#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole





What is #TheGame23?

"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc


Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5

"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker





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quinta-feira, dezembro 21, 2017

Estás fudido

por Frater Láska

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Santa Babalon, eles diriam.... Éris!

Texto Sagrado encontrado em uma caverna na Ilha Figi em 1768, dizem as más línguas que ele é canalizado por Éris, nossa Linda Deusa da Discórdia.

"Jhonny era um cara frio, não namorava ninguém, não saia de casa com amigos, sua companhia era uma Longneck de Glacial toda sexta e sábado, durante as noites o mesmo admirava as famílias comendo e os amigos bebendo em bares da bohemia de uma cidade do interior de algum lugar com morros e matos.

Jhonny gostava de sexo, mas só possuía uma conta no Brazzers em HD e uns contatinhos no msn em época de webcam, ele saia toda noite iludido achando que ia enfiar a piroca em algum lugar, mas o mesmo só conseguia chamar atenção de travestis que usavam crack nas praças ao redor dos bares e de senhores de idade comerciantes de pipoca que ficavam na praça vendendo para as crianças.

Jhonny não aguentava mais essa vida, pensando em desistir, ele foi até a loja de discos e comprou um vinil da Anitta, aonde ouviu e seus ouvidos sangraram até meia noite, dando esse horario, um demônio invadiu seu corpo e falou: ESTOUREI TEU TÍMPANO SE FODE AI LOCÃO!!!

Jhonny já desesperado com seus ouvidos pingando vermelho igual aquele molho do tomate que tem um elefante verde na lata saiu correndo puto da vida por que seu suicidio não foi completado, o mesmo foi até os travestis que deram mole pra ele na praça e resolveu fumar uma pedra de crack, ele já tirou uma seda do bolso mas um travesti chamado ronaldo pegou um copo de guaracamp de acerola que parecia ter sido usado mais de 23 vezes e falou: AQUI É BRABO!

Jhonny sem mais perspectiva nenhuma da vida isqueirou sua pedra de crack no copo e quando tragou a fumaça negra sagrada, o mesmo caiu pra trás por 5.5.5 segundos, levantou e foi direto em direção há um muro com paredes pichadas, o mesmo se apoiou em pilastras ali perto para tentar acalmar a mente da tragada da fumaça mágica, ronaldo galudão de pedra foi lá tentar arrumar uma gozada, chegou no ouvido de jhonny e sussurrou: você é um gato, jhonny na onda da fumaça sagrada disse: MIAU, ronaldo não entendeu e ficou boladão, e logo falou: você é uma vaca! jhonny iluminado pela fumaça sagrada lhe disse: MU!

Automaticamente depois dessas palavras sagradas naquelas pilastras pichadas por sigilos da DKMU e entre o aroma de urina de mendigos que só bebem corote, Éris apareceu entre uma poça de urina e uma seringa quebrada, os ventos que sopravam dos seus cabelos eram tão puros que os saquinhos de pó de 5 voavam como penas de cisnei, todos muito encantados com a beleza e o perfume de éris falaram: VAMOS FUDER!

Éris como sempre muito plena falou: vocês já não estão com as vidas fudidas?

Depois desse choque de realidade, os saquinhos de drogas já no chão, a urina já fedendo de novo e um mendigo ao lado morrendo de overdose, os 2 foram resolver suas vidas, hoje Jhonny é milhonário e tem uma família digna, Ronaldo é dragqueen na Alemanha e casou com um empresário chamado Astolfo Alface.

Por mais que estejam fudidos e queiram transar, olhe pra bunda da sua vida e veja se não estás fudido! - Éris"

 S.'.I.'.K.'.D.'.E.'.M.'. Sociedade da Igreja do Kaos e da Discórdia, Éris Manda

 K007
23!
5!

quinta-feira, junho 01, 2017

Ainda, não.

-por favor: ouça e veja e sinta-
-acho que você não entendeu muito bem este aspecto roxo-câmara-de-refrigeração manifesto desde meus lábios até meu dedão menor da perna mais longa, não é mesmo?-
-por favor-
Silêncio.
As sombras triangulares dançavam sob triângulos de galhos, num quadro improvisado por alguma coisa que se encontra no campo das marretas e dos arietes. O que sobrara da parede, por sua vez, parecia ser objeto de testes, designado assim por um enxame de mofos pesquisadores de alguma instituição cósmica de pesquisa de campo - ou ali os ventos e pássaros e insetos vinham de longe, dali e uns dos outros, e os mofos, mofando, acabaram iniciando aquilo ali. O vento e a umidade certamente não assustaram as criaturas que desenham onde podem, das quais, uma talvez possa ter previsto o que acontecia agora, e aproveitando o bom estado de seu caco de tijolo se pos rápida e avidamente a deixar sua mensagem para esta ocasião tão original e inspiradora, que elegante e humildemente se prostrava no palco da inexistência, onde as coisas existem, ou fingem muito bem, ainda.

quinta-feira, abril 13, 2017

A circunferência que havia chego na ilha na noite anterior, onde foi recepcionada pelos moradores da vila que já previam a chegada da mesma, acordou. Ao notar que sua primeira notação do dia não ocorrera, se transformou numa circunferência curiosa, e buscando por uma resposta, olhava para dentro de si. A vila dos lápis, naquela manhã, descansava. Durante a festa de comemoração da invenção da grande serra, via-se, espalhados pela superfície das arvores, os lápis recém nascidos. Desde a fundação da vila, aquilo nunca havia ocorrido, e nunca antes os lápis se preocuparam com os insetos a lhos perseguir, a fim de se alimentar dos brotos que passaram a se projetar para fora do lápis, formando galhos. Nos fins de tarde, espalhados pela praça, e na casa de familiares, os lápis trocavam uns com os outros informações acerca dos novos lápis-broto, tentando entender as implicações e as causas, escrevendo na história da vila um novo ambiente onírico, onde coisas como "A Maldição da Serra Dentada" e "A Deixa do Vendedor de Repelentes" buscavam o caminho para sair do imaginário e criar raizes no panorama da vila. Na época eu era apenas um um fio de silício que havia ficado preso na pata de um libélula, que na tentativa de se livrar do incomodo causado pela minha estadia ali acabou por perder 4/5 das asas, e não fosse a atração eletromagnética, eu mesmo teria saído, pois a ultima vez que fiquei preso em um inseto, fui abocanhado por um pássaro, de onde só pude sair depois de ele ter morrido, apodrecido e se tornado poeira. O sol não era comum naquela época do ano, e este dado não correspondia a verdade do orvalho, que se integrava na cachoeira para os céus enquanto se acumulava no rio fora da curva.
O líder da vila era um crayon verde musgo, e este, apesar de não ser feito de madeira, também era palco de transformação, sob uma cortina de fungos.
-Estou sem o meu centro!- disse a circunferência, apontando a causa de sua notação não ocorrida. Um lápis, reconhecendo o certo ar da circunferência, notou que algo à surpreendia, e tentando descobrir, surpreendeu-se com o que acontecia no outro lado da rua, pois bem, naquele instante, um gato corria pelos arredores da vila, atrás da sombra de um corvo. Um lápis-broto, logo a frente da sombra. Instalou-se na vila, uma apreensão, fazendo vibrar as mãos da natureza do medo sobre o papel da história da vila. Dentre a nação dos lápis, já se sabia de longa data, mais longa que o próprio idioma, que os corvos eram animais perigosos se não fossem devidamente treinados. Eram demasiado inteligentes e naturalmente avessos a qualquer coisa diferente, ou outras formas de vidas: mas não atacavam enquanto lhos interessasse. Haviam rumores de vilas inteiras que foram dizimadas pela ação de um único corvo, que usava de truques sofisticados para pegar lápis por lápis. Outros, usavam verdadeiras armadilhas, usando iscas de uma forma elaborada, para pegar muitos de apenas uma vez. Alguns eram tolos, e eram abatidos antes que conseguissem pensar num plano. Outros, aprendiam a contribuir, e alguns eram inteligentes, e ao mesmo tempo, abobados, pois davam em troca dos nossos bens, muito mais do que precisávamos, e indiscutivelmente não merecíamos. Mas respeitamos o senso de valor do corvo. Até mesmo por que nos convém, mas será que é honesto ele não saber?
Bem, eu assumo que ele saiba. Até mesmo porque nós não fazíamos a menor ideia do nosso significado para ele. Alguns tempos depois, essa dúvida, acabou gerando uma vontade de recompensa tão grande, que todos começaram a pensar que o Corvo era um Deus. Ai, tivemos o primeiro grande colapso, gerando frequências de degeneração social, pois nossas vidas tranquilas, e antes, relativamente segura dos corvos, começaram a confundir, o perigo que o animal representava, com o senso de obrigação moral que lhos ligava aos animais: era uma ação primariamente defensiva, e então, uma relação de simbiose entre as raças, o que poderia lhas tornar amigas, talvez. Mas essas perguntas silenciosas, como que sombras sobre um mundo algoz, ocupava o tempo e a o senso de decisão dos lápis, e assim, começava a recuar para além do agora, a riqueza e a beleza da interação entre os lápis e os corvos, trazendo o agora, para uma vestimenta de fatos aos quais os lápis começaram a enxergarem no corvo uma bomba relógio, e, CARALHO! - naquele momento, o corvo pousou logo afrente de lápis broto! E o gato, pulou por cima d'ambos.
Algumas pontas se quebraram, e, como que um trovão sobre uma novena, foi a docilidade da cena sobre o ímpeto de horror dos lápis expectadores - que desesperados, já haviam pulado de seus respectivos lugares, como se fossem afugentar o que tanto temiam. O pequeno lápis, demonstrava, com inspiradora assertividade nos modos, como podia ser bom um corvo e um gato, se você soubesse educa-los. O garoto tirava um inseto de suas costas, o qual ele havia impedido de sugar-lhe o néctar, e o segurava com uma das mãos, e na outra, ficava com um pedaço de noz (era o objeto que ele queria em troca), fazendo um jogo de manipulação espacial, ele aprendeu a manipular a atenção do animal, de uma tal forma, que ele conseguiu relacionar a proximidade do inseto e da noz, dando o inseto logo depois de comer a noz, depois, usava o inseto de longe para o corvo perceber a noz, e então, depois de comer a noz, entregava o inseto, logo em seguida, tentou ensinar para o corvo que ele podia usar a noz para conseguir o inseto. Foi aumentando cada vez mais, e então para compensar, aumentou o número de insetos, e número de noz. Aos poucos foi dando tempo para o corvo, sem gerar estresse. E ali estavam, neste meio tempo o lápis o ensinou o corvo a receber uma espécie de carinho como sinal de aprovação - ele não tinha certeza o que isto significava para o corvo, mas certamente um pouco de proximidade seria seguro! E o corvo também o ensinou muita coisa "através da qual nós nos compensamos" pensava o jovem lápis. "E tudo de maneira saudável. Esse gato é um amigo, ele gosta de mim porque eu posso deixar marcas em lugares. Ele me dá uns negócio massa que ele encontra em troca de umas marcações aqui e ali".
O âmbito dos ares diferentes da circunferência não foi notado, e a mesma nem se quer notou o que havia ocorrido ali fora, um evento histórico que significava uma nova era para espécie, ela estava compenetrada na sua bolha de descentralização.

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"E esta foi a minha história."
Disse o camundongo por dentre o guardanapo, que assim como seus companheiros de almoço, usava para limpar-se. "Esta cenoura estava uma maravilha!" "Sim!" concordaram e saíram, cada um para um lado, subiram por uma parede, percorreram o forro e sumiram por lugares que apenas eles conhecem.

O pingo e a poça.





-Ali.
Olhou. Confusão. -Nessa pocinha de barro?
Sorriu. -Isso!



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Pouco antes
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A chuva cessa. As arvores e coisas secam pouco-a-pouco com a gravidade, fricção de ar e vibrações. Vibrações. Vez ou outra uma seca abruptamente e outras não tem tempo de ficarem secas, pois pinga mais nelas do que pingam delas para o além. -Só agora que você chega?- apontando para o tapete encharcado. -Pois é... mas...- aviva-se com algo. -Ahm? que foi?- Perto de uma das extremidades do tapete havia uma protuberância paralelepipédica. Coisa recém-notada pelo recém-chegado, que tão logo foi notada, fez com que o velhinho que estava limpando seu cachimbo deixasse seu ofício de lado e caminhasse até a cena. -Que foi ai? Ah, não me digam que acharam o meu tabaco mais gostoso?- olham-se, num olhar de quebra-cabeças, onde pedaços de sem-jeito e pedaços de compaixão natural se entrelaçam em pedaços de agonia com pedaços de curiosidade. E rapidamente piscam: -Oh, não...- como um vento que espalha. O velhinho sorri um riso triste, se vira num sinal de quase-fazer-o-que e volta para seu cachimbo, parando antes num baú, de onde tira um pacote de tabaco qualquer. 2 á 3 e então 3 á 2 novamente. Olhava o velhinho enquanto voltava para onde estavam -...mas então, vamos ver o que é isso?- perguntou para o recém-chegado, que não estava ali. Apenas o tapete, só que agora, além de encharcado, dobrado pelo descuido e pela pressa. Ela se vira, e ele corria, de costas para ela, segurando alguma coisa ao peito. Quando por fim, chegou naquela poça...








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terça-feira, janeiro 31, 2017