciência plena disso, pois nunca viveram efetivamente na superfície, e mesmo que chegassem lá, estariam muito longe da selva, que é onde se descobre o que torna as mentes cônscias de si mesmas. O muro era apenas uma parte do controlador de mundo, que por sua vez era parte do que compunha a satisfação do grande dono. O grande dono era um macaco poderoso, do tipo de macaco que não gostava de coisa de macaco, mas sabia muito bem como elas funcionavam, e como se fazia para mexer com elas e montar um robô macaco. Foi assim que ele chegou onde chegou, após descobrir que os macacos tinham dentro de si os galhos interiores, por onde eles buscavam, através, do passado, pela banana dourada. Ao não gostar de macacos, o grande macaco passou a enxergar os macacos de um novo ponto de vista, um de onde foi possível perceber que os galhos interiores só ganhavam cor e sentido depois de os macacos verem e viverem sobre os galhos do exterior, e tudo quanto era macaquice se podia resumir em uma composição da ação da banana dourada e da ação da casca da banana. Estava em tudo, nos olhos do tigre, nos besouros da árvore, na coceira na cabeça, no galho frouxo, no cipó que não era cipó, nos gases do pai macaco e em Itapecerica da Serra. No antes, no agora e no pé de cupuritana-acupurana (na verdade isso era uma rolha, mas na verdade, a rolha não está na boca da garrafa, nem nas barbas do ancião, o que a torna um pé e meia, ou ainda, um pé de cupuritana-acupurana). No por vir, no por do sol, no por que. No que de queijo, no que de que? "¡OVO!" disse um sombra gigantesca por trás das nuvens. Neste momento um ovo caiu dos céus de algodão, destruindo a nação de bactérias que se preparavam para virar algozes de uma formiga que havia perdido uma pata ao cair do topo de uma árvore alta o suficiente. As bactérias, incapazes de ouvir o fim do sermão, por estarem mortas, jamais poderam ver o MARROCO, que ficou chocado e então voou, defecando eventualmente sobre os formigueiros e sobre as bactérias, entre um alpiste e uma maçã.
Na cozinha da escola de Jurimão, (que apesar de nunca ter existido -cozinha, escola e Jurimão- ensinava todas as coisas a plantarem Jurimão dentro da palavra coisa, que por sua vez iria se abrir, para que as flores de Jurimão continuassem não existindo violentamente, abrindo cortes em tudo que a palavra coisa estivesse contida), havia um papel, que ao haver, houve por 563,42479012 minutos (e mais uns quebradinhos), que ao findarem, quebraram esta inVerdade: o papel está na cozinha da escola de Jurimão. Pela janela podia-se quebrar nozes, e também, ver o vento a arrevirar as folhas de outono. O Voar Do Marroco. O papel, avoado.
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A noite é algo onde muitas coisas acontecem. Com esta idéia a flutuar por dentro de si mesmo, o espectro rolante sequestrador de mentes se desviava dos flashes de falso rosnar (cujo o reflexo embrulha e paralisa o objeto que tocou, num mecanismo virtual de motivação real inerente ao sistema). As mentes e seus nervos históricos, devidamente desfigurados (numa mutação que os faziam se sentir configurados), ocupavam o espaço aos arredores do grande muro, que projetava uma sombra gigantesca e imponente ao longo do quintal de mentes.
Dentro da sombra, todas as mentes eram institucionalizadas pelo sistema internacional de esculturas de nervos e ferramentas de compensação, onde eram transformadas num objeto pesado e quase inanimado, espremido numa pequena esfera à uns três metros da superfície trevosa, onde cada mente tinha sobre si um espelho, e nenhuma delas tinha consciência plena disso, pois nunca viveram efetivamente na superfície, e mesmo que chegassem lá, estariam muito longe da selva, que é onde se descobre o que torna as mentes cônscias de si mesmas. O muro era apenas uma parte do controlador de mundo, que por sua vez era parte do que compunha a satisfação do grande dono. O grande dono era um macaco poderoso, do tipo de macaco que não gostava de coisa de macaco, mas sabia muito bem como elas funcionavam, e como se fazia para mexer com elas e montar um robô macaco. Foi assim que ele chegou onde chegou, após descobrir que os macacos tinham dentro de si os galhos interiores, por onde eles buscavam, através, do passado, pela banana dourada. Ao não gostar de macacos, o grande macaco passou a enxergar os macacos de um novo ponto de vista, um de onde foi possível perceber que os galhos interiores só ganhavam cor e sentido depois de os macacos verem e viverem sobre os galhos do exterior, e tudo quanto era macaquice se podia resumir em uma composição da ação da banana dourada e da ação da casca da banana. Estava em tudo, nos olhos do tigre, nos besouros da árvore, na coceira na cabeça, no galho frouxo, no cipó que não era cipó, nos gases do pai macaco e em Itapecerica da Serra. No antes, no agora e no pé de cupuritana-acupurana (na verdade isso era uma rolha, mas na verdade, a rolha não está na boca da garrafa, nem nas barbas do ancião, o que a torna um pé e meia, ou ainda, um pé de cupuritana-acupurana). No por vir, no por do sol, no por que. No que de queijo, no que de que? "¡OVO!" disse um sombra gigantesca por trás das nuvens. Neste momento um ovo caiu dos céus de algodão, destruindo a nação de bactérias que se preparavam para virar algozes de uma formiga que havia perdido uma pata ao cair do topo de uma árvore alta o suficiente. As bactérias, incapazes de ouvir o fim do sermão, por estarem mortas, jamais poderam ver o MARROCO, que ficou chocado e então voou, defecando eventualmente sobre os formigueiros e sobre as bactérias, entre um alpiste e uma maçã.
Na cozinha da escola de Jurimão, (que apesar de nunca ter existido -cozinha, escola e Jurimão- ensinava todas as coisas a plantarem Jurimão dentro da palavra coisa, que por sua vez iria se abrir, para que as flores de Jurimão continuassem não existindo violentamente, abrindo cortes em tudo que a palavra coisa estivesse contida), havia um papel, que ao haver, houve por 563,42479012 minutos (e mais uns quebradinhos), que ao findarem, quebraram esta inVerdade: o papel está na cozinha da escola de Jurimão. Pela janela podia-se quebrar nozes, e também, ver o vento a arrevirar as folhas de outono. O Voar Do Marroco. O papel, avoado.
Um comentário:
Como ninguém comenta nada, vou quebrar essa barreira com o cajado de Wabbajack e dizer que este post é de total original. Tanto é que suponho que a imagem também seja! Isso é uma obra digna de uma arte! Ou uma obra de arte digna... Tanto faz.
Dark Night
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