Sinos da rua é um cântico sagrado de Qerhet, o bardo do caos.
Foi composta nos confins nucleares do universo, no atómo da realidade, aonde repousa o pensamento
onipresente que move galaxias e microbios.
O pensamento onipresente transmite as notas dessa canção sublinarmente na carne da materia, solidificando os impetos caoticos de Qerhet no sonho longo que é o universo.
Qerhet tem essa canção como seu magnum opus e feitico mais potente. A criou juntando todas suas composições anteriores, que incluiam poemas pinturas e músicas.
Qerhet a tocou arrancando notas de uma harpa magica, cuja as cordas foram feitas a partir das ondas do mar primórdial do Nun.
Akhamitet, a sacerdotisa egipcia de Qerhet, foi a mortal que a ouviu por mais tempo, tendo inúmeras visões, epifanias, e mudanças de comportamento drásticas por conta disso.
O trecho ouvido por Akhamitet possuia a essência e imagem do próprio caos, e tinha como fim erradicar significados e própositos pré estabelecidos, deixando espaço para criação.
Por conta de um paradoxo ontológico causado pela relação da apofenia mistica da sacerdotisa com incidentes temporais não lineares no Egito, Qerhet se camuflou por detrás da egregora mundana das companias de gás do século XXI, colocando sutilmente referencias a sua existência pré cósmica no marketing e atos gerais dessas empresas.
O famoso jingle da compania brasileira de distribuição de gás, Ultragaz, cujo nome é ''Sinos da Rua'' possuiu um trecho infimo do que Akhamitet ouvia em suas meditações.
Esse trecho esta em uma frêquencia infra-sônica que não pode ser ouvida por nenhuma entidade tridimensional, mas que pode ser notada de forma relativa, causando um misto de reações contraditórias dependendo do ouvinte.
A canção de Qerhet esta também presente em outras músicas de gás, sendo porém o mesmo trecho em frequencia infra-sônica.
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